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Teoria da Memória Inconsciente e Objeto

Por:   •  1/4/2021  •  Dissertação  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  793 Visualizações

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Para aprimorar o seu estudo sobre o conteúdo abordado até o momento, pesquise e elabore um pequeno texto, com até duas páginas, sobre os três conceitos trabalhados na unidade 10: memória, inconsciente e objeto. Procure enfatizar as propriedades de cada conceito e como cada um influencia na construção do conhecimento. Bom trabalho!

Resposta: Teoria do conhecimento: memória, inconsciente e objetos

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Objetivo

Conhecer os conceitos de memória, inconsciente e objetos e como eles influenciam nosso conhecimento.

Vimos, na unidade anterior, que a teoria do conhecimento faz parte da tradição do pensamento filosófico ocidental e que as indagações sobre as possibilidades de se chegar à verdade levaram os filósofos modernos a se dedicarem a reflexões sobre os modos de se conhecer o mundo e as coisas do mundo.

Diante disso, fica a pergunta: Como ocorrem as operações mentais que nos fazem conhecer os fenômenos que acontecem ao nosso redor? A partir de agora, estudaremos uma dessas operações, a memória. No entanto, há outros dois processos que se fazem importantes: o inconsciente e os objetos que se apresentam a nós para serem conhecidos. São esses conceitos que trataremos nesta unidade, com base nos autores Chaui (2006) e Mattar (2004). Então, vamos à memória!

10.1 Memória

O que é a memória e como ela funciona? Conforme Chaui (2006), a memória é um chamado do passado. Trata-se da capacidade humana para reter e guardar o tempo que se foi, salvando-o de se perder completamente. Assim, a memória é nossa primeira e mais fundamental experiência do tempo.

Para destacar a importância desse atributo humano, Chaui (2006) cita uma das obras literárias mais belas dos últimos tempos, trata-se dos escritos de Marcel Proust, da série de livros denominados “Em busca do tempo perdido”. Para esse escritor, assim como para alguns filósofos, a memória é a garantia de nossa própria identidade e reúne tudo o que fomos e fizemos a tudo que somos e fazemos.

A memória é uma operação mental funcionando à maneira de uma consciência da diferença temporal entre passado, presente e futuro.

O objeto da memória é interior ao sujeito do conhecimento; são acontecimentos passados lembrados e muitas vezes relatados ou registrados por outros em narrativas orais e escritas. Além dessa dimensão pessoal e interior da memória, há de se lembrar de sua dimensão coletiva ou social que diz respeito à memória oriunda dos monumentos, documentos e relatos da história de uma sociedade (CHAUI, 2006).

Para demonstrar a importância da memória para a humanidade, a autora indica a pintura de Le Sueur, datada de 1652-55, das musas chamadas Clio, Euterpe e Tália, consideradas as três filhas da Memória, as quais inspiraram uma vasta e rica literatura.

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Figura 3 – Pintura de Le Sueur: Clio, Euterpe et Thalie.

Fonte: Chaui (2006).

Assim, para os gregos antigos, por exemplo, a memória era uma entidade divina. Ela era a mãe das três deusas da pintura citada. As filhas da Memória tinham o dever de proteger as artes e a história do esquecimento. A deusa Memória possibilitava aos poetas e escritores o poder de voltar ao passado e registrá-lo para a posteridade.

Contudo, a memória, em termos científicos, encontra-se entre dois campos vastos de conhecimento – entre o biológico e o sociológico. No campo das ciências biológicas, a memória seria um modo de funcionamento das operações cerebrais que registram nossas ideias e ações. E no campo das ciências sociológicas, a memória se ativa a partir das lembranças que temos de momentos que envolvem sentimentos afetivos, tristes, alegres, saudosos etc.

10.2 O inconsciente e os objetos

A consciência e seu oposto, o inconsciente, são conceitos importantes para a teoria do conhecimento, pois as indagações modernas sobre os modos de se chegar ao conhecimento passam pela reflexão sobre o sujeito do conhecimento na qualidade de consciência de si reflexiva ou atividade permanente racional que conhece a si mesma. Aqui cabe a pergunta lançada por Chaui (2006, p. 167):

Que acontecerá, porém, se o sujeito do conhecimento descobrir que a consciência possui mais um grau [...] e, sobretudo, quando descobrir que não se trata exatamente de mais um grau da consciência, mas de algo que a consciência desconhece e sobre o qual nunca poderá refletir diretamente? [...] Em outras palavras, que sucederá quando o sujeito do conhecimento descobrir um limite intransponível chamado o inconsciente?

Vamos falar sobre o inconsciente, os objetos de conhecimento e a teoria do conhecimento. Não podemos falar de inconsciente sem fazer referência a Sigmund Freud, quem fez as mais importantes teorizações sobre esse termo. Para Freud, a consciência é a menor parte e a mais fraca de nossa vida psíquica. Freud é também conhecido como o

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