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É Arriscado? Entenda a precisão da análise de risco em projetos

Por:   •  28/11/2018  •  Artigo  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  152 Visualizações

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É Arriscado? Entenda a precisão da análise de risco em projetos

"Navegar é preciso, viver não é preciso"

O poeta Fernando Pessoa, em um dos seus poemas mais conhecidos, pediu para si o espírito dessa frase, originalmente criada pelo general romano Pompeu (106-48 aC). Embora essa frase permita mais de uma interpretação, quero destacar aquela que tem uma relação muito próxima da análise de risco em projetos: a precisão.

Você que está a frente de um projeto sabe que condições adversas podem surgir e provocar algum dano ao trabalho. Por isso, é preciso antecipar-se ao surgimento dessas situações e definir a melhor forma de tratá-las.

Então, Como Realizar a Análise de Risco em Projetos?

O primeiro passo é ter bem definido o escopo do projeto, ou seja, qual o seu alvo, seu objetivo. Após essa definição, vem as questões: "Qual o prazo?"; e "Qual o Orçamento?". Com essas três definições, você tem condições de avaliar as dificuldades técnicas, os recursos disponíveis, e o tempo para realizar o projeto.

Para executar a avaliação, como responsável pelo projeto, você pode utilizar métodos quantitativos e qualitativos de análise. Os métodos quantitativos compreendem, entre outros, o uso de:

  • Cronograma: para observação dos prazos e realização de ajustes;
  • Análise de probabilidades: chances de determinados riscos ocorrerem (conforme avaliação qualitativa);
  • Análise do valor esperado: avaliação numérica da probabilidade e do impacto. (probabilidade de ocorrência) x (valor em risco);
  • Árvore de decisão: método avançando de análise que avalia não uma ocorrência única e isolada, mas uma seqüência de variáveis interrelacionadas.

Já os métodos qualitativos se baseiam no julgamento, na intuição e na experiência dos envolvidos em estimar riscos e mensurar a intensidade de perdas e ganhos potenciais. Alguns deles são:

  • Análise de criticidade: (probabilidade de ocorrência) x (impacto ou efeito no projeto, se ocorrer);
  • Diagrama de Ishikawa: também conhecido como diagrama de causa e efeito;
  • Matriz GxUxT: análise da gravidade, urgência e tendência.

Claro que o ideal é a uma boa combinação de métodos conforme cada projeto e conforme a experiência das pessoas envolvidas. A análise qualitativa dos riscos é normalmente criticada pelo pessoal de formação mais técnica; contudo, os métodos qualitativos criam cultura de análise de riscos e auxiliam na elaboração de critérios mais bem definidos para a análise quantitativa de riscos.

Assim, devido a complexidade que envolve a análise de riscos em projetos, é importante a formação de uma equipe com integrantes das diversas áreas envolvidas, para que as experiências e conhecimentos sejam compartilhados. Com a identificação dos riscos e análise dos seus possíveis impactos em mãos, essa mesma equipe pode definir as ferramentas de tomada de decisão que vão permitir aos gerentes de projeto proporem soluções, caso os eventos indesejados ocorram.

Analisar Riscos: é preciso?

Retomando a célebre frase, imortalizada nos versos do poeta Fernando Pessoa, reformula a pergunta: Navegar é preciso? Sim, enquanto ciência, a navegação é precisa, exata, antigamente utilizava bússolas, astrolábios e outros instrumentos; hoje, utiliza GPS, radares e muito mais. Mas, quanto mais a ciência se aproxima do viver, e da complexidade do mundo das ideias e das pessoas, menos precisa ela fica.

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