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A Arquitetura e Limites Bernard Tschumi

Por:   •  2/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.577 Palavras (7 Páginas)  •  597 Visualizações

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       CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – UNICEUB[pic 1]

       FATECS – FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS APLICADAS

CAROLINA BRAGA FERNANDES – RA: 21600545

JULIANA AIKO HAYASHI – RA: 21750535

VICTORIA MACEDO SUZART – RA: 21708188

RESUMO SEMINÁRIO 10

ARQUITETURA E LIMITES

Uma Nova Agenda Para a Arquitetura

Arquitetura dos Limites

- Bernard Tschumi -

Trabalho acadêmico apresentado

à disciplina de Teoria e História

da Arquitetura e Urbanismo VII,

primeiro semestre de 2021, do curso de

Arquitetura e Urbanismo,

 FATECS – UniCEUB.

Orientador disciplinar: Prof. Carolina Menzl

BRASÍLIA, MAIO 2021

SUMÁRIO

  1. Arquitetura e limites I
  2. Arquitetura e limites II
  3. Arquitetura e limites III
  4. Introdução: notas para uma teoria da disjunção arquitetônica

  1. Arquitetura e Limites I

        As tais obras “de limite” são essenciais para a arquitetura, apesar de serem obras que ficam de lado, isoladas, em relação à arquitetura dominante no momento. “Que significa “definir” senão “determinar a fronteira ou os limites de”, assim como “estabelecer a natureza essencial de”?”.

        O debate atual e disseminação da arquitetura em outros domínios do saber acabam mascarando tais limites, direcionando a atenção somente para os aspectos mais óbvios, reduzindo a arquitetura a meras ideias e obras comerciais.

Com todas as políticas reducionistas do século XX para a comunicação em massa, a arquitetura adquiriu duas versões diferentes: a maximalista e a minimalista. A primeira voltada para a questão social, cultural e política e a segunda para o estilo e a técnica. O questionamento oposto é se devemos excluir a arquitetura que não se encaixa nesses padrões impostos, que foge dessa “norma”. Tschumi cita diversas ocasiões onde isso foi feito pela arquitetura, como a oposição do movimento moderno à Beaux-Arts, a arquitetura pós-moderna atacando o Estilo Internacional.

“O pensamento arquitetônico não é uma simples questão de opor o Zeitgeist ao genius loci, de opor questões conceituais a questões alegóricas ou alusões históricas a uma pesquisa purista”.

A crítica arquitetônica ainda é simplista e falha, sendo parcial, não séria e não consistente, sendo todas essas interpretações reducionistas muito prejudiciais para a ação da arquitetura. Uma forma mais sutil dessa tal redução seria a mescla da arquitetura com o mundo das artes, onde a utilização de termos como “referências arquitetônicas” e “esculturas arquitetônicas” se difundiu e uma ideia errônea da arquitetura surgiu.

A história da arquitetura não é linear e diversas obras essenciais não se encaixam nesse padrão imposto e nessa continuidade artificial. A corrente dominante da arquitetura acaba excluindo diversas dessas obras por serem consideradas diferentes, reduzindo todo esse valor e história.

Representação

        “Chamei de “reducionistas” as atitudes que negam as diferenças e os limites”.

        Este artigo apresenta obras de John Hedjuk e de Anthony Vidler. Hedjuk trabalha com os elementos da linguagem da arquitetura e com seus meios de representação, correlacionando materiais, funções e representações. Vidler mistura a arquitetura com a linguagem e a ciências, contribuindo para que ““as coisas possuam, no grau máximo possível, uma qualidade ou atributo”, para que redefinam constantemente os limites que influenciam o desenvolvimento do pensamento arquitetônico, de modo a não "levá-lo a um fim””.

  1. Arquitetura e Limites II

A arquitetura é variável. Com o passar do tempo, suas necessidades vão se alterando, porém, podemos nos perguntar se há um limite para tais mudanças.

Temos temas persistentes dentro da arquitetura, como as equações vitruvianas: venustas, firmitas e utilitas - aparência atraente, estabilidade estrutural, acomodação espacial adequada. Esses termos seguem se repetindo através da história podendo afirmar que elas se validam de significado.

Porém, no século XX, tivemos o rompimento com o primeiro termo listado nessa tríade, devido a industrialização, a qual a arquitetura não poderia deixar de notar, procedendo com uma linguagem mais simplista nos seus símbolos arquitetônicos. Já na década de 60, o segundo conceito caiu por terra quando as pessoas tinham em mente que tudo poderia ser construído, com muitos edifícios utópicos. Com os anos seguintes, veio o conceito da modernidade e novos materiais que invadiram os projetos e parecem não sair com facilidade das nossas vidas, como as paredes em gesso ou vidro. Esses tipos de vedações, diferem do que antigamente tínhamos, vedações que podíamos distinguir o interno do externo, e trazer a verdade do material à tona. O terceiro termo de acomodação espacial adequada se manteve firme até então. A única alteração no espaço foi trazida por meio dos eventos que nele fizemos. Estes se transformaram em cenários de programas esvaziados de funcionalidade e independentes, porém inseparáveis dos espaços que os cercam. Assim temos uma nova função da trilogia tão seguida por todos, podendo compor com categorias de análises reais como “o concebido”, “o percebido” e “o vivenciado”.

Três Limites

Na Europa e nos Estados Unidos, temos algumas obras que sofrem com os efeitos das mudanças. Muitas delas não conseguimos nos conectar por falta de praticidade ou iconoclastia, ou simplesmente fugiram dos padrões da prática arquitetônica. A pesquisa de Peter Eisenman afirma que a natureza da arquitetura e a sua linguagem é fundamental para preencher lacunas e explorar o extremo.

Em suma, Bernard Tschumi afirma que o modernismo e o pós-modernismo são apenas manipulações estilísticas da arquitetura, trazendo um significado de objeto ao edifício.

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