A Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE TIRADENTES

MARIANA ROCHA SILVA

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Aracaju – 2016

UNIVERSIDADE TIRADENTES

Arquitetura e Urbanismo

Mariana Rocha Silva

“Fichamento do livro Quando a Rua vira casa”

Fichamento do livro “Quando a rua vira casa” do autor Carlos Nelson a apresentado à disciplina de Planejamento Urbano, ministrada pelo Professor Rooseman de Oliveira como requisito parcial de avaliação.

Aracaju-SE

2015

”Verificar os resultados é essencial ao programa manutenção da ideia do urbanismo” (P. 17).

 Quando se implanta um programa com é preciso verificar pra que haja progresso.

“Registra-se e o tratamento injusto da maioria das populações urbanas maiores, sendo quase todos os investimentos públicos relativos ao lazer quando entradas nas ações mais ricas e valorizadas da cidade ” (P. 18)

Há pouco investimento relacionado a lazer nas comunidades mais pobres, junto com infraestrutura e outros serviços.

“Os edifícios foram demolidos e ruas desfeitas. Asfalto e concreto soterraram soleiras e quintais” (P.:21)

Mostra o efeito da “modernidade” que desfaz e acaba com os aspectos e características do bairro.

“Atividades semelhanças que se opunham às ideias de privacidade e intimidade encontram na rua o lugar ideal” (P. 26)

A rua é um local público e nela podemos fazer uso do meio e dos equipamentos urbanos.

“O armazém evoca espaços domésticos. É uma extensão do lar dos proprietários que moram nos fundos." (p. 30)

Mostra a direta relação do espaço público com o privado e as necessidades do morador.

“A última Rua do ponto de vista arquitetônico, forma um conjunto notável. Melhorias e ampliações realizadas através do tempo segue, de forma elegante graciosa, os padrões definidos pelas construções do fim do século passado” (P. 33)

“Com a desapropriações e demolições, muitas oficinas que sustentavam o grosso do movimento, deixaram o catumbi” (P. 37)

A ação da ‘modernização” muitas vezes reflete de forma negativa no bairro.

“Demolir casas significa muito mais do que desfazer abrigos. Significa às vezes derrubar um o modo de vida” (p.:40)

A demolição apaga o histórico e o peso arquitetônico do bairro e na maioria das vezes a arquitetura substituta não condiz com a realidade e as necessidades do mesmo”.

“Armazém em contrapartida do bar era o espaço feminino. Remete ao mundo de casa. As mulheres tendem a predominar neste espaço” (P.:44)

“As descontinuidades dentro de uma arquitetura vernacular do gênero remetem a um sistema de signos que fala de status filiações religiosas identidades étnicas situações econômicas enfim dos planos da organização social e o sistema de relações que permeiam a vida do Bairro” (P 47)

“ Assim como a rua é a forma de utilizá-la o espaço é uso que permite” (P.:48)

“ A rua pode ser invocada como lugar de passagem como caminho que leva ao trabalho, ao lazer, ao culto, mas ela mesmo dar lugar a todas essas atividades” (P.53)

“Alguns detalhes arquitetônicos podem tornar impossíveis certas formas de uso das janelas as grades a altura   excessiva com relação a calçada por exemplo. ”  (P.:54)

“Então em Jardim do Casarão correspondem ao espaço comum de uma coletividade que se encontra individualizada e segregada no espaço da rua. De certa forma a chácara guarda uma relação de analogia com a vila. ” (P.:56)

“ Bem-vindo como freguês e tolerado como frequentador o morador da favela ocupa no espaço da Emília Guimarães um lugar preciso e circunscrito denominado pelo código expressivo e regulador dos valores e comportamentos vigentes em uma rua que não é dele” (P.:59)

“ A feira não confluência dos dois bairros sem força só proximidade favorecida o resto pelo caráter pouco definido dos limites” (P.:60)

“Este se apresenta muito movimentado levando a mudança sensível na relação entre homem e o barman seus fregueses” (P.:63)

“ Falamos de casa e Rua, quintal e calçada, de “meio da rua” ou ainda de janelas, portas e balcões porque constituem porções do espaço e referências no espaço. Mas são porções que se articulam que se relacionam entre si como se fosse substantivo ou adjetivos conjunções ou preposições. (P.:66)

“A rua no sentido mais amplo que se possa atribuir ao termo polariza outro conjunto de relações sociais opondo-se a casa. e o mundo das relações contratuais que regem o convívio e a interação daqueles que não tem outros laços de União  além da sua igualdade enquanto cidadão (P.:69)

“Por toda parte encontramos residências na sua maioria das casas entremeadas com  o outro edifício. Quase todos os moradores do Catumbi São locatários pessoalmente deve girar de acordo com as informações obtidas na associação de moradores em torno dos 70%” (P.:75)

“ Para ela a questão é evitar que a cidade se transforma em ambientes inóspitos. Nesse sentido a diversidade Urbana além de ser uma propriedade das cidades devem ser reconhecida como princípio que as tornam cidades. ” (P.:77)

“ Trata-se de falar da cidade a partir do usuário e não a partir da perspectiva de quem curvado sobre uma prancheta pretende estabelecer as normas valores uso e traçados que a cidade deveria ter se quisesse realmente ser uma cidade comme il faut” (P.:77)

“O bairro é, que nesse sentido um espaço heterogêneo e democrático, sem que a variabilidade atinja extremos a não ser em casos excepcionais resultantes do processo de transição urbanística que vem sendo exposto” (P.:78)

“As quadras são pequenas e regulares misturam edificações diferenciadas quanto à função e a idade de construção, há muitas esquinas para dobrar por toda parte existem pontos que favorecem o encontro de conhecidos praticamente não fosse a intensa destruição que o bairro tem sofrido no organismo dos espaços vazios ao longo da caminhada. ” (P.:80)

“A categoria vizinhos, no entanto era entendida como algo mais que uma continuidade no espaço do habitat. Definia uma comunidade moral. As pessoas enquadradas nessas categorias reconheciam (e reconhecem ainda) um conjunto de expectativas e obrigações mútuas. O que se acentuava na autoimagem era exatamente a reciprocidade, a troca. “O Catumbi é como uma cidade pequena”, afirmava um morador. ” (p.:84)

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