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Resenha ao livro: Teoria Geral da Administração: Uma introdução

Por:   •  23/6/2017  •  Resenha  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  1.405 Visualizações

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Fernando Claudio Prestes Motta, nascido em São Paulo – SP, em 16 de março de 1945, foi uma pessoa de enorme cultura e ótimo professor, sendo considerado por alguns como um dos intelectuais mais expressivos do Brasil. Seria inevitável relatar que foi também crucial no entendimento da área da sociedade das organizações sendo o mais importante teórico das organizações do país. Formou-se na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Após realizar estágios, constatou que preferia o ensino e a pesquisa, ao invés de trabalhar como administrador. Foi então que avançou para a licenciatura, sendo aprovado em um concurso de docente na EAESP. Juntamente com as aulas ministradas, fez o seu mestrado. Por possuir domínio em inglês e francês, além de conhecer também alemão e italiano, viajou por diversos países onde continuou estudando. Daí veio o doutorado, diversos livros, novas escolas onde pôde dar aulas, até se tornar o grande homem que foi.

Isabella Francisca Freitas Gouveia de Vasconcelos formou-se em Direito na Universidade de São Paulo, realizou mestrado e doutorado em Administração na Fundação Getúlio Vargas e também fez mestrado em Sociologia das Organizações na Université de Paris-Dauphine – Paris IX. Depois disso, fez Pós-Doutorado em Rutgers The New Jersey State University, Estados Unidos. Além de autora de vários artigos e livros em diversos países e coordenadora de pesquisas (Capacidades Organizacionais), é orientadora de mestrados e doutorados.

Juntos Fernando e Isabella escreveram a obra “Teoria Geral da Administração: uma introdução”, publicada em 2001, na qual utilizam-se de pensamentos de diversos autores, tendo ideias criativas, com novos conhecimentos (para a época). Muito objetivos e claros nos seus pontos de vistas, se dirigem aos estudantes, profissionais da área e professores, mostrando que a sociedade ao se modernizar teve como base o modo de pensar administrativo. Pensamento esse voltado para o fluxo do mercado e o que ele renderia em bens. Para fixar melhor a ideia, apresentaram alguns tipos de autoridades defendidos por Weber (tradicional, carismática e racional-legal), sendo ligados aos costumes e tradições ou nas características de cada pessoa ou seguidas por um conjunto de regras, respectivamente. O que vigora nos dias de hoje são as autoridades racional-legal, onde todos devem seguir e respeitar as leis. A principal diferença em relação às outras é que não está referente às pessoas, mas sim pertinente às normas de determinada legislação. No processo de modernização essa relação entre pessoas foi modificada por regras.

Levando em consideração a questão econômica, não “compensa” fazer investimentos a longo prazo, uma vez que por depender de decisões de pessoas, tem grandes chances de reverter a situação. Em suma, Fernando e Isabella exibem o verdadeiro significado da burocracia e os motivos que levam ela a ser o modelo que se sobressai diante os demais, onde busca organizar e assegurar de não ocorrer falhas ligadas principalmente ao sentimento e emoções das pessoas. Logo, tal ausência de erros gera maior produtividade, induzindo ao pensamento de melhorar as condições de vida e consequentemente no pensamento administrativo.

Trata-se então basicamente do fim da economia feudal e do surgimento da economia industrial. O início vem dos lucros que de alguma forma precisava ser controlado. O lucro era visto como sinal de desonestidade, os trabalhadores que começaram a montar seus comércios, além

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