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Resenha sobre o livro o monge e o executivo

Por:   •  11/3/2016  •  Resenha  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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O MONGE E O EXECUTIVO

CAPÍTULO SEIS: A ESCOLHA

HUNTER, James C. – O monge e o executivo / James C. Hunter - tradução Maria da Conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. 139p.[1]

LUZ, Ítalo Holanda[2]

A obra “O Monge e o Executivo” foi escrito por James C. Hunter e lançado no ano de 1998. Com uma vendagem de 200 mil exemplares nos Estados Unidos, o livro se tornou o maior sucesso de vendas da Editora Sextante no Brasil, alcançando a venda de 3 milhões de exemplares. Logo após muitos anos de consultoria e trabalho na J. D. Hunter Associates, James tornou-se instrutor e palestrante de diversas áreas de liderança, principalmente a funcional e a de organização em grupos comunitários. Seu grande romance clássico narra a história de John, um bem sucedido gerente-geral de uma importante indústria, com a família bastante estruturada, mas vida emocional totalmente abalada. Depois de uma insistência de sua esposa e aconselhamento de um pastor, John vai para um retiro em um mosteiro para refletir e buscar respostas, pois não há duvidas de que algo está errado.

Nesse mosteiro ele conhece Leonard Hoffman, um famoso empresário estadunidense que abandonou o mundo dos negócios para ser monge em busca de um novo sentido para a sua vida.  Juntamente com diversos outros profissionais que buscam encontrar respostas para o que é liderança, John aprende conceitos e fundamentos essenciais para entender que a base do significado de ser líder é o serviço, responsabilidade e muita dedicação.

A liderança começa a partir de uma escolha.

Tudo indica que o comportamento das pessoas vem através das escolhas que cada uma delas fazem. Pois quando as pessoas se comprometem a concentrar sua atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo é possivel que começem a desenvolver sentimentos pelo objetivo da atenção que foi dada, ou seja, se tornam “ligados” a ele. Outro tema muito abordado é sobre o determinismo, pois todos nós somos responsáveis por nossos atos, e quando temos algum problema sempre tentamos achar o causador do mesmo, ele também prega que não existe um livre-arbítrio, todas as coisas são determinadas por uma força maior. Toda consequência tem uma causa por trás, entretanto não é uma teoria aceita. Existem estímulos que podem influenciar as escolhas, mas o individuo sempre vai ter sua própria escolha.

O ser humano esta destinado a duas coisas de que não se pode fugir: morrer e fazer escolhas. A disciplina tem como objetivo tornar o não natural em habito. É assim que se transforma escolhas em maneiras certas de se viver. Escolher o que é certo mesmo que isso seja um incomodo requer uma disciplina, até que essa prática se torne um hábito. O bom líder tem atitudes inconscientemente, ele não pensa para fazer, pode se dizer que é algo inerente. Liderança é essência, caráter.

Uma citação muito bem colocada é “dissemos que o caminho para a autoridade e a liderança começa com a vontade. A vontade são as escolhas que fazemos para aliar nossas ações as nossas intenções. E ao final, todos têm que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas.” Os Estágios pelos quais todos nos passamos.

1) Inconsciente e sem habilidade: esse estágio consiste em você ignorar o comportamento e o hábito. Ex.: antes de tomar o primeiro drinque ou fumar seu primeiro cigarro. É quando você está inconsciente ou desinteressado em aprender a prática e, obviamente, despreparado.

2) Consciente e sem habilidade: esse cada um já toma consciência de um novo comportamento, mas ainda não desenvolveu a prática. Ex.: é quando você já fumou seu primeiro cigarro, ou bebeu, e isso caiu mal. Nesse estágio tudo é feito de uma maneira muito desajeitada tornando-se antinatural e até assustador.

3) Consciente e habilitado: esse já está tornando você mais experiente e sente-se confortável com o novo comportamento ou prática. Ex.: quando você saboreia um cigarro ou uma bebida, e quando um pianista não precisa mais olhar para o teclado, ou seja, é nesse estágio que se adquire o jeito da coisa.

4) Inconsciente e habilidoso: este é o estagio que você não precisa pensar, pois você já faz tudo conforme a sua rotina. Ex.: escovar os dentes e usar o vaso sanitário de manhã é a coisa mais natural do mundo. Este é o estágio em que os líderes conseguiram incorporar seu comportamento aos hábitos e à sua verdadeira natureza. O líder neste estágio não tem que tentar ser uma boa pessoa, pois ele é uma boa pessoa.

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