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Por:   •  30/3/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.538 Palavras (23 Páginas)  •  269 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente texto aborda assuntos relacionados às disciplinas Microeconomia e Macroeconomia, explica teoricamente métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial e trás para os dias atuais a ideia de como o capitalismo tende a se mostrar monopolista ao longo do tempo.

Para isso tomamos por base a leitura do texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”. Tal texto apesar de estar concentrado na evolução do setor no mercado daquele estado nos dá uma dimensão do que vem ocorrendo em todo o território nacional a partir da implantação do Plano Real, que desde a sua implantação fez com que a economia brasileira vivesse transformações históricas após décadas convivendo com índices inflacionários variando de 20% a 2.000% ao ano essas transformações fizeram com que os agentes econômicos modificassem sua postura frente ao novo cenário econômico brasileiro. Tais atitudes estimulam a competitividade e gerado novas maneiras de consumo no mercado consumidor.

Com a implantação do Plano Real em 1994, as vendas do setor supermercadista deram um salto de 4,4% em 1993, para 12% em 1994, logo após, em 1995 registrou um crescimento de 14% demonstrando um grande aumento no consumo dos brasileiros, cenário típico de outras áreas da economia no mesmo período.

  1. - Microeconomia e Macroeconomia
    1.1 - Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista no Brasil.

Os estudos sobre economia industrial cresceram nos últimos quarenta anos devido ao dinamismo das relações intrassetoriais que resulta da interação das atitudes de compradores e vendedores, responsáveis pelo ciclo da produção, circulação e consumo de produtos e serviços.

A economia industrial analisa a estrutura e os limites entre as empresas e os mercados, assim como as interações estratégicas das empresas. Apresentando ao modelo de concorrência perfeita os atritos do mundo real (informação limitada, custos de transação, custos do ajustamento de preços, intervenções do governo e barreiras à entrada de novas empresas) e considerando como as empresas se organizam e competem.

A organização industrial é um ramo da microeconomia que enfatiza o estudo das unidades industriais de decisão, portanto trata-se do estudo das relações industriais, interna e externa, a partir das condições de oferta e demanda ditadas pelo mercado.

As estruturas de mercado mais estudadas no campo da economia industrial são:

  • Concorrência Perfeita
  • Concorrência Monopolística
  • Oligopólio
  • Oligopsônio
  • Monopólio
  • Monopsônio

O conceito de indústria está diretamente relacionado ao conceito de mercado, já que o termo indústria é definido como um grupo de empresas voltadas à produção de mercadorias que são substitutas próximas entre si e fornecidas a um mesmo mercado, determinando um ambiente competitivo. Garófalo define que “o mercado está associado ao comércio e se constitui no
local onde os ofertantes expõem suas mercadorias para vender e os compradores vão adquiri-las. A caracterização da estrutura de mercado é a maneira que os compradores e vendedores interagem para estabelecer o preço de mercado ou a quantidade a ser transacionada”. (Garófalo, 1992, p.34]).

Já no que diz respeito à natureza da mercadoria ou fator de produção, o objeto da transação, é manifestado pelo fato de os bens, serviços e fatores de produção podem ser um produto homogêneo ou diferenciado. Homogêneos são bens, serviços ou fatores de produção que não possuem substitutos próximos. O que não ocorre com os produtos diferenciados, que entre os mais comuns, os agentes de mercado revelam uma nítida preferência por um deles em detrimento dos demais.

Apesar de as estruturas de mercado se dividir em seis principais estruturas, os mercados imperfeitos, segundo Garófalo (1992), dividem-se em três:


Monopólio: 

É definido por uma situação particular de concorrência imperfeita em que uma única empresa domina o mercado de determinado produto ou serviço. É uma estrutura industrial na qual existe apenas um vendedor para um produto ou serviço que não possui substituto próximo. O monopolista é o único a transacionar um referido produto ou serviço. Monopólios podem surgir devido a características particulares do mercado, ou a regulamentação governamental, o que nesse caso é denominado monopólio coercivo.

Concorrência Monopolística:

É uma estrutura de mercado em que são produzidos diferentes bens, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. É uma estrutura intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que se confundem com o oligopólio pelas seguintes características:

  • Grande número de empresas com poder comercial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares.
  • A margem de manobra para fixação de é pequena já que existem substitutos no mercado.
  • Grande número de compradores e vendedores.
  • Consumidores com preferências definidas e vendedores tentam diferenciar seus produtos dos concorrentes diretos.
  • Bens e serviços são heterogêneos.
  • Existem barreiras de entrada, tais como diferenciação do produto, canais de distribuição, tecnologias, etc.

As características citadas dão poder sobre o preço do produto no mercado ainda que o esse seja competitivo. Apesar de os produtos serem iguais as empresas vão tentar diferenciá-los através de características únicas a fim de controlar os seus preços.

Oligopólio: 

É um conceito evoluído do monopólio, em que um grupo de empresas ou governos promove o domínio de determinado produto ou serviço. Um pequeno número de vendedores concorrentes controla a oferta de um produto ou serviço, homogêneo ou diferenciado. Dessa forma os vendedores são responsáveis pela totalidade, ou pela maior parte da produção transacionada, ou por determinado serviço prestado.

Estrutura de mercado de concorrência imperfeita em que o mercado é controlado por um número reduzido de empresas onde cada empresa tem que considerar o comportamento e reações das outras ao tomar decisões. Os bens produzidos nessa estrutura de mercado podem ser homogêneo ou apresentar alguma diferenciação em fatores como qualidade, serviço pós-venda, fidelização ou à imagem dessa forma geram concorrência em outro nível que não os preços.

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