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Por:   •  14/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia Senac-DF

Adriana Vieira-00007

Láisa Bianca-00298

Mayara Ferreira-00068

Salmon Aquino-00076

Gestão do Conhecimento e Gestão de Competências:

Aplicações Práticas em Escritórios de Advocacia

Professora: Eliana Gosendo

Brasília-DF

2015

1. Introdução

O artigo demonstra, com base em entrevistas e técnicas de análise do discurso, a relação entre gestão do conhecimento e gestão por competências praticadas nos escritórios de advocacia brasileiros e como os processos são utilizados perante a nova forma de apropriação do conhecimento, mediante a globalização e a economia de mercado atualmente.

2. Metodologia

Foram analisados cinco escritórios de advocacia do Rio de Janeiro, de portes diferentes compostos de, no mínimo, cinquenta advogados, com experiência mínima de, pelo menos, vinte anos.

Consistiu no levantamento de dados qualitativos, documentos e entrevistas, compostas de dez questões relacionadas à Gestão do Conhecimento e de dados quantitativos, mensurando o percentual dos dados obtidos. A literatura serviu como base para averiguar se tais práticas são apropriadas ou não, para o segmento organizacional.

O método possui certa limitação, por envolver a interpretação da autora que transcreveu os discursos.

               3.0 Referência teórica

     

      O conhecimento tornou-se um dos principais diferenciais de competividade no mercado. Neste caso falaremos sobre um escritório de advocacia. Este ramo vende conhecimento para seus clientes. A globalização do mercado obriga esses escritórios adotarem uma administração profissionalizada. Então os advogados perceberam a necessidade de contratação de gestão de pessoas com a finalidade de se relacionar melhor com a dinâmica administrativa.

      Sugere na literatura brasileira, trabalhos que abordaram a gestão por competência, como o processo de gestão do conhecimento. Na economia do conhecimento, a competência do colaborador é cada vez mais valorizada. O capital humano é a nova estratégia das organizações. Por meio da gestão de competências, ajuda o colaborador atingir suas metas e objetivos através das competências técnicas e profissionais.

     Para que ocorra a competência essenciais, deve fazer parte da gestão do conhecimento praticada na organização. Entendemos nesse estudo que a competência é originada de uma relação entre pessoa e conhecimento. Esse processo de construção de competências vemos que os ambientes das organizações são feitos de relação humanas, sócias e econômicas.

            3.1 Gestão do conhecimento

Embora os conhecimentos teóricos e técnicos de um colaborador sejam importante para o desempenho profissional, a gestão administrativa é essencial. É ela que estabelece a diretriz e as finalidades e ambientes a produção de conhecimento organizacional. O conhecimento organizacional é o resultado da interação desses processos organizacionais, de competência individuais. A organização é um meio multiplicar a força de um indivíduo.

E é por meio dessa competência que podemos entender que é um processo de ampliação organizacionalmente o conhecimento criado pelos indivíduos, cristalizando com o conhecimento da organização. Existe duas formas: o explicito (dados e informações) e o tácito (habilidade e experiência) entre todos os níveis organizacionais. E não menos importante o planejamento de mapeamento desses conhecimentos.

Neste contexto a empresa deve estimular a produção do conhecimento dando as ferramentas e ambientes necessário. No caso do escritório de advocacia trata-se apenas que é uma empresa que vende o conhecimento de seus advogados.

3.2 Gestão por competência 

• Em pouco mais de 30 anos a sociedade passou por duas grandes mudanças nas relações socioeconômicas e de trabalho: Saiu da sociedade industrial vivida na década de 60 e passando para a sociedade da informação nas décadas de 70, e 80 até os dias atuais. A partir daí surgem as primeiras ideias sobre Gestão do conhecimento que segundo Carbone (2005) tem como objetivo organizar, planejar, captar, desenvolver e avaliar as competências necessárias para atingir os objetivos desejados.

• Segundo GREY (1999) o mapeamento de competências permite aos gestores do conhecimento identificar como o conhecimento é compartilhado ou não para assim sugerirem mudanças.

4. Apontamentos

Segundo Selem (2012), para se aplicar a gestão do conhecimento nu escritório de advocacia é preciso identificar o conhecimento útil para aumentar seu desempenho. Geralmente existem quatro fatores de conhecimento em escritórios de advocacia:

  1. Material publicado (recursos bibliotecários, matérias online).
  2. Conhecimento pessoal (experiência dos advogados e os demais trabalhadores do escritório)
  3. Conhecimento adquirido no produto do trabalho deles (pareceres, acordos, petições, etc.).
  4. Conhecimento especializado desenvolvido (precedentes criados pelos profissionais que dão suporte ao trabalho dos advogados), como pesquisas, por exemplo.

Fala-se muito em consonância em gestão do conhecimento e gestão por competência, é preciso juntar toda a informação adquiridas e as inteligências transformando-as em vantagens competitivas.

  1. Resultados da Pesquisa

A tecnologia da informação transformou o trabalho do advogado, alterou sua visão de tempo e permitiu maior agilidade na execução de suas atividades. No entanto, lembramos que conforme Davenport e Prusak (1998) dispor de tecnologia da informação mais sofisticada não implica necessariamente obter melhor informação. A entrevista aplicada a cinco bancas cariocas foi realizada com dez questões cada. Essas próprias unidades realizam suas práticas de GC com seus pares. Sociedades de advogados são ambientes com abundância de conhecimento e selecionar métodos para registrar esse conhecimento advindo da prática de trabalho e que contribua para geração de novos produtos e aperfeiçoamento dos já existentes é um grande desafio, que mais que técnica exige engajamento dos envolvidos. Um dos fatores encarados pelas grandes bancas como elemento para aumento da competitividade está relacionado à formação de seus colaboradores. Em 90% das bancas analisadas ocorre o incentivo a formação continuada através de cursos de atualização e pós-graduações dentro e fora do país. Neste contexto, outro elemento que pode colaborar para esse alcance além de se constituir como prática de gestão do conhecimento é a criação de Universidades Corporativas. Nesses ambientes podem ocorrer práticas tanto de formação quanto de compartilhamento de informações, com isso, o escritório deixa o resquício de bancas familiares onde o compartilhamento de conhecimento pessoal ocorria como se fosse de pai para filho.

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