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TRABALHO DATA

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  208 Visualizações

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1.1 O prazer da leitura Ao ser alfabetizada, passei a ler gibis para o filho da minha madrinha que gostava muito, mas ainda não estava alfabetizado. Ele me ouvia atentamente contar as histórias e corria o olho pelas páginas associando as palavras aos sons. Certo dia, o filho dela, Júnior, começa a ler junto comigo e descobre o prazer de ler. Que felicidade! Tanto para ele quanto para mim! Desde então fui dispensada da leitura de gibis, pois já não precisava mais, já que aprendera a ler. Mas não desisti, brincava até mesmo com meu cachorro “Dunga”. Eu falava, escrevia na lousa e ele latia, acreditava que ensinava até mesmo o cachorro. Quando recebíamos visitas, logo convidava as crianças para brincar de escolinha. Minha mãe me contou que eu estava envolvida o tempo todo com papéis, lápis, caneta, etc, que as os vizinhos falavam que era fase e que passaria, mas nunca passou; até hoje fico perdida no meio das minhas apostilas, livros, materiais de pesquisa para minhas aulas. Meus familiares, primos, primas me vêem como a menina que sempre gostou de estudar. Embora realmente goste de estudar, não significa que sempre fui aluna nota dez. Não tirava dez e não me preocupava com nota. Nunca repeti uma série, nem mesmo fiquei em recuperação. Ao terminar o primeiro grau, sabia que faria o magistério, não por falta de opção ou porque meu pai não deixara estudar à noite, como justificavam as colegas do curso. Em momento algum pensei em ser outra profissional na vida que não professora. O que eu queria mesmo era alfabetizar, 12 ver as crianças descobrirem o mundo através da leitura, expressarem seus pensamentos e emoções usando a escrita. Ainda quando estava cursando o 3º ano do magistério fui convidada pelo professor de psicologia a dar aula pelo Mobral, na empresa onde ele trabalhava. Então, estudava, participava das reuniões do Mobral e lecionava para os funcionários da empresa Assef Maluf no final da jornada de trabalho. Duas horas por dia. Formei-me em 1986. Em 1987 me inscrevi para estagiária e para tudo que poderia na Delegacia de Ensino da cidade onde moro, Sumaré. Em 1987, recebi o cargo de estagiária na EEPG ‘Maria Rosa Carolino Dos Santos’, que fica em Nova Veneza, sub distrito de Sumaré. Ficava na escola por um período de quatro horas, para suprir as necessidades da mesma na parte pedagógica. Neste período substituí nas classes de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries. No mesmo ano a diretora me ofereceu aulas de reforço para 2ª série, no horário oposto ao das aulas das crianças. Aceitei e passava o dia todo na escola. Este reforço tinha o nome de grupo de apoio. Em 1988 foram-me atribuídas duas salas de aula. De manhã uma primeira série, e à tarde, uma terceira série. Que felicidade! Já tinha a minha sala de aula, e ao mesmo tempo, receio por ter tantas pessoas em formação nas minhas mãos. Preparei minha aula e fui toda empolgada. Passei a atividade na lousa e depois comecei a explicar. A sala silenciosa e todos olhando para mim.Vejo duas amigas professoras que davam aula no segundo pavilhão, paradas na porta a me olharem.Então perguntaram: - O que está acontecendo? Respondi: - Estou dando aula, porquê? Elas riram e disseram: - Você está gritando, e dá para ouvir você no outro pavilhão.

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