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Revolução Industrial Antecedentes da Administração

Por:   •  8/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  78 Visualizações

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A Revolução Industrial foi um período de transição para novos processos de manufatura iniciado na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e posteriormente se espalhando pelo mundo, causando amplas transformações no desenvolvimento tecnológico e garantindo o surgimento da indústria, consolidando o processo da formação do capitalismo.

Com a expansão do comércio internacional nos séculos XVI e XVII, houve um amplo aumento da riqueza da burguesia. Com a acumulação de capital, eles passaram a financiar e investir na concepção de projetos para aperfeiçoamento das técnicas de produção e na criação de máquinas para a indústria. Deste modo, o típico avanço tecnológico da Revolução Industrial proporcionou um grande desenvolvimento de maquinário voltado para a produção têxtil. Sendo possível, a partir disso, tecer uma quantidade muito maior de fios em menos tempo, sem precisar de muitos trabalhadores.

A industrialização já havia se tornado global na segunda metade do século XIX, onde já havia chegado em diversos países da Europa, nos Estados Unidos, e também no Japão. Neste último, a mecanização só começou a crescer quando o Estado se ligou à burguesia e o governo passou a emprestar dinheiro para empresários que desejassem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para famílias ricas.

Prática que é criticado por Adam Smith em A Riqueza das Nações, sua principal obra, onde defende a ideia de que o Estado deve intervir o mínimo possível nas relações econômicas. Para o filósofo e economista britânico, o Estado possui apenas três deveres: a defesa da sociedade contra os inimigos externos, a proteção dos indivíduos contra as ofensas mútuas e a realização de obras públicas que não possam ser realizadas pela iniciativa privada (BOBBIO, 1992).

Com a industrialização, os trabalhadores viviam na miséria, pois não era mais necessário a utilização de muitos trabalhadores para produzir uma mercadoria, uma vez que uma pessoa só manuseando as máquinas era capaz de fazer todo o trabalho sozinha. Com isso, o salário do trabalhador despencou, já que não eram mais necessários funcionários com habilidades manuais. Além do baixo salário, os trabalhadores eram obrigados a lidar com uma carga de trabalho exaustiva, cerca de 16 horas por dia, sem contar a falta de segurança para esses trabalhadores.

Com isso, posteriormente surgiram dois movimentos de trabalhadores, o ludismo e o cartismo. O ludismo foi um movimento no qual os funcionários revoltados invadiram as fabricas e destruíram as máquinas, afirmando que as mesmas estavam roubando o emprego dos homens. Já o movimento cartista lutava pelos direitos trabalhistas e políticos para a classe de trabalhadores na Inglaterra. Com greves, uma das principais conquistas desses trabalhadores foi a redução da jornada de trabalho para 10 horas diárias. Nos termos de Eric Hobsbawm, o enfrentamento dos patrões pelos funcionários se deu porque a Revolução Francesa (1789-1799) deu-lhes confiança para isso, enquanto “a Revolução Industrial trouxe a necessidade de mobilização permanente” (HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 59).

Referência Bibliográfica:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial

https://www.infoescola.com/historia/revolucao-industrial/

https://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm

https://www.sabedoriapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/economia-classica/ 

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