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Qual a visão do papel do Estado na Economia, na abordagem macroeconômica clássica e keynesiana

Por:   •  18/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  333 Palavras (2 Páginas)  •  2.534 Visualizações

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1) Qual a visão do papel do Estado na Economia, na abordagem macroeconômica clássica e keynesiana?

Macroeconomia Clássica:

Na visão macroeconômica, temos o pensamento de Adam Smith, que pregava que o Estado não deveria interferir na economia (tanto como estimulador, quanto através de suas políticas fiscais e monetárias), mas sim, desempenhar um papel de protetor militar do país contra invasores, protetor dos cidadãos contra as injustiças e gestor das instituições públicas.

Para Smith, a intervenção do governo na economia apenas prejudicaria o seu desempenho. Neste caso, o mercado funcionaria de acordo com a filosofia liberal do laissez-faire. Assim, a dinâmica da oferta e da procura, de acordo com a Lei de Say (“a oferta cria a própria demanda”) chegaria a um equilíbrio por si só, sem a intervenção governamental.

É neste contexto que, em sua obra “A Riqueza das Nações”, aparece, fundamentando o laissez-faire, o conceito da “Mão Invisível”, que é o que direciona os objetivos e interesses dos homens, rumo ao lucro (condição de mercado livre) e, consequentemente, gerando um resultado positivo no bem-estar de toda sociedade. Ou seja, os homens procurando atender os seus próprios interesses e, ao final, satisfaz a maioria.

Cabe ressaltar que as condições acima citadas valem somente para mercados ambientados na concorrência perfeita.

Macroeconomia Keynesiana:

O conjunto das ideias de Keynes, que ia contra a teoria macroeconômica clássica, visava a intervenção do Estado na economia para que a estabilizasse e atingisse o pleno emprego, evitando ao máximo o desemprego e a concentração de renda.

Outro objetivo da intervenção do Estado, para Keynes, seria o aumento da produção para que a demanda efetiva fosse administrada. O estímulo ao consumo e aos investimentos (créditos a juros baixos etc) seria a base para que a economia se mantivesse firme e aquecida.

Desta forma, com a economia aquecida, haveria maiores níveis de empregos. E caso houvesse uma retração na economia por queda de consumo e investimentos, para evitar uma crise no sistema, o Estado interferiria para que os níveis de empregos fossem mantidos, bem como o bem estar social.

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