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O Monge e o Executivo e a Teoria das Relações Humanas

Por:   •  12/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  876 Visualizações

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PARTE III –  APLICANDO A TEORIA DAS RELAÇOES HUMANAS -  ELTON MAYO

EM ANÁLISE DO LIVRO: “O MONGE E O EXECUTIVO” (James C. Hunter)

A Teoria das Relações Humanas

[pic 1]

1 – O Pensador: George Elton Mayo - Psicólogo australiano, sociólogo e     pesquisador das organizações. Como professor da Harvard Business School, entre 1923 e 1926 realizou a destacada pesquisa que se popularizou como Hawthorne Studies, revelando a importância de considerar os fatores sociais que poderiam influenciar uma situação de trabalho,

2 – A Teoria: A Escola das Relações Humanas teve uma importância fundamental na construção dos alicerces humanistas, bem como dos conceitos sobre a motivação e sobre o comportamento organizacional.

Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova concepção passou a dominar o ambiente administrativo, sendo eles a motivação, a liderança e a comunicação. Como resultado, os princípios clássicos passaram a ser duramente contestados, onde o método e a máquina perderam espaço em favor da dinâmica de grupo, por exemplo. A partir dos estudos das relações humanas, todo o acervo acerca da motivação no trabalho, passou a ser aplicado dentro das próprias organizações. Sendo assim, verificou-se que todo comportamento humano baseia-se numa tensão, que o motiva ou inclina o indivíduo a processar um determinado comportamento até que se sinta satisfeito.

3 – O Livro: “O Monge e o Executivo – Uma História Sobre a Essência da Liderança”

(James C. Hunter)[pic 2]O Livro conta experiências de vida,  de um homem chamado John Daily, bem sucedido, executivo de uma grande empresa, muito bem realizado em todos os aspectos da sua vida. Num determinado momento, em que ele acreditava estar no ápice, sua vida começa a dar sinais de que algo está errado, pois, além dos problemas pessoais em casa com esposa e filhos, e no clube onde treinava um time da pequena liga de Beisebol, onde parecia estar todos contra ele,  John passava também por mudanças no trabalho, a única área onde se sentia seguro do seu sucesso. Os empregados horistas da fábrica, chefiados por John, havia feito campanha para que um sindicato os representasse. Durante a campanha houve muito atrito e desgaste, mas a Companhia conseguiu vencer a eleição por uma margem estreita de votos. Mas, embora o resultado da eleição fosse favorável à empresa, o chefe de John deu a entender a ele, numa conversa, que se tratava de um problema de gerenciamento de sua responsabilidade, mas John não aceitou a acusação, pois estava convencido de que o problema ocorrido não era de sua responsabilidade, mas, dos sindicalistas que nunca se davam por satisfeitos. A gerente de Recursos Humanos também se manifestou, e sugeriu que John examinasse seu estilo de liderança, o que o irritou profundamente. Ele Perguntou-se: -”O que é que ela entendia de gerenciamento e liderança?” - Ele a considerava uma mulher cheia de teorias, enquanto ele só se preocupava com resultados.

 John Daily, a personagem do livro, na intenção de se afastar um pouco de suas atividades para tentar encontrar uma solução interna para seus conflitos, resolve participar de um retiro espiritual destinado a pessoas de negócios que necessitam aprender novos conceitos e princípios sobre relacionamento humano. O retiro aconteceria num mosteiro cristão, onde um dos frades participantes seria o renomado e conhecido executivo Leonard Hoffman, ex-executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos, quem John sempre admirou.

4 - Aplicando a Teoria das Relações Humanas no contexto do livro:

No decorrer da leitura do livro observou-se a compatibilidade da ideia do autor com a linha de pensamento da Teoria das Relações humanas (Elton Mayo), pois a personagem se viu num momento da vida em que lhe faltava algo. Mesmo com todo o seu conhecimento, vivência e experiências profissionais, precisava mudar, fazer diferente. Ele começou a perceber que aquele modelo de liderança que vinha praticando ao longo da vida, já não funcionava mais. Ele tinha poder (o cargo na empresa, o chefe de família...), mas, faltava autoridade, o respeito das pessoas, ou seja, necessitava focar nas pessoas.

O autor, através dos relatos dos personagens durante as aulas no retiro, aborda  questões relacionados ao comportamento humano e suas relações interpessoais nas organizações.  Nessas discussões o instrutor do curso, o frade Simeão (Leonard Hoffman) passa todos os conceitos importantes e ensinamentos, fazendo abordagens humanistas da figura do gestor dentro das organizações, ou seja, sugere  aplicar parte da  Teoria das Relações Humanas, que  foi uma abordagem humanista da Teoria Organizacional, onde, a ênfase na estrutura e nas tarefas da Abordagem Clássica foi substituída pela ênfase nas pessoas. Mayo chegou a conclusão que “os trabalhadores são mais aceitos quando se integram mais no grupo e não pela sua capacidade de executar corretamente os movimentos dentro de um grupo”.

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