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O Plano de Negócios

Por:   •  27/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.886 Palavras (12 Páginas)  •  76 Visualizações

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  1. Dimensão financeira

Faz-se necessário apresentar onde serão utilizados (Investimentos ou Ativo) os recursos para estruturar patrimonialmente a empresa, e também de onde virão (Financiamentos ou Passivo) os recursos. Em termos operacionais apresenta-se em forma de Demonstração do Resultado do Exercício – DRE. Fazem-se os cálculos e as análises do negócio utilizando a Taxa Interna de Retorno – TIR, o tempo de recuperação dos investimentos (Pay-back) e o Valor Presente Líquido – VPL com uma taxa de oportunidade (exemplo: 15% ou 18%). Note que para cada item a seguir pode-se colocar o quadro correspondente, ou, ponha em um quadro apenas nas análises, nos moldes do Quadro 1.

  1. Uso dos Recursos ou Investimentos para Estruturação Inicial do Negócio

Apresentar os valores dos ativos de longo prazo necessários como imobilizados, intangíveis ou outro investimento, informando os equipamentos de informática, máquinas, veículos, móveis, obras civis para reformas, adequações e ou construção, terrenos, eventualmente será necessário adquirir marcas, direitos, patentes e goodwil.

Importante apresentar a estimativa de capital de giro  baseada nas estimativas de operações de resultado do primeiro ano. Estimar os valores para Caixa e Equivalentes, assim como valor para reservas em aplicações de curto prazo, ambos proporcional em dias de recursos que precisará ter proporcional às Vendas, ou seja, pega o valor das vendas anuais, divide-se por 360 dias e multiplica pelo o número de dias que entende ser necessário para disponibilidade, algo entre 5 e 30 dias. Estimar o valor necessário para vendas à prazo com base no prazo médio de vendas (exemplo: se for 30/60/90, a média é 60 dias), calculando pela divisão do total de vendas do primeiro ano por 360 dias e multiplica pelo prazo médio em dias. Estimar o recurso necessário para o estoque, levando-se em consideração o estoque de materiais necessários para vendas; pegar o valor estimado dos custos anuais das mercadorias vendidas ou serviços prestados no primeiro ano divide-se por 360 dias e multiplica pelo prazo médio em dias de estoque.

  1. Fonte de Recursos para Estruturação Inicial do Negócio

Faz-se necessário estimar a fonte da totalidade de recursos que serão utilizados.

Inicia-se com a estimação do aporte inicial por parte dos sócios, podendo ser em recursos em espécie ou em bens ou direitos.

Na sequência, estimar os valores que financiarão a empresa por parceiros operacionais como Fornecedores e os Gastos Fixos a pagar. Estimar o valor que dos Fornecedores a Pagar pela divisão das estimativas de custos das vendas do primeiro ano por 360 dias e multiplicando pelo prazo previsão de médio a ser praticado nas negociações de compras.

Nos Gastos a Pagar serão estimativas de valores que normalmente tem prazo para pagar como tributos, mão-de-obra e encargos, aluguel, Contador, retirada dos sócios administradores, concessionárias de serviços públicos (água, enérgica, comunicação, etc..), manutenção, terceirizados, dentre outros, para tal, dividir as estimativas dos Custos e Despesas Fixas (exceto depreciação) do primeiro ano por 360 dias e multiplicar por uma previsão de prazo médio em torno de 70 dias.

Cabe aqui uma reflexão: uma vez estimados o valor do total de recursos necessários para Uso, item 1.1 , já sabido o valor que os Sócios integralizarão de capital, o valor que os Fornecedores financiarão operacionalmente o negócio, o valor dos demais a pagar, resta-se completar os recursos, se necessário, com Empréstimos e Financiamentos bancários (onerosos, ou seja, que cobrarão juros). Utiliza-se Empréstimos para completar a necessidade de Capital de Giro, e Financiamentos para aquisição de Bens de Uso de Longo Prazo, estes últimos poderão utilizar Leasing. Do saldo de recursos que ainda possa faltar, pode-se utilizar o parâmetro de 25% com Empréstimo ao custo 51,10% aa. e 75% do total faltante com Financiamento ao custo de 13,90% aa..

  1. Estimativa de Resultados para os Próximos Cinco Anos – DRE

Considerando que é um negócio, é preciso estimar os valores das Vendas ou da Prestação de Serviços para o primeiro ano e anos seguintes. Para os anos seguintes necessita prever (ou não) um crescimento anual.

Para prever os Tributos sobre as Vendas ou Prestação de Serviços, faz-se necessário ver a opção tributária que mais adeque ao negócio. Boa parte dos negócios iniciais é de pequeno porte, faturamento anual menor que R$ 4.800.000,00, e a alternativa mais provável é o Simples Nacional, veja em www.receita.fazenda.gov.br. Existe a alternativa tributária pelo Lucro Presumido ou, pelo Lucro Real. A Opção Simples Nacional é uma tributação que engloba os tributos em uma só alíquota e recolhimento único, é calculada sobre o faturamento; veja a alíquota na Tabela que vai enquadrar a atividade e calcule em função do valor do faturamento anual. As opções pelo Lucro Presumido ou pelo Lucro Real são a mais completa, haverá tributação separadamente sobre Valor Agregado (ICMS, PIS, CONFINS, IPI, ISSQN, FUNRURAL e a, CIDE; sobre a folha de pagamento tem a Contribuição Previdenciária Patronal e os encargos do Grupo “S”; e, há a tributação Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro.

Após prever o faturamento e os tributos que incide sobre ele, apresentar os valores dos Custos Variáveis, que também pode ser entendido como valor das compras. Para facilitar, imagine quanto que custo (%) em termos percentuais o que você vende por 100%.

Na sequência, faça estimativa dos Custos Fixos Financeiros envolvidos diretamente com o negócio e as Despesas Fixas que dão apoio ao negócio.

Apure o saldo do Lucro Antes dos Juros, dos Impostos, da Depreciação e Amortização de intangíveis (LAJIDA ou EBITDA), subtraindo das Vendas os Tributos sobre as Vendas ou Prestação de Serviços, os Custos Variáveis (compras), os Custos e as Despesas Fixas.

Apresente os Custos Fixos Econômicos que são as Depreciações dos Ativos Fixos.

Apure o Resultado Operacional subtraindo do LAJIDA o valor dos Custos Fixos Econômicos.

  1. Análise do Negócio – TIR e Pay-back

Para mensurar se o resultado de um Investimento Inicial e respectivos Resultados nos primeiros anos, será bom, utilizar-se o cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) a partir de uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA), calcular a Taxa Interna de Retorno (TIR) que faz com que os valores vindouros descapitalizados seja igual ao Investimento Inicial e, apresentar o tempo de recuperação do Investimento (Pay back).

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