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Uma História do Tráfico Atlântico de Escravos entre a África e o Rio de Janeiro (Século de XVIII e XIX)

Por:   •  28/6/2017  •  Dissertação  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  343 Visualizações

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RESENHA CRÍTRICA: Luciana Marinho Fernandes

DOCENTE: Keite Barbosa.

DISCENTE: Luciana Marinho Fernandes.

AUTOR: FLORENTINO, Manolo Garcia.

Em Costas Negras:

Uma História do Tráfico Atlântico de Escravos entre a

África e o Rio de Janeiro (Século de XVIII e XIX)

O autor Florentino se debruça numa temática que de fato é marcante, pois evidencia os desdobramentos da transição do tráfico negreiro dentro da Sociedade brasileira especificamente no Rio de Janeiro e a África.

É interessante ressaltar a forma como o autor problematiza os aspectos dessa enorme ação compulsória no qual se perdurou três séculos, como um negócio de tráfico que manipulava um comércio de almas que se obtinha certo respaldo, ou seja, uma estruturação com uma dinâmica inclusive empresarial própria, que ao mesmo tempo não negava a sua ligação com o calculo econômico da empresa mercantil colonial.

Esse processo serviu como de pano de fundo para uma paisagem final de um grosseiro e hostil comércio de almas, que agregou para um desfecho tão contraditório sendo pautado inclusive pelo autor como um viés de um lugar muito mais do que se poderia esperar.

De fato esse cenário envergonha a historiografia brasileira, pois demonstra a realidade do sofrimento de pessoas que jamais deveriam ser escravizadas em prol de interesses, eles sentiram na pele o peso da ganância, preconceito, discriminação, da crueldade e lastimavelmente por diversas vezes não foram falados ou sequer lembrados por historiadores da época Manolo traz essa vertente como lógica de um extenso comércio que estava incumbido de baixar os preços dos cativos, para beneficiar suas empresas escravistas violentando-os ainda mais.

Esse aspecto perpassa a história, por que influencia gerações há serem preconceituosas,

A terem a infeliz ideia de justificar seus atos nefastos nessa ideologia. Por isso é necessário trazer reflexões para a compreensão de essa diversidade problematizar mais a  cultura dos afros que tanto enriquece a nossa, da voz ao silenciados mostrando que os afros descendentes são sujeitos de sua própria história e dignos dos seus direitos. Esse é ofício dos historiadores (A) agregarem valores. Despertando sempre novo olhar desse emaranhado dessa Sociedade.

 

É sucinta as contradições que circundam o comércio negreiro que não pode induzir o  exterior, desempenhando um importante papel nos processos de constituição e reconstituição das relações das relações sociais econômicas, segundo apontava em desvendar os nativos da resistência brasileira.

 

P: 22 O autor Manolo envereda pela mais clássica vertente da Historiografia econômica e social dos últimos sessenta anos, é um momento que ele abarca tendências básicas do mercado internacional de produtos tropicais, os núcleos fundamentais da demanda por braços do Sudeste e o volume das importações de negros.

Seu enfoque nesse período foi analisar as condições sociais do cativo na África, revelando que essa dimensão era pouco explorada no Tráfico Atlântico em relação a nós, posteriormente ele foi delineando que a forma pela qual o cativo era produzido refletia em uma série de violência, como trabalho social alheio.  P: 22 Manolo.

É degradante, mas eram mercadorias humanas sujeitas a tudo, repercutindo para que os traficantes pudessem desfrutar de um papel ímpar da hierarquia sócia econômica colonial esse passo culminou decisivamente nos destinos da Política interna e externa do estado.

Autores renomeados fazem uma análise critica do que seria o tráfico negreiro;

“Caio Prado: Remete o comércio de homens que reproduzem a força de trabalho sob crueldade e desprezo”.  P; 26

         “Celso como fluxo de mãe de obra barata exteriormente e uma visão de curto prazo”.
P: 26

Jacob Gorender: Menciona o porquê os escravizados foram muito explorados esse mecanismo possibilitou baratear a mão de obra permitindo que eles fossem explorados e substituídos, ou seja, eram vistos como uma mercadoria humana.

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