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Plano de Negócios

Por:   •  10/9/2015  •  Artigo  •  1.578 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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1 – DEFINIÇÃO DA EMPRESA EXPORTADORA

1.1 – Dados da Empresa

1.1.1 – Nomeda empresa: Engenho Bessi

1.1.2 – Ramode atividade: Industrial/Bebidas

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A história da família Bessi em Pederneiras começa em setembro de 1962, com a chegada do patriarca José Bessi, o "vô Zé" junto à sua esposa dona Mathilde, filhos e seus irmãos ao município, onde compraram as terras da antiga Fazenda Bom Jardim que passou a se chamar Sítio Jardim São José. Expandiu a produção de cana-de-açúcar, tornando-se um dos pioneiros da atividade na região. Além da cana que tomava 80% das terras do sítio, havia plantação de laranja e criação de gado de corte.

Localizado às margens da Rod. Comandante João Ribeiro de Barros e a menos de 1,5km do Rio Tietê, o Sítio Jardim São José possui terra boa e farta para o plantio de cana-de-açúcar. Em 1991, da necessidade de agregar valor à cana produzida, surgiu o Engenho Bessi, inicialmente idealizado pelos irmãos Dirceu e Irineu, filhos do "vô Zé".

No início, acanhado, supria as necessidades da família e amigos mais próximos. Com o passar dos anos, o Engenho Bessi foi crescendo e o trabalho se profissionalizando e hoje, aprodução de cachaça atende à demanda da região próxima com o atendimento diferenciado(experimente antes de levar) e também na página da internet, em que possibilita a compra por moradores de todas as regiões do País.

Prezando pela qualidade da produção artesanal,os diversos sabores de cachaças, que vão desde à branca fraca, forte e média, passando pelos sabores(segredo, mel, jabuticaba, canela, coco e amendoim), são vendidos em garrafas devidamente protegidas e bem lacradas.

Em breve pesquisa realizada no Google, pudemos identificar que a única empresa do ramo com esse nome é a de Engenho Bessi situada na cidade de Pederneiras a qual nos referimos nessa ATPS.


1.2 – Processo Produtivo da Cachaça

O processo de produção da cachaça envolve várias etapas importantes, quais sejam, moagem, filtragem, fermentação, destilação, armazenamento, envelhecimento, envase e rotulagem. Em cada uma delas há pontos críticos que podem ser decisivos para resultar em um produto de maiores qualidades intrínseca e percebida. Abaixo serão citados os aspectos mais importantes de algumas das etapas:

1.2.1 – Moagem: O tempo ideal para moagem da cana é de até 12 horas após o corte, sendo que nunca deverá ultrapassar 48 horas.

1.2.2 – Filtragem: Processo para a eliminação de impurezas, restos de bagaço e de terra. Utiliza-se também um decantador em conjunto com coador para decantação e filtragem do caldo.

1.2.3 – Fermentação: O caldo da cana pode apresentar teores diferenciados de açúcar em função do tipo de cana utilizado, tornando-se obrigatória a correção da concentração de açúcar por volta de 15º brix, que é ideal para fermentação.

1.2.4 – Destilação: Durante o processo de fermentação é produzido o vinho de cana com baixa concentração de etanol. Para adequar a bebida à concentração alcoólica nos níveis previstos em lei, o líquido é fervido dentro de um alambique. Resultam três frações denominadas: cabeça, coração e cauda. Deve-se utilizar somente o coração (que corresponde

a 80% do volume total) que atribui à cachaça as características de bebida artesanal.

1.2.5 – Envelhecimento: A fim de aprimorar o sabor e o aroma da cachaça, atribuindo-lhe características de uma bebida com maior valor agregado realizam-se o processo de envelhecimento; este pode ser feito em barris de aço inox, que não alteram as características da cachaça, ou em barris de madeira, que permitem alterações desejadas na cor, no aroma ou no sabor.

1.2.6 – Envase e Rotulagem: Findo o tempo de envelhecimento da bebida, a cachaça será envasada. Normalmente são utilizadas garrafas de 600 ml ou de 1 litro de vidro ou de cerâmica, que são fechadas com rolha, tampa metálica ou conta-gotas. Em seguida, o vasilhame é rotulado e pode ser destinado à comercialização.

1.3 – Preço de Exportação

        Apesar de todos os incentivos por parte do governo para promoção interna e externa da comercialização da cachaça, ainda há um grande problema a ser discutido, a alta carga tributaria incidente sobre a mesma. Marcos Garcia Jansen, Diretor de Política Agrícola - SEAPA pondera que a cada gole de cachaça, o governo contabiliza algo em torno de 83,07%, é a alta tributação que recai sobre o produto no Brasil. Os cálculos sobre o total de tributos embutidos no preço final são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

        A carga tributária da cachaça tornou-se intragável a partir de 2000, quando os pequenos produtores perderam o direito ao enquadramento no Simples. A justificativa dada pelo governo é que a cachaça é “supérfluo” e, portanto, deve ser mais tributada. Esta medida é

polêmica e não convence fabricantes e nem consumidores. A cachaça, para ser comercializada, precisa passar por um enquadramento e reenquadramento junto à Receita Federal, para definição do valor do IPI disponibilizado na TIPI, que poderá ter alíquota máxima de 60%. Para melhor identificação, há necessidade de se conhecer a codificação fiscal da cachaça.

Para se ter uma idéia da alta tributação, ainda que o exportador comercialize a garrafa por cerca de US$ 1, até chegar às prateleiras dos supermercados a incidência de tributos faz o

valor multiplicar-se, a ponto de chegar ao exterior ao preço de aproximadamente US$ 12 para

comercialização. De acordo com Maria da Vitória, diretora de relações externas da empresa

pernambucana Engarrafamento Pitu, “Esse alto valor decorre, basicamente, da incidência de

impostos e fretes. Os produtos alcóolicos têm elevada tarifação: por litro da cachaça com teor

alcóolico de 40%, por exemplo, o importador paga 5,26 euros. Na Inglaterra, aplica-se imposto de 8 libras. “A alíquota sobe na mesma proporção do teor alcóolico” (PASSOS, 2003).

A análise de preço foi desenvolvida a partir de pesquisa no canal de distribuição off-trade, além de pesquisa em sites de comercialização de bebidas. Esse processo de comparação foi dificultado pelos diferentes nomes, classificações e categorias utilizados por diferentes  fabricantes e pontos de venda, por exemplo: cachaça x aguardente, cachaça artesanal x industrial, separação por cor (branca x amarela).

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