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O Papel do Estado na Economia

Por:   •  20/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  684 Palavras (3 Páginas)  •  303 Visualizações

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

Gabriel Henrique Silva – 8083183

Papel do Estado na Economia.

Ribeirao Preto

Maio/2019

Papel do Estado na Economia.

Fundamentado no liberalismo, a macroeconomia clássica tem como foco uma economia governada por leis naturais onde seu livre funcionamento produz ótimos resultados, porem essa doutrina concederá bons resultados se não houver nenhuma intervenção do Estado.

A macroeconomia clássica baseava-se em mais duas premissas, sendo a de que os preços e salario são flexíveis e criam as condições de mercado para que não surja excedentes de oferta e procura, possibilitando a garantia do pleno emprego, sem intervenção do governo, e a de que a moeda não é utilizada para entesouramento, a moeda para eles era utilizada como meio de troca, e que os homens apenas o manteriam em suas mão para realizar transações.

Essas duas teorias permitiu a criação de dois modelos centrais da macroeconomia, a Lei de Say e a teoria quantitativa da moeda, que dependiam da taxa de juros o qual era determinado pela oferta de poupar e a procura em investir, sendo elas:

  • A Lei de Say: Criada por Jean Batiste Say, parte do pressuposto da harmonia universal presente no sistema capitalista liberal onde a oferta cria sua própria procura, sendo assim toda a produção resulta em remuneração e se transforma em procura. Toda a produção tem objetivo em obter recursos para obtenção de outros bens, e todo dinheiro recebido seria gasto, sendo assim para Say, a economia de mercado obteria um mecanismo de controle automático, que caso não ocorresse perfeitamente, seria rapidamente corrigido pelo mecanismo de preço.
  • Teoria Quantitativa da Moeda: Baseia-se na equação das trocas, onde a renda seria dependente da quantidade de moeda e vice e versa, o que depende da quantidade de moeda disponibilizada pelos bancos. A moeda não afetaria o sistema econômico, seria apenas um objeto para um meio de troca, não gerando novos valores, sendo então considerada neutra.

Na macroeconomia clássica, em um momento de crise com uma redução da atividade econômica e ao desemprego, sua solução seria que os salários e preços de mercadorias fossem reduzidos, assim a procura aumentaria fazendo com que a produção se restabelecesse e a crise do desemprego seja restaurada, sem nenhuma intervenção do estado.

Porém essa teoria começa a perder forças em 1929 com a queda da bolsa de valores de Nova York, onde se iniciou uma crise e abriu espaço para que novas teorias fossem testadas, ideias de economistas não clássico com Keynes.

Oposto a teoria clássica na qual defende a não interação o estado e transmite a ideia de que a um sistema econômico perfeito capaz de promover o auto ajuste, Keynes defende a necessidade de intervenção do estado afim de estimular o consumo em tempos de crises. Sua teoria fortaleceu a análise macroeconômica, por negar a existência de um mercado autorregulador, e por apresentar um mecanismo que evitasse mudanças na economia.

Sua mais importante contribuição para macroeconomia foi o “principio da demanda efetiva” que segundo ele;

O pleno emprego depende da procura agregada e o desemprego é o resultado de uma carência de demanda agregada. A procura efetiva se manifesta pelo gasto do rendimento. Quando o emprego aumenta, aumenta o rendimento.

Para Keynes o estado tinha o dever de fornecer empregos em tempos de crise, mesmo com atividade poucas produtivas, e fornecer auxilio ao desemprego redistribuir a renda e incentivar o investimento dentre outras medidas.

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