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O Trabalho, o Indivíduo e as organizações

Por:   •  17/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  282 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

CURSO GESTÃO COMERCIAL EAD

Rodrigo Laurino Vázquez

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

O trabalho, o Indivíduo e as organizações

São Paulo

2017

Com o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, graças a Revolução Industrial, tornou-se necessário criar formas de aumentar a eficiência das mesmas. Como exemplo, é possível citar a Teoria Clássica da Administração, concebida por Henry Fayol, que objetiva alcançar a máxima eficiência por meio da disposição dos setores das empresas e a relação entre eles (CHIAVENATO, 2011).

A Teoria Clássica da Administração pauta-se em alguns princípios, como a divisão do trabalho, objetivando uma maior produção realizando o mesmo esforço, a criação de unidades de comando e direção (DALMOLIN et al., 2007).

A remuneração, financeira ou não, dos funcionários, a estabilidade do pessoal, diminuindo, assim, a rotatividade do quadro de funcionários, o respeito a hierarquia e o espírito de equipe são outros fatores importantes, segundo Fayol, para maximizar a eficiência da organização (PALADINI,1998).

Outra forma encontrada para aumentar a produtividade das empresas foi a aplicação dos conceitos da Administração Científica, criada por Frederick W. Taylor. Essa forma de administração pauta-se em técnicas que objetivam o aumento da produtividade e eficiência, focando suas ações nas tarefas e no nível operacional das organizações (TRINDADE, 2004).

Taylor criou alguns princípios que ficaram conhecidos como Organização Racional do Trabalho e auxiliaram a melhor aplicação da Administração Científica. Cita-se, por exemplo a divisão do trabalho e a especialização do operário, tornando cada colaborador como especialista em dada função, a melhora nas condições de trabalho, a fim de conseguir uma maior produtividade e a padronização dos equipamentos, ferramentas e modo de trabalho (MAXIMIANO, 2004).

Além disso, a empresa tem como incumbência fornecer incentivos salariais e prêmios, pois essa teoria acredita que o homem só trabalha devido as recompensas financeiras e materiais e diminuir a fadiga do seu quadro de funcionários, evitando, assim, a rotatividade de colaboradores (DUARTE e BARBOSA, 2013).

Essas duas teorias ainda são, amplamente, utilizadas nos dias atuais e podem ser a chave para o sucesso das empresas. Como exemplo, é possível citar empresas que preferem ter funcionários especialistas em certas funções, com base nos princípios de Fayol, a fim de aumentar a produtividade (DALMOLIN et al., 2007).

Outro conceito de Fayol que deve ser citado é o foco na disciplina dentro da empresa. Na ideia original, o trabalhador deveria aceitar as ordens e os parâmetros de comportamento impostos pelos superiores, sem contestar. Os funcionários que não cumprissem as regras seriam punidos, principalmente, financeiramente (DALMOLIN et al., 2007).

Com o passar do tempo, esse conceito foi moldado e acredita-se que a organização tem que negociar os parâmetros de comportamento com seus funcionários, aplicando, aos que não seguirem, ações corretivas ao invés de punitivas (DALMOLIN et al., 2007, CHIAVENATO,2011).

Além disso, algumas empresas possuem unidades de comando e de direção, a fim de cada setor ter, apenas, um chefe, evitando, assim, a dualidade de orientações e a subordinação dos interesses individuais aos da empresa (DALMOLIN et al., 2007).

Outros conceitos bastante aplicados da metodologia de Fayol é a subordinação dos interesses individuais aos gerais e o espírito de equipe, buscando que toda a empresa caminhe na mesma direção (HEILBORN e LACOMBE, 2003).

 Por fim, a remuneração do pessoal, algo bem em voga nos tempos atuais, propiciando, aos funcionários, prêmios de incentivo ou participação nos lucros, e a estabilidade do quadro de funcionários, evitando a alta rotatividade e problemas para a imagem da empresa, são conceitos de Fayol aplicados, constantemente, nos dias atuais (DALMOLIN et al., 2007).

As ideias de Taylor, principalmente àquelas embasadas na Teoria Científica da Administração e da Organização Racional do Trabalho, também são aplicadas, atualmente, nas empresas. Como exemplo, cita-se a divisão e a padronização do trabalho, tornando o funcionário especialista em dada função. Embora essa ideia sofra algumas críticas, é inegável o ganho de produtividade que ela fornece (SANTOS E SILVA, 2004).

Outro conceito de Taylor, focado na produtividade e aplicado nas empresas, atualmente, é a melhora nas condições de trabalho, com, por exemplo, espaços bem arejados e iluminados, que permitem que o trabalhador execute melhor sua função, fatigando-se menos (DAVIS, 1992).

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