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RESENHA CRÍTICA: Terceirização no Brasil: velhos dilemas e a necessidade de uma ordem mais includente.

Por:   •  7/9/2017  •  Resenha  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  930 Visualizações

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COSTA, Márcia da Silva. Terceirização no Brasil: velhos dilemas e a necessidade de uma ordem mais includente. Rio de Janeiro: Cad. EBAPE.BR,  2017.  v.15, n.1, 115-131p. ISSN:1679-3951.  

Márcia da Silva Costa possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Paraíba (1990), mestrado em Administração pela UFPB (1994) e doutorado em Sociologia pelo IUPERJ (2002). Atualmente é professora adjunto na Universidade Federal da Paraíba, na qual atua na coordenação de projetos de pesquisa de alunos da pós-graduação, abrangendo temas referentes às relações de trabalho, gestão pública e sindicalismo.

O  periódico em questão advém de um conteúdo de especialidade da autora, compondo um posicionamento sobre a terceirização nas organizações contemporâneas, onde a ideia resultante compreende contextualizar historicamente transcorrendo seu desenvolvimento na sociedade, como parte da desconstrução do fordismo, ocupando atualmente concepções e caminhos danosos.  Diante das diversas convicções, a reflexão do artigo propõe que os resultados da forma contemporânea de subcontratação, terceirização no Brasil, apresenta um mecanismo de individualização das relações de trabalho, de desvalorização salarial, de precarização das condições laborais e de má distribuição de renda. A discussão se trata das implicações dessa prática empresarial na sociedade democrática, como a brasileira, obtendo um efeito retrógado de direitos adquiridos e uma fragilização na estrutura do mercado de trabalho, promovendo novamente o desemprego, a pobreza, a desigualdade e a preconização do trabalho.

Este artigo compõe uma leitura de quinze páginas, trazendo um enfoque em cada um dos seis subtítulos, nos quais auxiliam a formulação e construção de uma ideia única, conduzindo-os à conclusão para melhor concepção da visão da autora sobre o tema trabalhado.

A autora mostra precisão em dados constatáveis, atribuindo a utilização do método histórico em muito casos como base às convicções, abordando muitos elementos da sociedade capitalista globalizada, o assalariamento, o fordismo etc. tendo como consequência o assunto em questão, a subcontratação, que por sua vez, vem gerando precariedade, incerteza e instabilidade. Trabalha também com muito dos aspectos brasileiros, salientando desde a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho, a sindicalização e a intervenção do Estado, as inovações tecnológicas do modelo de produção fordista ao toyotista e a desverticalização, adquirindo assim as consequências das mudanças, demonstrando no âmbito brasileiro ainda, a terceirização como resultado da flexibilização do trabalho e seus efeitos.

Isto posto, a conclusão advém que mesmo com o progresso no mercado de trabalho, a informalidade é elevada. Apesar da abertura do espaço político, nada se avançou no quesito reformas trabalhistas, e se não houver reestruturações estruturais profundas e democráticas de relações de trabalho, o Brasil continuará com esse quadro de desigualdades econômicas e sociais.

O artigo apresenta grande fonte de conhecimento sobre o assunto em questão, uma vez que a autora compreende notável expertise sobre o tema, onde o mesmo advém de extensos estudos especializados e inúmeros outros artigos publicados por ela, servindo de apoio à outros estudos.

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