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Revisão do livro " A Quinta Disciplina", escrito por Peter Senge

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Por:   •  13/11/2014  •  Resenha  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  527 Visualizações

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O livro A Quinta Disciplina, escrito por Peter Senge na década de 1990, tornou-se um dos maiores clássicos da administração moderna. O propósito do autor era definir os contornos da "organização que aprende", na qual as pessoas poderiam expandir continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam.

Na época, Senge estabeleceu cinco disciplinas permanentes de estudo e prática que levam ao aprendizado organizacional. Todas são fundamentais para que uma empresa adquira as capacidades necessárias para mudar a sua forma de trabalhar e conquistar espaço no mercado. Para algumas, a aplicação integral das disciplinas é uma questão de sobrevivência.

Apesar de considerar todas as disciplinas essenciais para o aprendizado contínuo, meu objetivo aqui é desmistificar a complexidade do assunto e discorrer sobre o pensamento sistêmico – a disciplina mais importante, na minha modesta opinião.

As demais servem de âncora para a criação do pensamento sistêmico - a quinta disciplina. Domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizado em equipe são disciplinas importantes na medida em que nos ajudam a compreendê-lo.

Em nível de liderança é muito comum alguém repetir continuamente a ideia de que "nossa empresa ou nossa equipe não possuem pensamento sistêmico". Isso não deixa de ser uma realidade, entretanto, para entendermos a origem do problema seria necessário rever as bases antropológicas e culturais da nossa formação, o que não é tão simples.

Qualquer mudança de hábito ou de cultura leva tempo e as lideranças de hoje não dispõem de tempo nem de paciência para esperar as coisas acontecerem, portanto, o que prevalece é a cultura dos "resultados imediatos, a qualquer custo, enquanto alguém estiver no comando". Em poucas palavras, não há espaço para aprendizagem. Você deve nascer pronto para o combate.

O que significa pensamento sistêmico? Por que as pessoas têm tanta dificuldade para colocá-lo em prática? Existem inúmeras respostas para isso e aqui vão algumas: individualismo ao extremo, cultura do imediatismo, complacência, egoísmo, falta de visão, medo das mudanças, liderança ineficaz etc.

Pensamento sistêmico nada mais é do que criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas, segundo Peter Senge. É a disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico.

Calma, vamos simplificar a ideia. Pensamento sistêmico é a capacidade que uma pessoa – líder, pai e mãe de família, governante, empreendedor, professor etc. – adquire para avaliar os acontecimentos ao redor e suas possíveis implicações a fim de criar uma solução única que possa contemplar as expectativas de todas as partes envolvidas. Isso diz respeito aos aspectos pessoais, profissionais e econômicos do ser humano.

Na prática, o que isso quer dizer? Agora sim, para responder essa questão é necessário recorrer às demais disciplinas que fundamentam a base do pensamento sistêmico:

Domínio Pessoal: quanto mais você expande a sua capacidade pessoal para obter os resultados desejados, não somente para a empresa,

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