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Sobre o Petróleo Brasileiro

Por:   •  19/9/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  136 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

CURSO: Bacharelado em Administração                     TURNO: Noite

DISCIPLINA: Administração Estratégica      PROFESSOR: Rodolfo

ALUNOS: Luan Henrique Alves da Silva e Katiana Lima dos Santos.

  • Um Pouco Sobre a Empresa.

A BP British Petroleum é uma empresa britânica de petróleo e gás com sede em Londres, Reino Unido. Ela é um dos sete grupos conhecidos por “supermajors” líderes de petróleo e gás no mundo, está na posição de 6ª lugar em maior empresa energética desde 2012, além de ocupar a 12ª colocação em empresa com o maior faturamento. É uma empresa verticalmente integrada que opera em todas as áreas da indústria de petróleo e gás, incluindo exploração e produção, refino, distribuição e comercialização, petroquímica, geração e comercialização de energia. Também possui interesses em energia renovável em biocombustíveis, energia eólica e tecnologia solar.

Ela até em 31 de dezembro de 2018 operava em 80 países em todo o mundo produzindo cerca de 3,7 milhões de barris por dia e com reservas de reservas provadas totais de 19,945 bilhões de barris. A empresa surgiu em 1908 estabelecida como uma subsidiária britânica para explorar as descobertas de petróleo no Irã. Em meados da década de 50 expandiu seu comércio para o Alasca e partes da América do Norte. Mas foi em 2005 que a empresa começou a ter seus primeiros problemas com relação aos incidentes ambientais.

  • Acidentes Ambientais Praticados pela Empresa.

O acidente mais conhecido foi o de 20 de abril de 2010, onde a plataforma Horizonte Profundo (Deepwater Horizon), operada pela British Petroleum (BP), explodiu no Golfo do México. Mais de 120 trabalhadores estavam a bordo naquela noite, onze pessoas morreram e em menos de 48 horas, a plataforma afundou.

Esse incidente passou a ser considerado o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos, onde mais de 750 milhões de litros de petróleo vazaram no mar e só foi possível conter o avanço do óleo depois de longos três meses de muitas tentativas fracassadas. A essa altura o estrago já era irreversível, pois a mancha se espalhou por cerca de 1,7 mil quilômetros das praias da costa Sul do país, invadindo mangues e matando animais. Na época, imagens de aves e peixes mortos, ou tentando sobreviver em meio à camada negra, se tornaram corriqueiras.

O presidente dos EUA, Barack Obama, em reportagem publicada pelo GLOBO em 7 de junho de 2010, assegurou que a BP pagará cada centavo que deve ao povo do Golfo do México. Mike Williams, o diretor técnico de eletrônica da Transocean, parceira da BP na exploração deste poço em específico, disse que o alarme de emergência da plataforma não estava totalmente ativado no dia do acidente. O engenheiro disse que era comum o alarme ficar no modo "inibido" para não acordar os trabalhadores de madrugada. Consequentemente, o alarme não soou durante a emergência, deixando os trabalhadores à mercê do sistema de alto-falante. Em outubro de 2015, o Departamento de Justiça americano anunciou um acordo com a BP no valor de US$ 20,8 bilhões pela responsabilidade da petroleira no grande derramamento.

  • O início da relação entre a British e o Brasil.

O pedido chegou à ANP (Agência Nacional do Petróleo) em 21 de junho de 2010, dois meses após a explosão do poço de Macondo, no Golfo do México, operado pela BP. Na época, quando o acidente ainda não estava resolvido, em seu parecer, o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, recomendou que o pedido fosse analisado com o "costumeiro rigor", mas sem pressa por parte da área técnica da Agência para que fosse melhor avaliado.
       A diretoria da Agência Nacional do Petróleo aprovou a cessão de direitos de áreas que estavam sob concessão da americana Devon Energy Corporation para a BP Exploration Opering Company Limited. Estas áreas compõem nove contratos de concessão de blocos nas bacias de Campos e Parnaíba. A cessão foi motivada pela transferência do controle acionário da Devon Energy do Brasil Ltda. para a BP ainda em 2010.

A empresa além de problemas técnicos, tinha problemas de natureza política. Era necessário observar como a BP iria se sair do desastre do Golfo antes de qualquer aprovação por meio da ANP. O peso em autorizar a entrada nas águas profundas brasileiras da mesma empresa responsável pelo enorme acidente nas águas profundas do Golfo do México era um peso que o governo não queria adotar. Na época o governo se preocupava com questões ambientais e foi impulsionado pela própria Procuradoria da República ao diretor da ANP uma possível recusa das ações desta empresa no Brasil. Na época foi enviada uma nota à imprensa, ressaltando que a decisão a ser tomada pela ANP teria que ser adequada para ser bem explicada à sociedade brasileira.

Na nota a ANP informa que durante as atividades de contenção do vazamento, no Golfo do México, foi enviado técnicos ao local, para observar as atividades, contribuir com os trabalhos e recolher experiências. Pouco depois de debelado o vazamento, em 20 de setembro, a direção da BP fez uma exposição minuciosa das suas opiniões e aprendizados sobre o acidente para o corpo técnico da Agência. Essa nota da ANP foi a segunda no mundo, após a conclusão do relatório, sendo a primeira nos Estados Unidos.

Porém com o controle do poço restabelecido, e o posicionamento positivo da empresa quatro ao ocorrido no acidente, surgiram notas técnicas sobre o pedido de cessão de direitos para a ação da empresa, manifestando-se favoravelmente à sua aprovação. A diretoria concordou com os órgãos técnicos da Agência que a BP preenchia os requisitos técnicos, econômicos e financeiros exigidos pela ANP. Na nota enviada à imprensa, o diretor observou que após ter capitaneado o longo período de contenção do vazamento do Golfo do México, onde investiu perto de US$ 20 bilhões, a BP se categorizou como uma das empresas hoje mais bem preparadas em segurança operacional em águas profundas, em função do que, só no ano seguinte, assinou contratos para explorar e produzir óleo em águas profundas com a China, Rússia e Austrália.

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