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O USO DA FUNDAÇÃO RASA TIPO “RADIER” EM MORADIAS DE INTERESSE SOCIAL TÉRREAS

Por:   •  12/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.326 Palavras (10 Páginas)  •  157 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

EFISON DA PAIXÃO BELAS DE ALMEIDA

EMÍDIO HERNANDES FERRAZ DOS REIS

GILSON APARECIDO EMÍDIO

VINÍCIUS DIONISIO TROMBINI

O USO DA FUNDAÇÃO RASA TIPO “RADIER” EM MORADIAS DE INTERESSE SOCIAL TÉRREAS

JUNDIAÍ

2017


EFISON DA PAIXÃO BELAS DE ALMEIDA

EMÍDIO HERNANDES FERRAZ DOS REIS

GILSON APARECIDO EMÍDIO

VINÍCIUS DIONISIO TROMBINI

O USO DA FUNDAÇÃO RASA TIPO “RADIER” EM MORADIAS DE INTERESSE SOCIAL TÉRREAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Dr. James Antonio Roque

JUNDIAÍ

2017


1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Com o desenvolvimento do conhecimento tecnológico, evidenciou-se a necessidade de se adequar os procedimentos construtivos relacionados às habitações. Na atualidade há variados tipos de sistemas construtivos à escolha técnica. No que se refere às fundações, desde os primórdios dos registros históricos disponíveis, encontravam-se obras executadas pelo ser humano vinculadas à sua proteção às intempéries naturais. Tem-se os abrigos naturais e as escavações para impedir danos a seu bem-estar e integridade física, na maioria das vezes construídas próximos de rios e lagos. Depois, já com o uso da madeira, os aparatos apresentavam a necessidade de considerar a profundidade de corpos d’água ou as cotas de enchentes para assegurar a segurança dos seus moradores.

Assim, o desenvolvimento construtivo decorrente da genialidade humana chega à descoberta dos metais e ferramentas, fabricados e utilizados para executar obras inicialmente rudimentares em pedras, chegando, ainda nas civilizações antigas, a monumentos robustos, com precisão nos seus parâmetros construtivos, que encantam a moderna ciência tecnológica. Da mesma forma, aliada ao desenvolvimento das estruturas de habitação e monumentos, estavam as suas fundações, isto é, estruturas de sustentação relacionadas aos solos, visando manter a estabilidade das construções.

Como exemplo, na antiguidade grega e romana, obteve-se um salto no desenvolvimento tecnológico construtivo a partir da utilização do mármore e da pedra calcária, onde a preocupação dessas civilizações atingiu o aspecto da estética na arquitetura. Os exemplos, ainda existentes, estão relacionados aos palácios, templos e prédios públicos. Estas construções já possuíam vigas produzidas à partir de pedras cortadas. O Templo de Partenon, localizado em Atenas na Grécia, construído por volta de 432 a.C., foi assim concebido e executado pelos arquitetos Calícrates, e Ictinos.

A Figura 01 demonstra a imponência da construção.

Figura 1: Templo de Partenon.[pic 1]

Fonte: Wikipédia Brasil[1]

Também pode ser verificada na Figura 02 o Templo de Alfaia, construído no século VI a.C., reproduzido em tamanho reduzido com o aspecto existente na época da sua execução.

Figura 2: Templo de Alfaia

[pic 2]

Fonte: Wikipédia Brasil.[2]

Para as fundações das construções antigas, os terrenos com baixa resistência eram misturados com carvão, calcário e pedregulho, resultando no ganho da resistência e podendo, assim, propiciar a execução de obras maiores.

E assim caminhou o desenvolvimento das construções desde a antiguidade, passando pela Idade Média com suas grandes Catedrais góticas, os grandes palácios e obras públicas havidas na Idade Moderna.

Após a Revolução Francesa do século 18, caminhando no tempo para focar um histórico no Brasil à época da chegada da família real portuguesa no País em 1808, há o marco importante do surgimento das primeiras escolas de ensino superior na então Colônia elevada a Reino Unido. As técnicas construtivas das fundações começaram a ser ministradas na Academia Militar, vindo a se tornar um curso específico em 1845, já durante o Império.

Os estudos geológicos no Brasil surgiram no século 19, ligados à mineração do ferro, e, a partir deste momento tem início ao desenvolvimento das construções brasileiras, com a contribuição relevante de autores de várias partes do País, no intuito de melhorar as técnicas de dimensionamento das fundações relacionadas aos diversos tipos de solos existentes no Brasil.

As análises tecnológicas mais aprofundadas dos solos começaram na década de 1920, tendo sua evolução acelerada nos meios acadêmicos a partir de fatores relacionados ao desenvolvimento das técnicas construtivas na metade do século 20.

No esteio do desenvolvimento tecnológico, nos Estados Unidos da América, adotou-se a cordoalha engraxada e plastificada como um método com praticidade e aplicação mais simplificada na execução das fundações diretas. Este acabou se tornando um dos principais métodos construtivos de fundações, chegando a atingir mais de 50% dos sistemas construtivos para lajes planas. As pesquisas que apontaram para o desenvolvimento do citado método, teve seu princípio no Estado da Califórnia e no Estado do Texas. Estes Estados possuíam solos com alto teor de expansão e aumento de umidade, provocando trincas e rachaduras nas fundações diretas tipo lajes. Assim, com a comprovação prática das pesquisas realizadas, houve a expansão do método por todo os Estados Unidos.

Á partir do ano de 1996, os profissionais começaram a desenvolver e aprofundar-se em mais técnicas e experimentos. Projetistas e engenheiros deram início ao sistema construtivo em fundações em lajes tipo “radier”, surgindo avanços nas suas técnicas de execução.

1.2.        Tipos de fundações

As fundações diretas e profundas, dividem-se em duas categorias, conforme a NBR 6122/1996. As fundações denominadas “rasas”, todas com a característica de “diretas” considerando a dispersão das cargas das construções nos solos resistentes diretamente a partir das bases das estruturas das fundações, englobam as sapatas, as sapatas corridas e os “radiers”, principalmente. As fundações denominadas “profundas” são consideradas ou “diretas”, como os tubulões, com a dispersão das cargas das construções a partir das bases destes, ou “indiretas”, como as estacas (de diversos tipos), que dispersam as cargas das construções a partir do atrito de seus fustes[3] com as camadas de solos por onde passam cravadaws.

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