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PREVENÇÃO DE PERDAS NO VAREJO SUPERMERCADISTA PREVENTION OF LOSSES IN THE SUPERMARKET RETAIL

Por:   •  25/1/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  11.643 Palavras (47 Páginas)  •  98 Visualizações

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PREVENÇÃO DE PERDAS NO VAREJO SUPERMERCADISTA PREVENTION OF LOSSES IN THE SUPERMARKET RETAIL Recebimento: 01/08/2017- Aceite: 05/11/2017- Publicação: 23/12/2017 Processo de Avaliação: Double Blind Review Nardo Gonçalves dos Santos1 Mestre em Administração de Empresas pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas- FMU nardosan@gmail.com Celso Machado Júnior Professor Doutor do Programa Stricto Sensu Mestrado do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU celsomachado1@gmail.com Roberto Bazanini Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUCSP Pós-Doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Paulista - UNIP Professor da Universidade Paulista - UNIP roberto.bazanini@terra.com.br Daielly Melina Nassif Mantovani Professora Doutora do Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA-FMU)e do Programa de Pós-Graduação em Governança Corporativa (MPGC-FMU) no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas- FMU daimantovani@gmail.com Claudia Cristiane Cruzato Yoshimura Mestranda em Administração de Empresas - Governança Corporativa, pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas- FMU claudia.yoshimura@fmu.br Rony Roberto Aurélio Mestranda em Administração de Empresas - Governança Corporativa, pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU aurelio.2000@hotmail.com 1 Autor para correspondência: Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas- FMU- Rua Vergueiro, 107- Liberdade- CEP 01504-001 - São Paulo – SP Brasil.

297 Revista ENIAC Pesquisa, Guarulhos (SP), V.6, n.2, jun.- dez. 2017 RESUMO A presente pesquisa apresenta como objetivo identificar as práticas de prevenção de perdas no setor de varejo supermercadista. Trata-se de uma pesquisa qualitativa apoiada em um estudo de caso único por se tratar de apenas uma empresa, mas que, no entanto, analisa diferentes lojas da rede. A empresa pesquisada atua no setor de varejo supermercadista de grande porte com atuação nacional. As práticas de prevenção de perdas apresentam, em grande parte, sinergia potencializando assim os resultados positivos. Como práticas de gestão de Prevenção de Perdas identificou-se uma estrutura organizacional voltada a esta atividade, com um processo de comunicação entre a alta gestão e o nível operacional da loja, entre as diferentes unidades da organização. Utiliza-se procedimentos e protocolos, que abordam metas de desempenho, destinados a realização da atividade de prevenção de perdas, uniformizando assim as ações de todos os envolvidos. O continuo treinamento e um sistema informatizado de prevenção de perdas asseguram a acuidade da gestão. PALAVRAS-CHAVE: Praticas de prevenção de perdas; Gestão de riscos; Governança corporativa. ABSTRACT The present research aims to identify loss prevention practices in the supermarket retail sector. It is a qualitative research supported by a single case study, but nevertheless analyzes different stores in the network. The researched company operates in the large supermarket retail sector with national performance. Loss prevention practices have, to a large extent, synergy, thus enhancing positive results. Loss Prevention management practices identified an organizational structure focused on this activity, with a process of communication between the top management and the operational level of the store, between the different units of the organization. Procedures and protocols, which address performance targets, are used to carry out the loss prevention activity, thus standardizing the actions of all those involved. Continuous training and a computerized loss prevention system ensure the accuracy of management. KEYWORDS: Practices of Loss Prevention; Risk management; Corporate governance. 1. INTRODUÇÃO Os grandes varejistas brasileiros buscam adquirir técnicas, tecnologia, ferramental e processos para prevenir perdas, desde o surgimento do conceito de Prevenção de Perdas que surgiu no Brasil na última década do século 20. De acordo com Santos (2007) até o início dos anos 90, mais especificamente na implantação do plano Real, o segmento de varejo brasileiro estabelecia maior foco de atenção nos rendimentos financeiros. Pois segundo o autor, as aplicações financeiras representavam a principal fonte de lucro do setor, em função das taxas de retorno da época. Os varejistas se apoiavam no parcelamento elástico e de longo prazo na aquisição de mercadorias se seus fornecedores, se contrapondo as vendas à vista aos clientes finais. Esta dinâmica possibilitava aos varejistas receber pela venda do produto, antes de realizar o seu pagamento, e neste intervalo de tempo, realizar a aplicação financeira destes recursos. Entretanto, após a estabilização da moeda, esse ciclo chegou ao fim e os varejistas se voltaram para a geração de lucros, a partir da eficiência e eficácia das operações, dedicando-

298 Revista ENIAC Pesquisa, Guarulhos (SP), V.6, n.2, jun.- dez. 2017 se a redução de despesas. Simultaneamente, o segmento vivenciou acirrada competitividade, que resultou em margens de lucro cada vez menores (SANTOS, 2007). Este contexto demandou das empresas varejistas maior atenção e empenho com: a gestão administrativa, os processos realizados, os colaboradores e com o mix de produtos comercializados. Esta abordagem desenvolveu nos varejistas a busca da efetividade do negócio, estabelecendo atenção com as perdas que ocorrem durante todo o processo de comercialização dos produtos. Destaca-se que as Lojas Americanas se posicionam como a primeira empresa brasileira a criar um departamento de Prevenção, posicionando-se assim como a pioneira nesta atividade. O desempenho positivo observado pela empresa resultou em melhoras significativas no desempenho financeiro. Moura (2014) lembra que o processo de desenvolvimento da Prevenção de Perdas no varejo brasileiro pode ser separado em duas fases. A primeira marcada pela falta de conhecimento dos varejistas. Condição esta que motivou o Programa de Administração de Varejo - PROVAR e o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo - IBEVAR a formar grupos de estudo, e a realizar fóruns destinados a troca de informações e experiências entre varejistas e a desenvolver benchmarking com as boas práticas das empresas varejistas americanas. O setor varejista, que se destina a venda de produtos em pequenas quantidades, consolidou o entendimento da necessidade de estabelecer o baseline da Prevenção de Perdas.

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