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Trabalho ufop ead 313

Por:   •  30/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  125 Visualizações

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EAD 313 – ATIVIDADE 1 – RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO:

 “Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores

A mensuração de desempenho obviamente deveria ser intrínseca à própria organização quando esta é encarada como uma ferramenta de gestão visando o controle de suas atividades de forma estruturada. No planejamento da organização, aliados a esta ferramenta de gestão há a Eficiência, Eficácia e Efetividade, que dá o suporte necessário no dimensionamento da mensuração do desempenho.

O artigo “Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores” aborda especificamente a mensuração de desempenho para a administração pública, usando os conceitos desta ferramenta como referência que norteiam a nova forma de gerir a coisa pública focado na busca por resultados. Está separado em quatro partes falando sobre conceitos, metamodelo e escopo da metodologia, construção de indicadores, aplicação e resultados esperados. Neste texto será denotado os objetivos deste Guia acompanhado duma análise crítica conforme proposta do trabalho, no decorrer das abordagens.

Segundo o artigo, conceitua-se primeiramente Desempenho sendo os “esforços empreendidos na direção de resultados a serem alcançados.” Depois, diz que o desempenho deve ser entendido, ou melhor, mensurado (medir) de modo específico a cada tipo de organização. No caso, a “máquina pública” não deve ser avaliada da mesma forma que uma organização privada, onde sua efetividade é bem diferente do público alvo do Estado. Porém, há de se entender que se não houver a aplicação de ferramentas gerenciais na sua íntegra, dificilmente ocorrerá à eficácia numa nova gestão pela busca de resultados. Devem-se quebrar paradigmas e não adaptar tais ferramentas ao engessamento que os meios, ou melhor, as anomalias da burocracia tanto oferecem na gestão atual da administração pública brasileira. “Mascarar” uma ferramenta gerencial deste nível balizada pelos mestres da Administração de nada adiantará nos esforços direcionados a resultados (e não os meios) para a gestão pública.

O artigo traz como desafio “proporcionar a construção de modelos específicos de mensuração do desempenho” o que implica em estabelecer um padrão para as complexas variáveis que há nas ações da administração pública. O modelo adotado no Guia é abordado como “lógico-dedutivo”, sendo um “conjunto de esforços que (presumivelmente) causam um conjunto de resultados”. Acontece que na gestão por resultados, outra ferramenta gerencial agregada seria o Planejamento Estratégico em que uma de suas premissas é reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e, consequentemente, aumentar a probabilidade de alcance dos objetivos e desafios estabelecidos para a organização, maximizando resultados e minimizando deficiências. Portanto, uma mensuração de desempenho baseado num modelo dedutivo, ou por dedução, deve ter a cautela da não agressão nessas reduções de incertezas que o Planejamento pode proporcionar.

O Guia vem posteriormente apresentar uma metodologia ou (meta) modelo para a execução da mensuração de desempenho voltado à administração pública. Consiste no modelo da Cadeia de Valor e os 6Es do Desempenho. Basicamente, a Cadeia de Valor concilia os 6Es do Desempenho – Efetividade, Eficácia, Eficiência, Execução, Excelência, Economicidade – dimensionando-os como objetos de mensuração na orientação de indicadores que permita a “construção de painéis de acompanhamento da gestão”, preconizando assim as regras básicas para a construção específica de modelos de mensuração de desempenho. A princípio parece não haver segredos para a execução deste metamodelo. Porém, em sua íntegra conforme é demonstrado no Guia, seus desdobramentos, dimensionamentos e subdimensionamentos dos 6Es, ora numa gestão de administração pública municipal de “pequeno porte”, talvez (sem generalizar) não seria levada adiante devido algumas particularidades de cunho técnico e conhecimentos gerenciais de gestão. Limitaria assim sua condução à especialistas de gestão pública que estão em sintonia com as práticas gerenciais por resultados. Outro ponto é que a “otimização do desempenho requer atuação ao longo de toda a cadeia de valor”, de preferência atuando de forma paralela, como suporte ao Planejamento Estratégico da organização pública. Isso quer dizer que havendo qualquer tipo de parada pelas “conveniências” políticas ou mudanças de gestão, podem-se comprometer os indicadores já apresentados, impactando nas orientações e norteamentos de importantes ações de políticas públicas a serem executadas.

Os indicadores de desempenho, seriam por assim dizer o produto final da mensuração. De acordo com o Guia tem como base “assegurar que os princípios da qualidade e do sistema de medição do desempenho estejam em conformidade com o desejado pela organização”. Para tanto, há 10 passos a serem seguidos:

  1. Identificação da dimensão, subdimensão e objetos de mensuração;
  2. Estabelecimento de indicadores;
  3. Validação preliminar dos indicadores com as partes interessadas;
  4. Construção de fórmulas, estabelecimento de metas e notas;
  5. Definição de responsáveis;
  6. Geração de sistema de coleta de dados;
  7. Ponderação e Validação final dos indicadores com as partes interessadas;
  8. Mensuração do desempenho;
  9. Análise e interpretação dos indicadores;
  10. Comunicação do desempenho.

Um ponto interessante destes passos é o último: Comunicação do desempenho. “A interação entre as equipes e o alinhamento de conhecimentos cria sinergia e um senso comum de atuação.” Visa mover ações estimulando mudanças na busca sempre do melhor desempenho.

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