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Seminário de Humanismo e Cidadania

Por:   •  17/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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Seminário de Humanismo e Cidadania                                                        09-11-2016

Grupo: Demétrios, Elionai, Maria Luiza, Saray e Valmir.

Muhammad Yunus, o banqueiro dos pobres

Bangladesh

O país de Bangladesh, cuja capital é Daca, está localizado no continente asiático, dentro do território da Índia e possui 157 milhões de habitantes. Se tornou independente em 1971 do Paquistão e tem um regime democrático. A língua oficial é o Bengali (98%), existem alguns dialetos nas aldeias e o inglês é usado como linguagem da classe média. Sua moeda é o taca. O tigre é o animal que representa a nação.

Sua área territorial é de apenas 145 000 km2, aproximadamente o tamanho do estado do Ceará.

O esporte mais praticado é o Críquete, espécie de Baseball.

As religiões presentes são o Islamismo (86,6%), Hinduísmo (12,1%), o Budismo (0,6%), e o Cristianismo (0,4%).

        A economia do país é basicamente movida pela agricultura (arroz) e exportação de têxteis e vestuário (grandes marcas globais de vestuário compram de Bangladesh). O país ainda é subdesenvolvido.

Origem

O Prof. Dr. em Economia e Nobel da Paz Muhammad Yunus nasceu em 28 de junho de 1940, na aldeia de Bathua, Chittagong, Bangladesh. Sua infância foi vivida na rua Boxirhat, número 20, no bairro Sonapotti (bairro dos joalheiros) da principal cidade portuária do país, Chittagong.[pic 1]

Seu pai se chamava Dula Mia, um joalheiro mulçumano. E sua mãe se chamava Sofia Khatun. Ambos descendentes de comerciantes locais que negociavam mercadorias trazidas do país vizinho, Birmânia. Tiveram 14 filhos, dos quais 5 vieram a falecer. Os que sobreviveram são, nessa ordem: Mumtaz, Salam, Yunus, Ibrahim, Tunu, Ayub, Azam, Jahangir e Moinu. Sua mãe passou a sofrer de doença mental, e os filhos foram criados por uma tia e a irmã mais velha.

Estudou em escolas particulares graças ao esforço e incentivo do seu pai. Frequentou a escola primária Lamar Bazer e a escola secundária de Chittagong. Concluiu sua graduação aos 22 anos. Lecionou na Universidade de Chittagong de 1961 a 1965 antes de ir aos Estados Unidos.

Cursou doutorado na Universidade do Colorado e Universidade de Vanderbilt, no Tennessee.

Casou-se com Vera Forostenki. Na tradição de Bangladesh os casamentos eram arranjados e Muhammad Yunus nunca imaginou casar com uma americana, conheceu-a em uma biblioteca nos EUA, através de uma abordagem dela perguntando sobre a origem dele. Ele não pretendia passar muito tempo nos EUA, pois queria voltar para seu país de origem e ajudar o povo dela, e vera se propunha a ir com ele, e ele receoso devido as culturas que eram diferentes. Mas logo depois ele cedeu e se casaram. Assim que ele terminou os estudos, mas especificamente o doutorado, foram para Bangladesh. Não de forma imediata, devido a guerra de libertação que estava acontecendo lá, mas depois seguiram para lá.

Obra

Em 1974 uma grande fome assolou Bangladesh. Começaram então aparecer pessoas famintas e esqueléticas nas ruas da capital Daca e em todo o país, além de cadáveres também.

Neste momento o Prof. Yunus começou a ficar descontente com as teorias econômicas que amava e ensinava na Universidade de Chittagong, pois as pessoas estavam morrendo nas ruas e calçadas e não achava uma solução.

Cresceu nele a vontade de sair nas ruas e aldeias para tentar entender a vida das pessoas e o porquê de tanta falta e miséria. Começou então seus trabalhos na aldeia de Jobra, em frente da universidade.

Um dia ele e outro professor, Latifee, se depararam com uma mulher que fazia tamboretes de bambu em uma casa em precária. Ao chegarem perto para conversar, a mulher se escondeu nos fundos da casa (costume mulçumano do purdah, o qual faz com que as mulheres casadas se isolam do mundo externo e não falam com homens estranhos). Depois de informarem que eram professores da universidade, começaram algumas perguntas. Descobriram que era uma mãe jovem de 20 anos, chamada Sufia Begum, que possuía 3 filhos e tomava emprestado dos agiotas para comprar os bambus e fazer os tamboretes. Seu lucro era miserável, 2 centavos de dólar no final do dia quando entregava os tamboretes aos próprios agiotas. Os juros cobrados chegavam a 10% ao dia.

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