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O TEMPO DOS PIONEIROS

Por:   •  16/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  350 Palavras (2 Páginas)  •  1.873 Visualizações

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Lucas Silveira Lemos

  O TEMPO DOS PIONEIROS

 (os pesquisadores eruditos do século XIX)

Vitória da conquista

2017

O nascedouro da ciência antropológica

A Antropologia, ciência que estuda o homem afundo tem na sua vanguarda científica um passado recente.  Foi somente no século XIX onde começa ocorrer às primeiras tentativas de ligações entre espaços e reformas temporais, a partir da qual a antropologia se firma como disciplina autônoma.

A atividade científica que ali se iniciara (século XIX) vinculava do contexto de dominação das metrópoles europeias sobre a África, Índia e Oceania. A assinatura do tratado de Berlim foi uma consequência, em que se encerra a soberania dos países africanos e divide tal continente entre as potências da Europa.

Portanto, é nesse sentido que se firma a atual antropologia, com o estudioso ao lado do colonizado. Eram enviados para os lugares a serem explorados, pesquisadores das potências europeias que mandavam informações para várias regiões do globo, sendo os trabalhos desses pesquisadores transformados nos primeiros grandes livros antropológicos.

A nova antropologia que ganha efeito no século XIX era evolutiva, cujo espelho de progresso e de “sociedade civilizada” configurava o referencial do colonizador, de forma que os nativos tinha um longo caminho a percorrer para se chegar ao nível da comparação.

Foram três as principais preocupações dessa linha de pesquisa: queriam esboçar a civilização dos aborígenes australianos (os consideravam os mais arcaicos do globo); davam vital importância ao estudo do parentesco para poderem comprovar a “anterioridade histórica dos sistemas de filiação matrilinear sobre os sistemas patrilineares” ; visavam também o estudo da crença (religião, magia) dos “atrasados” o que alguns estudiosos consideraram uma fase antecessora da etapa científica.

Esse pensamento evolutivo como iremos observar, impregnou dois principais modelos de crítica: foram de certas formas prepotentes ao comparar o “atraso” das sociedades que estudavam por padrões ocidentais.

Outra espécie de crítica se dar por justificar o colonialismo, colocando a antropologia além da ciência e o tratando também ideologicamente na medida em que descreve as vantagens de uma sociedade sobre outras.

Contudo, apesar das críticas, esses antropólogos evolucionistas precisam ter reconhecimento, pois além de serem juristas, médico e geógrafo inauguraram uma nova ciência.

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