Trabalho da Disciplina Organizações Publicas e Legislação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fichamento de Estudo de Caso

Larissa Santos Pacheco

Trabalho da Disciplina Organizações Publicas e Legislação,

                                                                Tutor: Prof. ANDRE DE JESUS MENEZES

Planaltina de Goiás

2017

FICHAMENTO

TÍTULO: Organizações Públicas e Legislação

CASO: Desenvolvimento sustentável na Shell

REFERÊNCIA: HARVARD | BUSINESS | SCHOOL Desenvolvimento sustentável na Shell.

TEXTO: Apresenta uma síntese bem clara e concisa das ideias principais do autor ou um resumo dos aspectos essenciais da obra, relacionando-as com o conteúdo da disciplina. Não é um sumário, mas exposição abreviada das ideias do autor; Não é transcrição, mas é elaborada pelo leitor, com suas próprias palavras;

Desenvolvimento sustentável na Shell

Recolher e compilar todos os dados para os Relatórios da Shell foi um tremendo esforço de meses de duração, que exigiam a contribuição do Grupo de Desenvolvimento Sustentável, os gerentes da Shell e funcionários através de todas as empresas da Shell em todo o mundo. Ainda assim, os relatórios da Shell eram apenas uma parte da estratégia global da Shell para o desenvolvimento sustentável. Wade(membro fundador do Grupo de Desenvolvimento Sustentável da Shell International) refletiu sobre as realizações do ano e o longo caminho que a Shell havia percorrido por quase uma década até chegar a este ponto. Ele ficou satisfeito com o quanto a empresa havia progredido em direção a seus objetivos de maior capacidade de resposta e responsabilidade às preocupações das suas diversas partes interessadas. Já havia mais de oito anos desde que a Shell tinha embarcado em uma transformação estratégica a longo prazo para trazer as atividades do grupo e desempenho de acordo com as expectativas de mudança da sociedade. Por meio de engajamento com vários grupos de partes interessadas, incluindo organizações não governamentais (ONGs), instituições acadêmicas, comunidades locais e órgãos governamentais, a Shell procurou ampliar e adaptar a sua visão e princípios para abordar um leque mais amplo de preocupações. A Shell também procurou desenvolver sistemas de gestão que ajudasse seus mais de 90.000 funcionários a integrar os princípios do desenvolvimento sustentável na prática diária. Além de definir uma visão e estratégia para alcançar a maior responsabilidade, o Grupo procurou criar medidas de controle e processos para documentar e monitorar o desempenho da empresa nestas áreas. Apesar do progresso que havia sido feito, Wade percebeu que ainda havia considerável trabalho a ser feito para integrar o desenvolvimento sustentável através de todos os seus negócios e para participar de um diálogo contínuo com as partes interessadas internas e externas para cumprir os compromissos que a Shell havia feito.

Brent Spar e Nigéria

O presidente Cor Herkstroter, decepcionado com o desempenho financeiro da empresa em relação aos concorrentes do setor, fez uma reavaliação e revisão da organização e estrutura; portfólio de negócios; qualidades de liderança; e relacionamentos do Grupo. O objetivo era assegurar que a Shell estivesse apta e competitiva para o século XXI. Este processo de mudança foi vastamente acelerado por dois eventos cruciais na história da Shell a questão de Brent Spar e eventos na Nigéria. A polêmica sobre o plano da Shell para afundar a boia de armazenamento de petróleo Brent Spar desativada no Atlântico Norte no início de 1995 foi marcada por protestos dramáticos encenados por ativistas do Greenpeace que receberam atenção da mídia internacional. Nesta base, o governo britânico havia concedido a Shell uma licença para alienar o Brent Spar conforme proposto e, de fato, todos os governos da Convenção do Mar do Norte, incluindo a Alemanha e a Dinamarca, aprovaram os planos porque não havia objeções criadas em um determinado período de tempo. A Shell  anunciou, em junho de 1995, que havia reconsiderado seus planos para afundar a plataforma nas profundezas do Atlântico Norte e procuraria um diálogo amplo para explorar a melhor maneira de eliminar a plataforma. Finalmente, após dois anos de análise das diversas opções para a eliminação, a boia de 14.500 toneladas foi desmantelada e as peças foram recicladas para formar uma base no cais perto de Stavanger, Noruega. O Grupo Shell continuou com investimentos e operações na região, apesar do protesto internacional contra o regime militar corrupto da Nigéria. Para a surpresa da Shell, ambos os eventos provocaram uma quantidade enorme de reação do público e atraíram considerável atenção da mídia. De acordo com Mark Wade: A Shell foi pouco abalada por estes acontecimentos.

Transformação Estratégica

O principal objetivo foi atualizar os Princípios de Negócios da Shell para refletir melhor as expectativas de mudança da sociedade e desenvolver sistemas de gestão para abordar os princípios de uma forma sistemática. A primeira fase da  transformação  foi  para  uma  melhor  compreensão  das  expectativas  da  sociedade  da Shell. Em resposta, os princípios de negócios  da  Shell  foram  atualizados  em  março  de  1997  para  incluir  compromissos específicos  para  apoiar  os  direitos  humanos fundamentais  e  contribuir  para  o  desenvolvimento sustentável. Uma Comissão de Responsabilidade Social foi criada no nível do Conselho em 1997, constituída por seis integrantes das Diretorias das  empresas  controladoras  do  Grupo  Shell três  da  Royal  Dutch Petroleum  Company  e  três  da  ShellTransport and Trading Company. Esta Comissão analisou as políticas e a conduta do grupo Royal Dutch/Shell das empresas em relação a Princípios de Negócios do  Grupo e o Com promisso, Política e Procedimento de SMS. No outono de 1997, uma equipe de Responsabilidade Social, que mais tarde seria chamada de Grupo de Desenvolvimento Sustentável, foi formada no centro empresarial da Shell International. Sua primeira tarefa foi elaborar o relatório da Shell que cobriria o desempenho do Grupo quanto aos Princípios de Negócios. "A segunda tarefa muito mais abrangente foi desenvolver uma estratégia para integrar o desenvolvimento sustentável, pensando em como o Grupo fazia negócios. O trabalho do Grupo de Desenvolvimento Sustentável foi direcionado pelo o que ficou conhecido como a Comissão de Desenvolvimento  Sustentável, que  consistia  em  gerentes  de  nível  executivo  de cada  uma  das  cinco  principais  empresas,  bem  como  os  chefes em  funções dos  centros  corporativos, como  a  área  de  finanças,  jurídica,  recursos humanos  e  estratégia  e  planejamento. Um  Painel  de Desenvolvimento Sustentável foi criado ao mesmo tempo para fazer o programa de trabalho. O painel foi composto por gerentes seniores de cada um dos cinco principais negócios e o centro corporativo.