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A ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  13/3/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  185 Visualizações

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FACCI - FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA

ARQUITETURA E URBANISMO

Museu de Itabira

NOMES:

Ana Carolina de Oliveira Araújo

Ana Cláudia Santos Duarte

Carolina Gonçalves dos Santos

Geíza Luiza Ramos da Cruz

Júlia Fonseca

Isabela Lott

2020


Introdução

Construção datada do século início XIX que pertenceu ao Major Paulo José de Souza que foi o primeiro Presidente da Câmara Municipal de Itabira, entre 1833 a 1837. Tombada pelo patrimônio histórico situa-se em lote aberto entre dois becos de passagem de pedestres na Praça do Centenário, estando ligado à Praça do Chafariz na Rua Major Paulo onde junto a sua fachada posterior há um chafariz do século XIX.  

A edificação teve sucessivas funcionalidades ao longo dos anos, inicialmente em 1833 foi a Câmara Municipal de Itabira, em 1841 começou a ser câmara e fórum e 7 anos depois, em 1848 passou a ser câmara, fórum e cadeia, permanecendo por 74 anos.

A construção na época, composta por 2 pavimentos, alocava no piso principal a câmara e o fórum e no subsolo a cadeia. Alguns anos depois foi construído o pavimento superior, onde em 1930 passou a funcionar a prefeitura da cidade e permaneceu até o ano de 1985 quando passou a ser de uso exclusivo da câmara municipal, permanecendo até 1993, quando tornou-se Museu de Itabira.

Ao visitar o local é possível observar que o piso superior foi construído posteriormente, principalmente devido a diferença no tamanho dos degraus em relação a escada que liga o subsolo ao piso principal e nota-se que o corrimão que leva ao último andar fica sobre uma das janelas do hall principal.

O Museu do Ferro foi criado em 1971 através da lei nº 5664 objetivando resgatar a memória cultural, era administrado pelo Estado, entretanto no ano de 1984 passou a ser de responsabilidade do município de Itabira, e o nome foi alterado para Museu de Itabira. Atualmente é administrado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Seu último expediente ao público ocorreu em dezembro de 2012, mesmo ano que o espaço foi reaberto após algumas reformas que ocorreram de forma aleatória e que descaracterizaram o patrimônio, como a troca do forro original saia-e-camisa, por um de madeira comum. A partir de então o imóvel sofreu infiltrações, deterioração e comprometimento da estrutura pois estava exposto a cupins, no fim de 2017 a prefeitura anunciou que seria feito um trabalho de restauração no sobrado que ficou fechado por quase 6 anos. Nessa reforma trocou-se o forro que havia sido descaracterizado na última reforma, substituição de pilares, reforma de pisos, pintura geral do sobrado, reparo na rede elétrica e descupinização de estruturas.

A reabertura do imóvel aconteceu em 29 de setembro de 2018, e algumas de suas funcionalidades foram alteradas, iniciando pelo subsolo que hoje conta com um auditório aberto ao público, banheiros, cozinha e depósitos para manter o acervo.

No piso principal são 6 salas que abrigam uma exposição fixa que conta a história da cidade de Itabira e a recepção que dá acesso ao piso inferior e superior. No piso superior há uma sala para a administração do local, uma cozinha e dois banheiros para uso dos funcionários, além de uma grande sala que possui 4 sacadas para a fachada principal e 2 para a fachada posterior e acomoda o Museu itinerante, que a cada 3 meses se renova com uma nova exposição.


Levantamento dos Materiais da Edificação

O grupo realizou uma visita de campo no dia 14/03/2020 para fazer o levantamento dos principais materiais utilizados na edificação do Museu. A foto a seguir mostra a vista frontal da edificação com as alunas, Isabela Lott, Julia Fonseca, Ana Claudia, Carolina Gonçalves, Geiza Luiza e Ana Carolina.

O Museu foi reformado entre os anos 2017 e 2018, sendo conservada as estruturas  de madeira com paredes vedadas em alvenaria de adobe e tijolos. Também foi conservada a cobertura em quatro aguas, estruturada em madeira, telhas do tipo capa e bica arrematadas com beiradas em cimalha de madeira e calhas horizontais e verticais aparentes.

Parte externa da edificação

Fachada do Museu

A entrada principal tem três portas em madeira estilo duas folhas de abrir, sendo que a principal recebe uma verga em arco abatido e vidros na parte superior. Todas as portas possuem dormentes em madeira. As quatro janelas superiores são no mesmo estilo duas folhas de abrir com dormentes em madeira e vidro, cada uma delas possuem balcões individuais com guarda corpos em ferro batido.

  • Fachadas laterais:

Nas fachadas laterais as janelas são em guilhotina com madeira e vidro com folhas externas em veneziana.

A fachada lateral direita tem uma porta em madeira com grade em ferro batido.

  • Fachada posterior:

Na fachada posterior há uma maior diversificação, na parte do porão (antiga cadeia) os basculantes em ferro e vidro recebem grades em ferro batido. As janelas dos andares superiores são em guilhotina com madeira e vidro com folhas em venezianas.

  • Parte interna:
  • Piso principal (antiga câmara municipal)

O primeiro piso onde funcionava a antiga câmara municipal possui pilares externos em madeira, piso em madeira corrida, escada em madeira de acesso ao nível superior e escada em madeira dando acesso ao porão. Pintura em tinta óleo na cor aproximada a original da época da construção. As portas são em madeira braúna, algumas com arcos superiores com vidro, outras com arco superiores em madeira. As janelas são em guilhotina com madeira e vidro e folhas em veneziana. A laje é em madeira, mesmo piso do andar superior. Porta de madeira com vidral colorido na parte superior.

  • Porão (antiga cadeia)

O porão foi totalmente reformado, os banheiros são modernos, com cerâmica branca em toda parede e piso, possuem vasos sanitários e lavatórios em louça branca. Há um almoxarifado (antiga solitária) com cerâmica no piso e parede. As portas do porão são em madeira. No auditório (antigas celas), não há mais divisórias, na rampa de acesso e em cima do piso há borracha antiderrapante, na rampa também tem corrimão em ferro batido. Não há laje, o piso em madeira do andar superior faz o papel da laje para o porão.

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