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O premio

Por:   •  7/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.164 Palavras (9 Páginas)  •  749 Visualizações

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Introdução

 

O presente trabalho que me foi dado pelo docente da disciplina de Português teve como tema Orgia dos Loucos. Neste trabalho contido do resumo da obra (literatura) onde o actor diz sobre O premio, A praga, A solidão do senhor Matias assim como outros subtítulos que fazem parte do meu resumo. Espero que possa satisfazer o leitor com este trabalho e com as encantadas da obra .

O premio

Os olhos vagam pelo quarto. As maus sobem e dos. As cochas abrem-se ao ritmo de camaleões sem idade. A cama range. As lesões dobram-se. Tomam a forma de serpentes lã muda interminável, colinas em planícies do fim dos tempos, vares prés históricos, cordilheiras da idade dos dinossauros. A dor evolui – transpira. Morde os lábios. Sufoca o grito. Não pode gritar tem que aguentar. Serram os dentes, agarra os lesões com os dedos empapados de suor que escore pelo corpo como formigas emergindo dos cachorros, destes poros que crescem e tomam a dimensão de grãos de Minho e esparso em campos sem dono. As formigam percorrem o corpo, sobem e descem pelas cohas, trepam as colinas atingem o cocuruto, descem, dançam e atiram ao rosto.

Os olhos brilham, saem das orbitas. O marido ampara-a, tira um lenço do bolso limpa os lábios da mulher.

  • Vamos.

Tudo se modifica. Algo se aproxima. Névoa. Gritos.

Aranhas tarântulas. Repteis. Paredes brancas, azuis. Gritos, choros. Ferros. Camas. Batas. Outro mundo.

  • A senhora teve uma criança bonita. Ouve. Uma voz distante aproxima-se. Começa a tomar consciência.
  • Teve um rapaz, - senhora.
  • E o premiu?
  • O premiu? ... quais premius?
  • Ah! A senhora ao ganhou.

Sobras. As imagens trás figuram. A enfermeira toma o rosto de uma feiticeira. Todo a desaparecer. É uma criança bonita, ouve uma voz distante, longínqua... as lágrimas saltam dos olhos, corem pelos lesões, soluça, desmaia...

A praga

Sonhou com o mar. Viu-se a correr sobre areia branca sob o olhar que atirava os raios as águas, as ondas, as areias e as arvores que se ajeitavam dando a noite uma beleza nunca vista na sua curta e atribulada.

Como este dia aziago para o pescador que teve a primeira noite aflitiva da vida, passando a pensar na saúde da mulher e do filho que nasceu no mar, sem conseguir vislumbrar o enigma de tal fato que o roeu durante a noite a manha seguinte, passando horas intermináveis ao longo da praia incapaz de decidir o que fazer ate que lhe veio a luz para o meio da manha, e coreu, levando ao curandeiro que se limitou a afirmar que a criança devia ter o nome de Luandle, designação que o mar leva nestas terás Tsongas.

Paz e alegria não houve na casa de Luandle. O pai, querendo apagar as marcas do infortúnio, levou dois meses tentado tirar as crostas de sangue que abriam o barco, com a certeza de que o se o fizesse ao mar não mas voltaria a terá a mãe, sabendo que o cordão umbilical não mas voltaria ao lugar de sempre, limitou-se a sentar a frente da embata, nas manhas e tarde, contemplando sem prazer as aguas, aterra e o seu ate a hora da morte que adveio num dia tão calmo e feliz que muitos não acreditaram que ela tivesse morrido.

O pai tocou na mulher, no rosto da mulher, passou as maus pelos olhos, sentiu o corpo regudo, tremeu e  virou – se para o filho com o peso da morte no corpo.

    A tua mãe esta morta. Luandle recuou dois passos.

 O sorriso foi – se. O pai chamava. A brisa fustigava as  arvores. O sol desaparecia. Ondas revoltas desfaziam – se na praia. Choros. Lua. Morte. Os rostos transformaram –se. Os ratos entregavam – se aos homens sem necessidade de ratoceiras.

  • Iras tu ao rio, Luandle.
  • E o pai?
  • Não posso.
  • Porque?
  • O rio é o irmão mas novo do mar.
  • E eu?
  • Tu é Luandle, e o rio não te fará mal.

 

A solidão do senhor Matias

I

O tempo entrou pela casa dentro e vagueou como um pássaro ferido pela sala enorme e moribiua da, procurando as frestas por onde se infiltrou e estariam, reduzindo-os séculos e séculos de luz em pó e cinza, deixando o tante longínquo arremessados a sombra e as paredes onde os espíritos petriferidos dos brancos da desordem a da mentira, incapazes de sustarem o avanço dos deuses que os libertassem das lamas que os libertaram do mar da descoberta e da civilização.

II

O branco Matias que herdara  as profundades do pai Aida novo e que linha como diversão predilecta a manos de tirar virgindades das mocas das aldeias em troca do sol amontoado num armazém onde as forçava de pé e deitado e onde uma delas teve o 1ᵒ  mulato das redondezas, que resolveu emigrar. A frente que Matias resolvera levar como a maioria puxara – o num dia  sem regusto aos curandeiros do interior com objectivo único de tirar a clientela  dos monhes da sonha em seu sob beneficio e a custa do primogénito que viu a Clientela a fugir – lhe das mãos do dia para noite.

III

Tudo parou... tudo e ela tinha razão... recorda – se:  as imagens cobrem a sala e as palavras elevaram – se sonantes: não tentes sonhar, Matias, porque ao mar já não voltaras. Estas mortas, és um cadaval ambulante.

 E quando os pretos tomaram conta desta terra não terás outra atitude que passivamente o para o que é teu. E mar já mas voltara a tua mente, porque a nossa água bebeu e acercaste os nossos espíritos e entraste, vezes sem contar nas palhotas dos nossos curandeiros onde te limparam o corpo inteiro com o sangue dos pretos. Não tens salvação, Matias és preto, e por mais que escarres, por mais que insultes estes pretos, não voltaras nunca a tua terra com riqueza aqui tirada, porque há muito que foi dito que morreras nestas terras e a tua sepultura estará ao lado dum preto, a os teus ossos serram açaimados para prepararem os ossículos que matarão e saberiam melhor de pretos que porém estas terras. Matias.

Origem dos Loucos

 O rosto toma a forma de mortos fartos do suplício terreno. O meu filho? Estará vivo? Olha de novo em redor. O mesmo silêncio.

A área esta de luto.  

A rua é um talho de carne humano. As moscas cobriam a vila destruída. Olha para o céu de moscas. Estão no círculo. A morte, o sangue, os espíritos corriam no céu. Olhar angustiado. Gestos mortos. Estou morto. Sou um fantasma. Estou entre os espíritos.

Morte inesperada

Saio da casa as 18:10, levando livros a ilharga, após despedir – se das três mulheres e das crianças. Ao chamar o elevador viu que este, como sempre demorava largar minutos. Estreitou pela pequena janela rodeada, coisa que nunca fez na sua vida, e meteu a cabeça. O elevador vinha do décimo quinto andar num passo lento moroso.

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