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A ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  4/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.508 Palavras (11 Páginas)  •  442 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

FACULDADE DE LETRAS, ARTES, COMUNICAÇÃO E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

ARQUITETURA E URBANISMO

Construindo uma ideia de cidade: a visão de um personagem

ALDO ROSSI

Jessyca Yorgos Monteiro

RA: 201313322 | 4ºAARM

Professora Andrea Tourinho

São Paulo | 2015

SUMÁRIO

  1. Linha do Tempo        03
  2. Introdução Sobre o Personagem         04
  3. Contextualização das Ideias         06

3.1 Individualidades dos fatos urbanos         06

3.2 Fatos urbanos como obra de arte         06

3.3 Questões tipológicas         07

3.4 Críticas ao funcionalismo         07

3.5 Permanências e os monumentos         08

3.6 O “locus”        09

3.7 Obra – Teatro del Mondo        09

  1. Importância para compreender a cidade do século XX e XXI        11
  2. Referências        12

1. Linha do Tempo[pic 1][pic 2][pic 3]

1931 – Nascimento de Aldo Rossi[pic 4]

1933 - CIAM

1945 – 2ªGuerra Mundial

1949 - Ingressa no Politécnico de Milão 

1956 – Inicia sua atividade profissional no escritório de IgnazioGardella

1950-60 – Escola de Veneza e arquitetura analógica

             - Discussões críticas à Modernidade | Início Pós-Modernidade

1964 – Assume a direção editorial da revista “CasabellaContinuitá”

1964 – É nomeado curador da Trienal de Milão – 13ª edição

1965 – É nomeado professor no Politécnico de Milão

1966 – Publica o livro “Arquitetura da Cidade”, que exerce grande influência no meio arquitetônico da segunda metade do século XX.

1979 – Torna-se professor na Accademia Nazionaledi San Luca

1981 – Publica “Autobiografia Científica”, um de seus textos fundamentais.

1983 – Indicado como diretor da seção de Arquitetura da Biennaledi Venezia

1997 – Falecimentos de Aldo Rossi

2. Introdução Sobre o Personagem - ALDO ROSSI

Aldo Rossi foi um arquiteto e teórico italiano. Nasceu em Milão em 3 de maio 1931.

Em 1949 ingressa no Politécnico de Milão, onde se formou em 1959. Teve a oportunidade de estagiar na Revista de Arquitetura “Casabella-continuitá”, dirigida por Ernesto Nathan Rogers, um personagem crucial para entender a cultura milanesa daqueles tempos. Com a Revista Casabella inicia-se uma revisão crítica da história da arquitetura moderna.

“Rossi se sensibiliza com as primeiras críticas formuladas ao movimento moderno, reagindo com veemência especial aos historiadores que narram às crônicas dos fatos de forma triunfal.” (MONEO, 2013, p.97).

O interesse de Rossi não era estabelecer uma continuidade entre a arquitetura e as artes mais avançadas e sim buscar para ela um fundamento específico e próprio.

“Assim, desde o começo de sua carreira, Rossi desejava que a arquitetura fosse uma ciência positiva e que o trabalho dos arquitetos fosse visto como algo não muito distante daquele realizado por cientistas: se as ciências naturais e humanas eram capazes de explicar e ordenar o território no qual atuavam, não havia razão para pensar que a arquitetura não pudesse fazer o mesmo. Há no projeto de Rossi uma vontade e um desejo de objetividade muito ao gosto dos marxistas daqueles anos.” (MONEO, 2013, p.98).

Através de suas obras, percebe-se uma tendência nas formas simples de influência clássica em seus edifícios. Uma preocupação com o tecido urbano existente enquanto fatos históricos. Seus projetos estão muito ligados aos seus textos, numa relação de análise científica, teoria e projeto.

Em 1966 Rossi publica um de seus livros mais importantes, "A arquitetura da Cidade", um texto de grande significado no estudo do pensamento e planejamento da cidade. Uma base teórica que influenciou muitos arquitetos e teóricos. Rossi pretende definir e estabelecer os conceitos da visão científica da cidade. Ele trata de maneira muito difusa os conceitos de lugar, tipo, monumento, e forma urbana.

Segundo Rossi, a arquitetura é uma criação que deve ser pensada de forma inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta. E por dar forma concreta a ela, se diferencia de todas as outras ciências.

Nos anos 70 Aldo Rossi se junta com outros arquitetos, Carlo Aymonino, Gincarlo de Carlo, Vittorio Gregotti e Giorgio Grassi, formando o grupo La Tendenza, conhecido como Escola de Veneza. Juntos, esses arquitetos tem uma ação significativa na arquitetura italiana, fazendo-a conhecida no panorama internacional. Eles começam um estudo de tipologias das cidades tradicionais, a partir disso reintroduzem conceitos que foram banidos na linguagem moderna do séc. XX, como “Tradição”, “História” e “Monumentos”, com interesses por valores de identidade e contexto.

Em 1978, viaja ao Brasil e a América Latina, onde voltará várias vezes para conferências e propostas de trabalho. A experiência americana, as grandes viagens, a observação dos países e das coisas adquirem grande importância, tanto na sua obra como na sua biografia.

Ao longo de sua vida, Rossi participou de grandes mostras, desenvolve atividades de ensino, conferências e exposições.

Rossi morreu em setembro de 1997, vítima de um acidente de carro.

[pic 5]

Imagem 1: Aldo Rossi. Fonte: SanatKaravani


3. Contextualização das Ideias

3.1 Individualidades dos fatos urbanos

“Acontece igualmente que, enquanto visitamos um palácio e percorremos uma cidade, temos experiências diversas, impressões diversas. Há pessoas que detestam um lugar porque está ligado a momentos nefastos da vida delas; outros atribuem a um lugar um caráter propicio – essas experiências e a soma dessas experiências também constituem a cidade. Nesse sentido, embora seja extremamente difícil para nossa educação moderna, devemos conhecer uma qualidade ao espaço. Esse era o sentido com que os antigos consagravam um lugar (...)” (ROSSI, 2001, p.17).

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