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O Trabalho Trabalhoso

Por:   •  2/12/2022  •  Monografia  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  81 Visualizações

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Inicialmente gostaria de cumprimentar e desejar boa noite a todos aqui presentes, vossa excelência e ilustríssimo júri

Sem mais por menores darei início a réplica destacando determinados pontos abordados pela defensoria, a começar pelo

1- mencionado o fato de o acusado não estar na contramão nem em alta velocidade

Tal afirmação infundada vai diretamente contra uma prova pericial, qual seja o laudo do exame do acidente em fls 272, que atesta que houve invasão da pista pelo acusado no trecho que lhes destaco.

“após o auto coletivo colidir na contramão derivou para o lado direito e seguiu por 71 metros até alcançar repouso no choque contra uma arvore.””


indicando veementemente a invasão do acusado à pista da vítima fatal.

2 - Além disso, com relação a afirmação de o motorista do coletivo estar em baixa velocidade

ainda tratando do anteriormente citado laudo pericial 

O auto coletivo deixou frenagem de 27,l metros, que corresponde a uma velocidade de aproximadamente 68,86 km/h (19m/s).

Esta que em uma pista chuvosa e para um coletivo lotado é sim uma velocidade acima da devida, lembrando que o motorista deve adequar a velocidade a realidade

mais uma vez senhoras e senhores as alegações em favor do acusado vão contra uma prova pericial anexo aos autos.

Além de ir de fronte também com a volumosa quantidade de testemunhas de pontos de vista diferentes vez que uma delas, CATARINA CORREA MIRANDA se encontrava fora do coletivo, e afirmou que o mesmo estava em alta velocidade e ainda que o veículo da vítima se encontrava devagar em na Mao devida.

Cabe aqui também um questionamento, segundo os fatos descritos na denúncia e narrados anteriormente, o coletivo atingiu não 1 não 2 mas 3 objetos firmemente presos ao solo, quais sejam um poste e duas arvores, arrancando o poste do chão e partindo a arvore em 2, parando somente com o impacto ma 3 arvore após 71 metros, isso tudo arrastando o veiculo da vitima fatal.

Portanto, cabe o questionamento, como pode um acidente dessa proporção e violência ter sido causado por um veículo em baixa velocidade?

3 - foi dito ainda que a VÍTIMA FATAL estava acima da velocidade, invadindo a contramão, distraída

contudo, não há quaisquer indícios ou provas de que a vítima estaria distraída ou no celular, o que não se pode afirmar do motorista do ônibus, visto que há vários indícios de sua negligencia.

4 – a defesa mencionou as câmeras de segurança

As imagens das câmeras foram apreendidas com o Pen-drive que as armazenavam, segundo laudo de exame do perito. Porém, em momento algum a defesa mostrou esforços no sentido de requerer as imagens da câmera durante o processo, demonstrando um efetivo desinteresse por elas, corroborando com o fato de que mesmo se as imagens tivessem sido analisadas, mostrariam a verdade dos fatos confirmando o depoimento das diversas testemunhas.

Cabe o destaque aqui também para o fato de o dispositivo tacógrafo, que serve para controle de verificação da velocidade do coletivo, não ter sido encontrado dentro do coletivo. 

De acordo com a testemunha MARCELLUS MELO NUNES (policial que atendeu ao chamado do acidente), em seu termo de declaração arrolado nos autos, constatou que o disco do tacógrafo do ônibus fora retirado por alguém, não sendo encontrado pelo declarante ou qualquer outro policial.

Demonstrando, segundo o laudo pericial de fls 272, ou uma omissão da empresa em montar corretamente o equipamento do veículo ou que este foi DELIBERADAMENTE RETIRADO.  De qualquer maneira em ambos os casos, percebe-se mais uma vez uma resistência quanto à mostrar a velocidade do veículo.

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