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Resenha O Imperador e o Rei

Por:   •  31/8/2017  •  Resenha  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  851 Visualizações

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Resenha O Imperador e o Rei

O filme o imperador e o rei retrata a história de um grande empreendedor do Brasil: Irineu Evangelista de Sousa, uma figura com ideais muito avançados para o época política que vivia o país, onde a o modelo econômico era configurado pelo comércio de escravos e a movimentação financeira era controlada pelo Imperador do Brasil. Ele conseguiu que o Brasil prosperasse a duras penas sob seus sonhos e esforços, o que despertou a inveja tanto do Imperador como de seus credores britânicos.

Irineu que posteriormente ficaria conhecido como Barão de Mauá começou trabalhando como caixeiro, mas acreditando no futuro se empenhou nos estudos (leitura de grande teóricos da Economia Política), juntava suas economias, graças ao seu perfil empreendedor e sua habilidade para a negociação. Destacou-se e foi contratado por uma empresa inglesa, esforçado e ambicioso Irineu rapidamente tornou-se sócio dos ingleses.

No campo das transformações Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro, comunicações telegráficas e bancos. Irineu decidiu sozinho avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira. Tais iniciativas modernizadoras esbarravam na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos.

Vale destacar, que o estilo arrojado e as iniciativas vanguardistas de Mauá irritavam os Britânicos, que dominavam o mercado na época, e a elite brasileira que era escravista e preguiçosa. Invejado e perseguido pelos ingleses, o governo e o imperador Irineu não resiste aos ataques e sabotagens e vai à falência.

Essa disputa revela uma acentuada relação de poder, e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Tendo em vista que suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que negou apoio merecido. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura, bem como sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.

De fato, percebe-se que o comércio era concentrado nas mãos de poucas pessoas, sendo essas submissas ao Imperador, onde após á lei Eusébio de Queiroz, que abolia o tráfico de escravos, o comercio tendia ao declínio, porem com suas ideias e inovações a personagem conseguiu trazer a indústria para o Brasil colocando os escravos para trabalharem de modo a ganhar um salário pela sua força de trabalho, coisas como essas que já estavam dando certo nos países dito superpotências da época. A fábrica estava funcionando bem e somando valores (dinheiro) ao barão, porem a sua indústria teve um incêndio criminoso fato esse provocado por interesses de terceiros em não ver o comercio prosperar do modo que estava a ocorrer, onde comparando com o comércio atual coisas desse tipo continuam a ocorrer, pois no final a política continua a ser o fator principal a alavancar ou a destruir as empresas.

O mesmo problema ocorreu com o Banco do Brasil criado pelo Irineu, o imperador utilizou do seu poder para fazer com que o mesmo viesse a declarar falência. Cheio de iniciativa

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