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RESENHA SOBRE ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Por:   •  3/5/2020  •  Resenha  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  413 Visualizações

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RESENHA UNIBF

WEMBLEY CARMO DE OLIVEIRA - CÓD.: 698030

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA COM ÊNFASE EM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL

 

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

O artigo “Ética e Responsabilidade Social” de autoria de Oswaldo Oliveira Santos Junior, mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2007), versa os aspectos precípuos da ética e da responsabilidade social empresarial na sociedade brasileira dos anos 1990, bem como concatena a visão do capitalismo a concepção de ética e responsabilidade social empresarial.

O presente trabalho refere-se a uma resenha e “review” do texto Ética e Responsabilidade Social de autoria do professor e mestre Oswaldo Oliveira Santos Junior, considerando os materiais complementares de estudo disponibilizados na disciplina.

O autor do texto expressa os aspectos fundamentais da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e sua correlação com a ética, situando-se no marco histórico dos anos 1990, época em que a sociedade brasileira vivenciava o avanço de políticas de caráter neoliberais. Ademais, uma outra particularidade deste texto é sua abordagem e apreciação da sociedade capitalista e os contrastes provenientes deste sistema em sua relação com os propósitos da ética e da responsabilidade social empresarial.

 Conforme o homem se constitui socialmente, conforme suas semelhanças, seus valores e moral, os acordos e os pactos ocorrem para que sejam capazes de viver harmoniosamente e nesse contexto evidencia-se a analise ética, os valores e a moral de cada grupo. O ser humano não é preconcebido com ética, tampouco com uma moral formada, provida por valores, juízos ou afirmações. Isso é logrado ao longo de sua vida. Tais experiências não são semelhantes em todos as regiões e em todos as épocas, podem matizar conforme a cultura de cada ser humano, por esse motivo ocorre a incessante presença de conflitos pelo mundo.

Á vista disso, o autor expressa ética como sendo a maneira preferível de viver e conviver com os seres humanos e que ética não é um aglomerado de regras, leis ou normas preestabelecidas que devem ser seguidas. Segundo Queiroz et al (2005), a ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de “consciência cia moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.  

A posteriori o autor descreve reponsabilidade social empresarial (RSE) como sendo: “uma modalidade de atuação das empresas que se apresentam como comprometidas com o fortalecimento econômico e social do país” (GRACIOLLI; TOITIO, 2008, p. 166) e situa esse movimento no BRAS IL, no contexto das políticas neoliberais nos anos de 1990.  

Entretanto, para um melhor entendimento do conceito apresentado pelo autor, vale ressaltar que há dois tipos de visões organizacionais e dependendo da visão adotada pela organização o conceito sobre RSE varia. A organização com visão mecanicista que deve responder aos acionistas, portanto, sua única obrigação é produzir e maximizar os ganhos com a sua atividade e as organizações com visão sistêmica que devem respostas a todos os parceiros organizacionais – chamados atualmente de stakeholders e a sociedade. Dessarte, o dever da organização é agir de modo a servir tanto aos seus próprios interesses como aos interesses da sociedade de modo geral. A organização socialmente responsável maximiza seus efeitos positivos sobre a sociedade e minimiza seus efeitos negativos.

Hodiernamente, a RSE se torna uma premissa primordial para as organizações, no que tange à sociedade capitalista, visto que o terceiro setor reivindica um modelo de resolução dos problemas sociais, pautados na ação privada. Corporativamente, esses programas manifestam-se com a implantação de uma cultura e clima organizacionais propícios e fora com ações que evitem impactos negativos, prejudiciais à sociedade. Os critérios de responsabilidade social avaliam as empresas de acordo com os seus atos legais, financeiros e éticos, podendo excluí-las do mercado caso os resultados desse balanço não sejam favoráveis.  

Vale ressaltar que muitas empresas implementam os programas de RSE a fim de agregar valor à marca da organização, utilizando o caráter social como ações de propaganda. Contudo, a responsabilidade social que tem valor significativo é aquela que transforma a sociedade, que visa um mundo justo, onde o ser humano seja tratado de forma respeitosa e que possa viver de forma digna. Os grupos que labutam por esses ideais fazem toda a diferença no mundo, pois comprometem-se com os valores éticos e morais e vão de encontro a empresas presentes no mundo capitalista que impõem um modo favorável à sua atuação. De modo histórico, presenciamos no Brasil a intervenção das empresas em diversos acontecimentos a fim de obterem favorecimentos, por exemplo a ditadura.  

Diante disso, não há ética empresarial, visto que as empresas se posicionam de forma contrária diante esses valores para atender ao capitalismo. É importante frisar que como ciência, a ética é a busca de como viver em sociedade, porém esta não nos ensina como discernir o certo do errado. Contudo, para que a existência da ética empresarial seja válida, temos que entender que esses valores éticos não são das empresas devido a sua natureza jurídica e sim das pessoas que a compõem e que toda tomada de decisões poderá prejudicar ou não a sociedade, pois baseia –se nos valores éticos dos seus dirigentes.  

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