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Relatório de boas práticas para a empresa VBN

Por:   •  29/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.127 Palavras (9 Páginas)  •  390 Visualizações

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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL:

[Relatório de boas práticas para a empresa VBN ]

[Março/2019]

Elaborado por: []

Disciplina: [Ética e Sustentabilidade]

Turma: [turma]

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Tópicos desenvolvidos

  • Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
  • Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
  • Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
  • Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.

Apresentação e objetivo

Satisfazer o cliente é um dos principais objetivos de qualquer empresa que deseja crescer e prosperar. Será que apenas ter um bom produto, hoje em dia, é suficiente para fidelizar um cliente? Ou será que, cada vez mais, o cliente quer saber a origem do produto, como e por quem ele foi produzido, se o meio-ambiente foi afetado, entre outras coisas? As empresas estão, cada vez mais, preocupadas com questões relacionadas a responsabilidade social e ambiental. Seja por pressões internas ou externas, todos os stakeholders estão olhando nessa direção. Na VBN, não poderia ser diferente. A empresa, preocupada em cativar seu cliente, deseja contribuir para uma sociedade mais justa, um meio ambiente mais limpo e um cenário empresarial cada vez mais sustentável, por isso procura adotar condutas mais éticas e responsáveis no relacionamento com os clientes, com a coletividade e com o indivíduo.  O objetivo deste relatório é apontar boas práticas para a realização de uma gestão empresarial mais sustentável e ética.

Desenvolvimento

Em 1963, Freeman cunhava o conceito de stakeholder, termo que ele usou para definir grupos sem cujo apoio uma empresa deixaria de existir. Em contraposição ao conceito de stockholder, aquele que detém ações de uma empresa, o stakeholder, que, além de acionistas, inclui fornecedores, clientes, colaboradores etc., não está só preocupado com o lucro da empresa. Ele também se preocupa com o quanto a empresa está ou não contribuindo para o bem-estar social e ambiental. Partindo dessa nova perspectiva, observamos a mudança de paradigma para um novo tipo de responsabilidade: a responsabilidade social e a governança ética nas empresas. Mas observe que nada disso é conceito novo. Já se fala nisso há anos. Segundo Bowen (1957:185), “assim como as empresas sujeitam suas contas a exame por firmas independentes de contabilidade, poderiam igualmente sujeitar-se a exame periódico por peritos independentes, estranhos a elas, que avaliassem a atuação da empresa sob o ponto de vista social”. Nos anos que se seguiram, outros pensadores também refletiram sobre esse assunto e, Srour (2008), definiu que “a responsabilidade social representa o conjunto de decisões empresariais informadas por meio de um instrumento que agregue os interesses dos stakeholders e consubstanciadas naquilo que se denomina balanço social, ou sob a forma de qualquer outra ferramenta destinada a esse fim, e que ainda incorporem, aos aspectos sociais, as dimensões econômica e ambiental”.

E não parou por aí, ainda mais depois que a terceirização passou a fazer parte dessa equação. Mas o que precisa ser feito para sairmos com mais rapidez dessa teoria para a prática real e efetiva nas empresas, e em especial aqui na VBN?

Na elaboração deste relatório, tentamos responder a essa pergunta e partimos dos conceitos apresentados acima e do pensamento do sociólogo Richard Sennett, que entende como falta de respeito a situação em que as pessoas não são ouvidas nem consideradas seres humanos plenos.

Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade

Toda empresa deve buscar ter uma boa reputação. Uma boa reputação preserva a integridade da empresa e deixa funcionários e colaboradores orgulhosos de fazerem parte daquela comunidade. Uma empresa íntegra atua de maneira honesta, longe de corrupção e propina, se preocupa com o bem-estar de seus colaboradores e da sociedade como um todo, honra acordos e atua dentro da legalidade. Mas como as empresas em geral atuam para assegurar sua integridade? Em geral, as empresas implementam programas de Integridade, que devem ser abrangentes e envolver as pessoas. A princípio, precisa-se obter o engajamento e comprometimento de diretores, inclusive com o envio periódico de e-mails para disseminar valores que estimulem e ações condutas éticas com o intuito de reduzir riscos e prevenir erros, combater fraudes e de mostrar para todos que a empresa está se importando com o assunto. Depois, costuma-se fazer uma análise de riscos com base em problemas anteriores na própria empresa, em empresas concorrentes. Já houve ou há probabilidade de haver corrupção, fraude, condutas estranhas de associados, colaboradores? O próximo passo é a implantação de códigos de conduta ética, incluindo a feitura, divulgação e treinamento de todos. Um código de ética é individual de cada empresa e deve ser baseado em princípios e valores específicos da empresa. Não se trata de falar somente de como as pessoas devem se vestir, mas sim tratar de encaminhar uma conduta, uma forma de agir que represente a empresa. Também é necessário criar um comitê de ética, que oriente, eduque e regule as ações e aperfeiçoe as práticas, voltado para estimular a educação e a reflexão. Fora isso, as empresas costumam se preocupar com o bem-estar e a segurança dos funcionários, adotam medidas voltadas para a privacidade dos dados, possuem controles contábeis precisos e confiáveis, além de adotarem ações de prevenção total antifraudes. Por fim, estratégias amplamente observadas nos dias de hoje são as relacionadas à transparência. Criação de portais, divulgação de dados contábeis, divulgação de dados negativos de forma tempestiva, entre outras ações, aumentam a confiança dos stakeholders e melhoram a reputação das empresas.

Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;

No geral, o principal obstáculo para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos é que as empresas minimizam os riscos associados a isso. Por empresa me refiro à coletividade, mas em especial às lideranças dessa empresa. A liderança de qualquer empresa precisa priorizar um ambiente corporativo baseado em valores éticos, que respeite a integridade física, moral e emocional de clientes, fornecedores e funcionários. Em geral, essa liderança acha que “sai caro” implantar ações que enfoquem as medidas básicas de proteção a esses direitos e se esquecem que pode sair ainda mais caro caso problemas venham a ocorrer. No âmbito da proteção aos direitos individuais, o ambiente deve ser livre de assédio e preconceitos de qualquer natureza. Não se pode mais minimizar esse tipo de atitude e medidas cabíveis devem ser tomadas sempre que ocorrer algum fato nesse sentido. A satisfação do público interno faz total diferença no atendimento e satisfação do cliente. É preciso olhar para dentro e adotar práticas que melhorem a qualidade de vida, que aumentem a responsabilidade social da empresa e o engajamento das pessoas. No que tange a coletividade, no caso recente do desastre em Brumadinho, fica claro para todos que os sinais estavam ali, mas foram minimizados pela liderança da empresa. Mesmo tendo um exemplo de erro grave anterior, mesmo com as inúmeras análises de riscos que devem ter ocorrido depois de Mariana, ainda assim continuaram minimizando a inclusão de medidas que evitassem o desastre que sucedeu para a empresa, para a comunidade ao redor e para o país como um todo. Não basta criar todo esse processo de análise de risco, criação de códigos de conduta, implantação, treinamentos etc. só “para inglês ver”, somente da boca para fora. É preciso comprometimento. O mesmo está acontecendo agora na Petrobrás. Depois de todos os prejuízos à reputação da marca, agora eles vão para a televisão dizer que mudaram. Será que estão de verdade comprometidos ou é só mais uma campanha de marketing? A cultura organizacional realmente mudou? A cultura organizacional precisa mudar de verdade e isso se dá com mensagens claras de comprometimento da diretoria de que sim, prezam e buscam a obtenção de lucro, mas sempre com respaldo na conduta ética e responsável. Para atingir esse objetivo aqui na empresa, é preciso investir muito em comunicação e no treinamento dos colaboradores da VBN sobre o papel e a importância de cada um na empresa e sobre o quanto as ações individuais afetam os resultados como um todo.

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