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Resenha filme: Bye bye Brasil

Por:   •  29/6/2017  •  Resenha  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  2.295 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

Lúcio Antônio de Moraes Arantes

Resenha crítica.

Filme: Bye Bye Brasil

[pic 1]

Resenha crítica do filme Bye Bye Brasil. Disciplina História do Brasil V, ministrada pelo Prof. Dr. Eduardo Giavara.

ITUIUTABA - MG, 2012

Filme: “Bye Bye Brasil” Direção: Cacá Diegues  Elenco: José Wilker (Lorde Cigano), Betty Faria (Salomé), Fábio Junior (Ciço), Zaira Zambelli (Dasdô), Jofre Soares (Zé da Luz).[1]

Resenha Crítica.

O filme Bye Bye Brasil embora seja de 1979 permanece um filme atual, pelos temas apresentados e a relação do Brasil rural com a cultura vinda de fora. Embora a cultura tupiniquim sempre tivesse atrelada a cultura Europeia, tanto que usavam aqui roupas dos países frios europeus, até pelo seu tamanho o Brasil sempre foi um país de cultura rural, embora tentasse sempre esconder o “Jeca” que existe entre nós. Este filme de Cacá Diegues expõe muito bem este momento, pois o país atravessa um próspero momento econômico, porém atravessa ainda enormes contrastes sócio-culturais nesta mudança de um Brasil arcaico para o Brasil moderno, mesmo que este “Brazil” tenha sotaque norte-americano.

Na película, a Caravana Rólidei, um grupo de artistas mambembes, Lorde Cigano (José Wilker), Salomé (Beth Faria) e Andorinha (Príncipe Nabor), levavam entretenimento para as pequenas cidades do sertão nordestino, no melhor estilo de adoração ao coronelismo, chegavam fazendo propaganda das autoridades locais, assim como no filme “O Palhaço” de Seltom Melo, a Caravana embora tenha vivido dias de glória, agora amargurava uma franca decadência devido a chegada em cidades onde o progresso chegou antes e estavam infestadas por aparelho de televisão e antenas de tv’s. Estas três personagens incorpora bem o estereotipo brasileiro, um malandro que sabe levar vantagem em tudo, uma mulher que se vendia como espanhola por despertar mais desejos assim na população e um Matuto mudo, pois nada tinha a falar, que vivia de sua força e quando não mais venceu suas disputas saiu de cena envergonhado com a derrota.

   Quando aparece enfim Ciço (Fábio Júnior) e Dasdô (Zaira Zambelli), mulher dele e ainda por cima grávida, refletem como a esperança de dias melhores de cidades maiores, capital, progresso, litoral, enfim como a ideia cosmopolita povoava a imaginação da população interiorana. E todos partiram enfim para Altamira, cidade próspera onde o progresso finalmente chegou, pois havia aviões, havia uma indústria que era instalado em uma balsa sobre o rio.

Chegando lá as mulheres tiveram que se prostituir, o que mostra um metaforicamente a perda da inocência do Brasil interiorano, pois a mulher Dasdô que deu a luz em meio a Transamazônica, rodovia esta que de lá pra ca nada se avançou, e deu a luz a filha que levou o nome de Altamira, esta mesma mulher outrora inocente veio a se prostituir.

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