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Resenha Crítica do Capítulo Introdutório: A cultura do novo Capitalismo - Richard Sennet

Por:   •  10/3/2016  •  Resenha  •  413 Palavras (2 Páginas)  •  1.150 Visualizações

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O texto introdutório do livro “A cultura do novo Capitalismo”, de Richard Sennet, tem como tema central a transição do fim do controle econômico exercido pelo reinado socialista para os novos engendramentos nas grandes instituições e com isso, as novas formas de capitalismo.

É interessante a ideia da fragmentação das grandes instituições, transformando os lugares de trabalho em “estações ferroviárias” e descaracterizando a ideia de “aldeias”, porque relata claramente como o fator tempo vem interferindo nas relações interpessoais, já que na aldeia as pessoas convivem e nas estações não há tempo para interações, é um lugar mutável e corrido.

Esta alusão diz respeito também às novas formas de relações sociais, as quais as pessoas precisaram se adequar para continuar se relacionando, partindo da ideia de que a revolução tecnológica vem a ser mais um fator para o aumento das desigualdades econômicas, não negando os seus devidos benefícios.

Outra ideia interessante é a busca pelo homem e mulher ideal, capazes de viver nessas condições de uma sociedade instável e fragmentária, os quais se deparam com 3 desafios: 1- o tempo; 2- como se adequar às novas exigências e assim desenvolver novas capacitações e 3- Desprendimento do passado. O mais curioso é que, discordando do que afirma o autor, acredito que a nova geração de prestação de serviço parece que já vem com essas características intrínsecas, ou seja, não vem com a necessidade de se adequar à essas “exigências”, pois já estão sendo atravessadas desde cedo com esse perfil de mercado de trabalho, no entanto se desprendem de valores e se voltam para uma individualidade voltada para o culto do “eu”, do aqui e agora, da desvalorização das experiências passadas.

Finalizando, o autor faz menção à nova forma de capitalismo, baseado no modelo americanizado, explicitando a transição de mão de obra mais barata (Investimento mais barato em máquinas do que em pessoas), dando a ideia do lucro pelo curto prazo e expressando a preocupação da classe média por não terem mais a garantia de um emprego vitalício. Concordo com o autor quando ele expõe, em outras palavras, que é difícil acreditar que esta nova (digo “nova” baseada na ordem dos acontecimentos descrita pelo autor) forma de economia vem para dar mais liberdade para a sociedade, visto que vivemos o momento do consumismo exacerbado, influenciado por uma gama de estratégias que visam envolver a pessoa e convencê-la de que precisam cada vez mais consumir e se adequar, para que se sintam efetivamente participante desse novo modelo de sociedade.

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