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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Por:   •  31/5/2018  •  Artigo  •  2.209 Palavras (9 Páginas)  •  163 Visualizações

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ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Custodio, Andresa de Carmem, andresacarmem.adm@gmail.com¹

Silva, Thais Caixeta, thaiscaixeta1992@gmail.com²

¹ ² Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão

Resumo: O objetivo deste artigo é levantar e descrever o desenvolvimento das principais correntes teóricas sobre o conceito de ética e responsabilidade social, bem como evidenciar práticas de cunho social desenvolvidas por algumas organizações. Para tanto, o método utilizado corresponde a pesquisas bibliográficas e dados secundários obtidos em sites das organizações analisadas. Entre os resultados encontrados se encontram a empresa x que desenvolve projetos inovadores que auxiliam a comunidade interna e externa, utilizando recurso privado para melhorar o cotidiano da sociedade.

Palavras-chave: Ética; Responsabilidade Social; Requisitos Ambientais.

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  1. INTRODUÇÃO

Com todos os problemas que vem ocorrendo no planeta (aquecimento global, descongelamento das geleiras, buraco na camada de ozônio, a desnutrição em vários países ao redor do mundo, pobreza extrema em várias regiões, entre vários outros que podem ser citados), as empresas procuram cada vez mais investir na área que engloba a ética e responsabilidade social. A questão que esse tema aborda é bem ampla, e não deve ser confundida com filantropia, já que normalmente a filantropia não busca conforto moral algum, apenas o conforto pessoal e moral de quem a pratica. E no caso a responsabilidade social consiste em uma ação estratégica da empresa que visa retorno social, institucional e tributário-fiscal.

Geralmente, o compromisso social das empresas surge em consequência de sua visão e sua postura estratégica, onde as empresas procuram adotar um comportamento ético com seus stakeholders, isso significa os agentes com os quais interagem (empregados, fornecedores, clientes, consumidores, colaboradores, investidores, competidores, governos e comunidade em geral).

Com base nisso, há um crescente avanço da ética e responsabilidade social nas organizações, onde são desenvolvidos projetos específicos, práticas, indicadores, conceitos para definir uma empresa cidadã, que colabora por uma sociedade mais justa. As organizações têm buscado, cada vez mais, desenvolver um comportamento ético e não se preocupar apenas com seus colaboradores, mas também com a comunidade da qual faz parte, são iniciativas que impactam positivamente no reconhecimento dos consumidores, fatores estes que se tornaram cruciais como vantagem competitiva no mercado globalizado.

Por isso, este trabalho busca analisar o conceito de ética e reponsabilidade social nas organizações, sua inserção e evolução, bem como compreender o papel social das empresas no desenvolvimento interno e externo.

Com base nisso, questiona-se: Quais leis regem as atividades relacionadas à ética e responsabilidade social? Quais são os aspectos e impactos ocasionados por essa atividade no âmbito dentro e fora da organização? Quais são os programas e ações desenvolvidos por elas?

Para responder estas questões, os objetivos desse trabalho são: a) levantar leis e regulamentações sobre ética e responsabilidade social; b) identificar e descrever práticas de cunho social realizadas por organizações; e c) relatar as críticas do papel da organização como instrumento social.

Na próxima seção será desenvolvida a fundamentação teórica, enfatizando as abordagens que uma organização pode adotar no que tange a responsabilidade social, entre elas: a obrigação social, a responsabilidade social e a sensibilidade social, depois disso, apresenta-se os principais conceitos sobre ética e como as organizações podem implementá-la.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A responsabilidade social e suas abordagens

Segundo Montana & Charnov (1999), o grau de união da organização com atos de cunho social pode se conceituar em três abordagens diferentes: de obrigação social, de responsabilidade social e de sensibilidade social.

A abordagem da obrigação social prediz que a finalidade fundamental de uma empresa é o resultado econômico e que, assim sendo, a mesma deveria atender apenas as responsabilidades sociais básicas necessárias pela legislação. Stoner & Freeman (1994) dispõem o ‘argumento de Milton Friedman’, que diz que ‘há uma, e apenas uma responsabilidade social das empresas: usar suas posses e suas eficiências em atividades destinadas a acrescentar seus lucros, contanto que desempenham às regras do jogo colaborem por uma competição aberta e livre, sem danos ou golpes’.

A segunda abordagem é a da responsabilidade social, que presume, não serem o objetivo da empresa simplesmente econômicas, mas também sociais e que a empresa deveria estabelecer patrimônio para a reprodução dessas finalidades. Stoner & Freeman (1994) citam Keith Davis, que declarou que ‘há uma férrea lei de responsabilidade declarando que, em longo prazo, quem não usa o poder de modo que a sociedade considere responsável tende a perdê-lo’.

 Terceira abordagem da sensibilidade social considera não ter a empresa apenas metas econômicas e sociais, mas que também precisa adiantar-se às questões sociais do futuro e agir agora para responder a esses problemas. Muito se tem discutido sobre a ética e responsabilidade social, mas é necessário refletir até onde estas medidas são responsabilidade das organizações ou do governo.

De acordo com Ferrell et al. (2000), a adoção da responsabilidade social corporativa condiz com a ideia de que a empresa é responsável pelas consequências sociais. Além disso, alguns autores procuraram mostrar s vantagens que o exercício da responsabilidade social traz para as empresas, tanto em relação à valorização da imagem institucional (File & Prince, 1998) quanto no que diz respeito ao progresso de atitudes pertinentes dos consumidores em relação à empresa (Smith & Alcorn, 1991).

Para Haddad e Tenca (2004, p.85), a responsabilidade social envolve por exemplo, fornece mercadorias ambientalmente responsáveis de modo a beneficiar sua posição competitiva, aproveitar-se das possibilidades garantidas por requisitos legais para atualizar produtos que possam dar uma contribuição para a comunidade, diminuir necessidades sociais comercializando produtos que favorecem grupos e como portadores de carências especiais, crianças e minorias. Voluntariamente, utilizar fundos da organização para ajudar a solucionar problemas sociais.

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