O Uso do tijolo solo-cimento como proposta sustentável para moradias de habitação interesse social

O uso do tijolo solo-cimento como proposta sustentável para moradias de habitação interesse social. Renan Vieira Falcão¹* (IC), Séfora Antonieta Sousa Freitas¹* (IC), Geórgia Morais Jereissati¹ (PQ)

¹ Universidade de Fortaleza – Grupo de estudos em matérias e técnicas sustentáveis - Curso de Arquitetura e Urbanismo.

renanvfalcao@outlook.com.br; seforaantonieta@hotmail.com;

Palavras-chave: Tijolo solo-cimento. Sustentabilidade. Habitação. Interesse social.

Resumo

O programa minha casa minha vida governo federal brasileiro, já construiu mais de 3 milhões de casas, a maioria destas, com metodos construtivos tradicionais. Sendo, a industria da construção civil uma das mais poluidoras tentando implementar técnicas e materias sustentaveis nesses empreendimentos este traalho visa analisar a viabilidade do uso do bloco de tijolo solo cimento em habitações de interesse social como proposta sustentável ao possuir propriedades que atribuem conforto dentro dessas residencias. Para isso foi substituido no projeto os blocos de tijolos ceramicos furados tradicionais por estes e comprovado que com seu uso são mínimas as correções de assentamento, com isso reduzindo o tempo da obra, gerando paredes com superfíceis paralelas, obtendo camada de revestimento finas, reduzindo de 35% a 45% do custo dessa etapa da obra. Portanto, substitui com eficácia o tijolo ceramico furado, abrindo a possibilidade da sustentabilidade dentro deste projeto.

Introdução

O conceito “sustentabilidade” ganha ressalva em nossa sociedade desde o século XX, o qual obtemos maior investimento em pesquisas para amenizar os danos causados ao nosso planeta após a revolução industrial, quando a Organização das Nações Unidas promove a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo na Suécia (PEREIRA, 2008). Tendo em vista, esta preocupação a constituição das cidades começa a mudar, passando a exigir técnicas mais apropriadas que a tornem em cidades sustentáveis, incluindo nessas a responsabilidade social.

A sociedade até décadas anteriores peca em uso dos materiais e o adensamento agrava o abuso a Terra. Nesse âmbito, estudiosos comprovaram que 2025 a população mundial será 50% maior do que é hoje e 70% da população irá morar nas cidades, ocasionando uma pressão enorme sobre os recursos naturais (CASADO; FUJIHARA, 2010).

O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias, cabendo ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado (NAÇÕES UNIDAS, 1998).

O Programa Habitação de interesse social, por meio da Ação Apoio do Poder Público para Construção Habitacional para famílias de baixa renda, tem como objetivo o acesso à moradia adequada aos segmentos populacionais de renda familiar mensal de até três salários mínimos em localidades urbanas e rurais. O empreendimento dispõe, no mínimo, de acesso por via pública e de soluções adequadas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica. Ademais, as estruturas são compostas de infraestrutura básicas, voltados a economia. (CAIXA, 2005)

A habitação constitui um direito essencial humano, pois na Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, no seu artigo 25, mostra que todo ser humano tem direito a uma vida de qualidade para si e sua família de saúde e bem-estar, incluindo moradia (ONU, 1948). Visando na forma de assegurar o direito a todos, o programa de construção de habitações para famílias de baixa renda viabiliza para que possam ser conduzidos a ter suas moradias, assegurando bem-estar e conforto e tirando de áreas exclusão e miséria em que possam vir estar inseridos.

Tendo em vida, que o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) é um dos maiores empreendimentos do Governo Federal, sendo as construtoras que o executam grandes compradores e consumidores do setor no país. Sendo assim o Governo deve buscar soluções para atenuar a crise ecológica mundial por meio de novas técnicas construtivas, conscientização e respeito.

Buscando obter esses aspectos dentro de construções civil e pensando em programas de habitações sociais, o material tijolo solo cimento, também conhecido como tijolo ecológico, torna-se o eleito para o empreendimento, prioritariamente a sua sustentabilidade, pois não necessita da queima, não utiliza o barro vermelho, reduz a quantidade de resíduos. Ademais, é de fácil execução. Para a fabricação é necessário solo, cimento e água, juntamente com uma prensa que dará seu formato através da compactação, as dimensões dependem do fabricante (MOTTA et al., 2014).

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Assim, por sua alvenaria estrutural possui maior leveza e maior resistência. Suas propriedades são exaltadas por conter duas câmeras de ar em seu corpo, assim, dispõe de um excelente isolante térmico e acústico. A fácil execução é favorecida por ter as demais ferragens fincadas em um radier, encaixando os vazios do tijolo e preenchidas de concreto tornando-o resistente. É necessário para que a cada 50 cm de parede erguida a estrutura possa ser interligada por grampos, o tijolo modular assentado com argamassa ou cola branca e finalizando a estrutura por uma fiada de tijolo canaleta e uma cinta de amarração, o mesmo tijolo canaleta serve para fazer as vergas e contra vergas da estrutura. (CARTILHA ECO PRODUÇÃO, TIJOLOS ECOLOGICOS)

Todo o projeto antes de executado, devem ser predefinidas todas as ferragens e instalações, pois são embutidas dentro dos vazios. Pelo estimando custo, o milheiro do tijolo ecológico é de 400 a 450 reais, e sua média de economia é de 35% a 45%, assim, pelo baixo custo, fácil execução, menor produção de resíduos dentro da obra e maior economia na construção.

Metodologia

Escolha do tema – Referencial bilbiografico/ teorico - Escolha do projeto – escolha do material – aplicar/adequando – calcular o custo

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