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Teoria Contigêncial da Lideranças

Por:   •  4/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  387 Visualizações

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Teoria Contingencial da Liderança

Segundo Fielder não existe um estilo único, ou melhor, de liderança para qualquer tipo de situação. Os estilos contingenciais são eficazes. Há três dimensões situacionais que influam a liderança eficaz:

  • Relação líder- membros: Referem-se à aceitação do líder pelos membros ou vice- versa, pode ser uma relação boa.
  • Estrutura da tarefa: Refere-se ao grau de estruturação, ou seja, se o trabalho é rotineiro ou programado (estruturado) ou indefinido (não estruturado).
  • Poder da posição do líder: Refere-se ao grau de autoridade atribuída ao líder.

Essas dimensões podem proporcionar oportunidades favoráveis ou desfavoráveis, sendo assim, seguem duas orientações para que o líder obtenha bons resultados:

  • Orientação para relações humanas: É uma abordagem democrática, fazendo com que os subordinados participem.
  • Orientação para a tarefa: É uma abordagem diretiva e controladora, quando o objetivo são os resultados.

Estratégia Organizacional

A abordagem contingencial passou por muitas mudanças, sendo elas que passaram a não ser um processo formal e rígido, no qual seguiam etapas para obter resultados, passa a ser um comportamento global e contingente em relação aos eventos ambientais e, deixa de ser uma organização unilateral simples para tentar combinar as condições internas da organização com as condições externas.

As abordagens mais importantes em relação à estratégia organizacional são:

  • Escola Ambiental: Os autores consideram o ambiente como um ator e não como fator, consideram a organização como passivo que estabelece as condições do jogo. O processo estratégico é reativo ás forças ambientais, que é um conjunto de forças sendo delineado por um conjunto de dimensões. A organização deve se localizar no meio ecológico para competir com outras entidades.
  • Escola do Design: A escola de desenho estratégico é uma abordagem influente em processo de uma formação de estratégia organizacional. Chamado também de abordagem de adequação, pois busca compatibilizar aspectos internos da organização e aspectos externos. A responsabilidade dessa estratégia é do executivo principal: o presidente, que é o estrategista da organização. As premissas básicas da organização são: o mapeamento ambiental, que é o diagnóstico externo de todas as oportunidades e ameaças ambientais. E a avaliação interna da organização que é o S.W.O.T. no qual se avalia os pontos fortes e pontos a melhorar da organização.
  • Escola do posicionamento: modelo do Boston Consulting Group (BCG): O BGC é uma empresa de consultoria que criou um modelo estratégico para atender seus clientes corporativos, sendo que a empresa tem como premissa de que a organização deve ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e participação no mercado. Produtos com alto crescimento devem receber mais investimentos enquanto os que têm baixo crescimento deve gerar excesso de estoque. O modelo é baseado em quatro tipos de produtos, que são:

  • Vacas Leiteiras: São produtos com alta participação no mercado, porém tem crescimento lento.
  • Vira-latas: são produtos com baixa participação de mercado e baixo crescimento.
  • Criança problema: São produtos de baixa participação no mercado e alto crescimento.
  • Estrela: são produtos de alta participação e alto crescimento.

O portfólio é importante em uma organização para ter controle das oportunidades de crescimento, produtos que devem investir e as quais dão caixa, sendo que todos devem dar caixa, do contrário não teria valor.

  • Escola do posicionamento: modelo de Porter de analise competitiva: Porter não é ator da teoria contingencial, porém obteve foco no mercado e buscou por relações entre estratégias internas e condições externas, sendo que sua preocupação foi de analisar o ambiente. O modelo de Porter obtém cinco forças na organização que influenciam a concorrência, a saber:

  • Ameaça de novos entrantes: Barreiras altas desencorajam novos concorrentes. Barreiras baixas conduzem há uma alta competição.
  • Poder da barganha dos fornecedores da organização: quando os fornecedores querem cobrar alto custo pelos seus produtos. A vantagem pode ser outras opções de fornecedores ou término da relação.
  • Poder da barganha dos clientes da organização: Os clientes querem que o custo diminua ou a qualidade aumente, porém essa capacidade depende de quanto compram.
  • Ameaça de produtos substitutivos: como nada é insubstituível, a concorrência depende que uma indústria faça produtos que substituem outros.
  • Intensidade da rivalidade entre organizações e concorrentes: As empresas buscam conquistar posições, sendo que elas podem se atacar ou formar até alianças.

 Porter acredita em estratégia “genérica” para alcançar desempenho acima da média, são essas a liderança de custo, diferenciação e foco.

  • Liderança em custo: Refere-se á produção de baixo custo, sendo realizada por meio de investimentos na produção, economia de escala e monitoração com custos operacionais.
  • Diferenciação: É o desenvolvimento de produtos e serviços exclusivos, com base na lealdade à marca do cliente, qualidade maior, melhor desempenho e características únicas.
  • Foco: A empresa pode focar em grupos de clientes, tipos de produtos ou mercado geográficos. Pode obter foco nas ofertas que são diferenciadas no mercado ou focar na liderança em custo pelo qual a empresa vende a baixo custo.

Apreciação Crítica da Teoria da Contingência

A Teoria da Contingencia representa a mais recente abordagem da teoria administrativa, sendo que os principais aspectos críticos são:

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