TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O ERP E MRP

Por:   •  15/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.441 Palavras (10 Páginas)  •  120 Visualizações

Página 1 de 10

SISTEMAS MRP E ERP

Acadêmica: Sabrina Dambrós Sarturi


Tutor externo: Lauri Nora

        

RESUMO

As empresas atualmente buscam agilidade nos processos de produção. O controle de estoques associado à ferramenta MRP (Material Requirement Planning) constitui um fator determinante para a redução de custos e consequentemente a maximização dos lucros de uma organização. Esta ferramenta é facilitadora dos procedimentos de compra e de recebimento para que sejam executadas com exatidão.  Para atingir ponto ideal de emissão de ordens de compra, aliado à entrega pontual da matéria-prima é o principal obstáculo a ser vencido. Representando uma ferramenta de tecnologia da informação, os sistemas ERP (Planejamento de recursos empresariais), visam o aprimoramento do desempenho organizacional como um todo. Oferecem maior integração e padronização dos processos e atividades dos departamentos utilizando técnicas modernas, permitindo maior fluxo de informação e respostas rápidas ao mercado. Visando aprofundar os estudos desta ferramenta, este trabalho irá analisar seus impactos sobre a lucratividade das empresas e demonstrar uma análise sobre o funcionamento de um sistema integrado de gestão.

Palavras-chave: MRP. Controle planejamento. ERP. Sistema integrado de Gestão. Módulos.

1. INTRODUÇÃO

         As organizações que querem sobreviver no mercado, devem buscar incessantemente por custos menores e redução dos desperdícios, o que se tornou praticamente obrigação para as organizações, pois a concorrência global teve um aumento significativo nos últimos tempos. Com as grandes transformações no cenário econômico, político e social, os ramos administrativos das empresas estão mudando radicalmente as estratégias e avaliações de produção. Além de redução de preço e custo, o produto/serviço deve vir acompanhado de qualidade, rapidez e confiabilidade. 

Para obter uma demanda crescente de consumidores passou-se a entender que são necessários novos produtos, inovadores, com flexibilidade do processo. Com isso, consequentemente cresce a responsabilidade sobre a administração sobre o alto fluxo de materiais. O PCP (Planejamento de Controle e Produção), para atender essas transformações de forma ágil e ampla, cada vez mais está sendo aprimorado, para assim poder suprir todas as necessidades externas e internas da empresa. Ao sistema de planejamento e controle de produção, tornaram-se comuns as cadeias de suprimentos. Para o sucesso de qualquer organização é fundamental o gerenciamento dessas cadeias. Uma programação da produção bem planejada é uma condição importante para que esse planejamento seja eficaz. Para isso surgiram novos sistemas e ferramentas, tais como: Manufacturing Resources Planning– MRP; Enterprise Resource Planning–ERP; Just in Time–JIT; e Kanban, entre outros, que visam aumentar a capacidade produtiva e operacional. A fim de adaptarem-se estrategicamente às variações do mercado e as novas oportunidades, o PCP deve ser flexível a ponto de utilizar todos os métodos disponíveis.

O presente trabalho tem como objetivo principal realizar uma conceituação sobre os Sistemas MRP e ERP, através de um levantamento bibliográfico. Analisar seus impactos sobre a lucratividade das empresas e demonstrar uma análise sobre o funcionamento de um sistema integrado de gestão.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SISTEMA MRP

O MRP original data dos anos 60, o qual significa Material Requirements Planning (agora podendo ser chamado de MRPI). O software MRP é um sistema de informações computadorizado, desenvolvido especificamente para auxiliar as empresas na administração de estoques com base em sua demanda dependente e programar pedidos de reposição (HEIDRICH, 2005). O MRP é ideal para a empresa que tem como objetivos estratégicos prioritários o cumprimento de prazos e a redução de estoques (FERNANDES, 2009), sendo possível determinar as necessidades dos materiais que serão utilizados na fabricação de um produto (PEREIRA et al., 2016).

Nos anos 80, o sistema e o conceito do planejamento das necessidades de materiais foram expandidos e integrados a outras partes da empresa e o MRP evolui para o MRP II (Manufacturing Resources Planning), uma extensão do antigo sistema para o chão de fábrica e o gerenciamento da distribuição das atividades. O MRPII é usado para o planejamento e monitoramento de todos os recursos de uma empresa de manufatura. A principal diferença entre o MRPI e MRPII é que o MRP orienta as decisões sobre o que, quanto e quando produzir e comprar, enquanto que o MRPII engloba também as decisões de como produzir (JESUS; OLIVEIRA, 2007).

A lógica do MRP é bem simples. Ela é baseada na estrutura dos diversos produtos, onde cada um possui uma lista de materiais que o compõem e nos cálculos das necessidades de materiais em um determinado momento, tanto comprados, quanto fabricados, para que sejam cumpridos os programas de entrega, com o mínimo de estoque possível (FERNANDES, 2009). As propostas principais de um sistema MRP são controlar o nível de estoque, planejar as prioridades de operação para os itens e planejar a capacidade de modo a abastecer o sistema de produção. A base filosófica do MRP é “ter materiais certos, no lugar certo e na hora certa”, resultando na diminuição de estoques desnecessários em toda a cadeia produtiva, desde a implantação de pedidos de compra, passando pelo estoque de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados (HEIDRICH, 2005).

Segundo Pereira (2016), o MRP deve conter três vertentes bases para que funcione adequadamente. A primeira vai se tratar do Plano Mestre de Produção que, consiste em uma declaração sobre quais itens devem ser produzidos, as quantidades dos mesmos e as datas de finalização de cada um. A segunda é os Registros de Estoque, que consiste em quantidades de pedidos, lead times, estoque de segurança e refugo. A terceira é a Lista de Materiais, que consiste de uma lista de submontagens, produtos intermediários, peças e matérias-primas que serão reunidas para a montagem do produto principal

Sua gestão se dará por meio da troca de informações entre o planejador, que irá informar ao sistema as ocorrências da realidade, que são chamados de apontamentos, da visão de futuro, de parametrização e de controle, e entre o sistema que disponibilizará posteriormente informações ao planejador (FERNANDES; PADUA, 2009).

Para Fernandes (2009), uma das grandes vantagens do MRP é que o sistema reage bem a mudanças, portanto é bastante útil no atual ambiente competitivo, cada vez mais turbulento. Outra vantagem do MRP é tratar situações mais complexas, que envolvem muitos produtos, bem como estruturas de produtos com vários níveis e vários componentes por nível.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16 Kb)   pdf (152.8 Kb)   docx (18.6 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com