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SINTESE DE CONDEUTOS DESEN. INFANTIL

Por:   •  26/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  77 Visualizações

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DISCIPLINA: Psicologia da infância e adolescência

ALUNO: 

Síntese dos conteúdos estudados

A fase pré-operatória ocorre na faixa etária de 2 a 6 anos e é dividida em duas subetapas a fase de pré-conceito (2-4 anos) e a pré-lógica (4-6 anos), sendo o desenvolvimento da linguagem e a introdução a moralidade importantes aquisições desse estágio. Nesse estágio, a percepção domina o pensamento e o julgamento das crianças, enquanto o subjetivismo orienta as ações e a formação de conceitos baseados no pensamento egocêntrico. Há também nessa fase a aquisição das funções simbólicas, isto é, a capacidade de aprender através de símbolos e compreender objetos ou coisas, através de palavras (orais ou escritas). Essas funções simbólicas expressam-se mediante a imagem mental, a imitação diferida, o jogo simbólico e o desenvolvimento da linguagem oral. Outras importantes características dessa fase é o pensamento egocêntrico, raciocínio transdutivo, pensamento sincrético, centração e a irreversibilidade que se constitui em só conseguir imaginar a ação, mas não conseguir reverter a mesma ação.

O marco do início do estágio operatório concreto é a formação de estrutura total, coordenada e reversível do pensamento. O nome operatório vem de operação, que é uma ação reversível internalizada sem contradizê-la. Nesse estágio, a criança tem aquisições importantes, por exemplo, organizar o pensamento em estruturas coerentes e totais e organizá-las em relacionamentos hierárquicos ou sequenciais, seriação ou coordenação de relações e a descentralização.

O último estágio de desenvolvimento é o estágio de operação formal (12 anos a idade adulta) tem seu marco inicial na capacidade de raciocínio dedutivo hipotético, isto é, raciocínio baseado em pressupostos que levam a alguma dedução lógica. Nesse estágio, a criança considera todos as relações possíveis e os analisa um a um para eliminar as conexões falsas e obter conexões reais, também nessa fase a criança pode realizar operações reversíveis de internalização em objetos puramente hipotéticos.

As habilidades adquiridas nesta fase do desenvolvimento é a capacidade de abstração, os indivíduos passam a analisar possibilidades infinitas, e deixam a realidade para o possível; Capacidade do raciocínio inferencial, isto é, a capacidade de pensar sobre proposições em vez de coisas reais; Capacidade de operar em um sistema combinatório; A habilidade de combinar o que aprenderam no passado com os problemas atuais e com isso realizar planos para o futuro; Capacidade metacognitiva pessoal, que é a possibilidade de pensar sobre os próprios pensamentos e a aplicabilidade de avaliar e monitorar a própria memória, e realizar estratégias de aprendizagem e outras aquisições importantes dessa época é autoconsciência extrema, audiência imaginária e a fábula pessoal.

Resumo em tópicos das “Doenças de carência afetiva do bebê”:

A) Privação afetiva parcial (Depressão anaclítica)

Depois de desenvolver os três organizadores psíquicos, Spitz começou a estudar doenças infantis da carência afetiva. A partir de suas pesquisas, pode-se constatar que, pelo fato de o bebê não possuir um dispositivo psíquico bem desenvolvido, os sintomas do bebê se manifestam como doenças orgânicas, e os cuidados básicos com o ser humano não são suficientes, sendo necessário a afetividade, relação mãe-filho e erógena.

As crianças do local de estudo permaneceram em relacionamentos afetivos até a idade de seis meses, após isso eles sofreram a privação afetiva. Passando a apresentar sintomas decorrentes do dano sofrido pela privação materna, e esse dano é proporcional à duração da privação. Os sintomas apresentados nos bebês no início são o choro, eles tendem a apegar-se ao observador quando este consegue fazer contato com ele. Se a criança não voltar a ter afetividade no segundo mês de privação, o choro muitas vezes se transforma em gemido, o neném começa a perder peso mesmo com alimentação adequada e o desenvolvimento da criança é interrompido. No terceiro mês de privação, as crianças se recusam a entrar em contato com outras pessoas, elas passam a maior parte do tempo deitadas de bruços na cama, começa a ter insônia, perder peso, e ter tendência a sofrer de doenças, lentidão de movimento torna-se comum.

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