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A CRITICA NA ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  25/2/2019  •  Artigo  •  6.700 Palavras (27 Páginas)  •  319 Visualizações

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1. LEITURAS E FICHAMENTOS

1.1 Dicionários e enciclopédias

1.1.1. Dicionário Aurélio

[Fem. Substantivado do adj. crítico; subentende-se arte.] S. f. 1. Arte ou faculdade de julgar produções de caráter literário, artístico ou científico, ou outras manifestações dessa natureza: Saint-Beuve é uma figura clássica da c r í t i c a francesa. 2. Apreciação (em geral por escrito) de tais produções ou manifestações: a c r í t i c a da obra de Marcel Proust; Fez boa c r í t i c a da representação de Otelo e de outras peças shakespearianas. 3. O conjunto daqueles que exercem a crítica; os críticos: Seu livro foi bem recebido pela c r í t i c a. 4. Juízo crítico; discernimento, critério. 5. Discussão dos fatos históricos. 6. Apreciação minuciosa; julgamento. 7. Ato de criticar, de censurar; censura. Condenação. 8. Restr. Julgamento ou apreciação desfavorável, censura: Não suporta a mínima c r í t i c a. [Cf. crítica, do v. criticar.] ♦ Crítica textual. V. ecdótica.

1.1.2. Enciclopédia Barsa

S. f. 1. Arte de julgar uma obra de caráter intelectual, literário ou artístico. 2. Apreciação de uma criação intelectual, artístico ou literário.. 3. Julgamento; Analise. 4. Conjunto de pessoas que exercem a atividade do crítico. 5. Juízo moral ou intelectual sobre algum objeto de estudo. 6. Ato de censurar 7. Julgamento desfavorável.

1.1.3. Novo dicionário da língua portuguesa

s.f. Arte de julgar as produções literárias, artísticas ou científicas. Apreciação escrita de produções daquele gênero. Discussão dos factos históricos. Apreciação minuciosa. Critério. Maledicência; apreciação desfavorável. (De crítico)

1.1.4. Dicionário Priberam da língua portuguesa

s.f. 1. Análise, feita com maior ou menor profundidade, de qualquer produção intelectual (de natureza artística ,científica, literária, etc). 2. Capacidade de julgar. 3. [Figurado] Opinião desfavorável.

1.2 Revistas, internet, entrevistas e artigos de jornais

1.2.1. Dissertação de mestrado da USP

Roberto Schwarz, arquitetura e crítica – Camila Gui Rosatti

A abordagem do artigo é em torno da ausência de crítica na arquitetura e o pouco questionamento sobre os rumos da arquitetura brasileira. O que torna recorrente no meio da arquitetura, são comentários de interesses publicitários, na promoção de marcas ou arquitetos, evidenciando uma maior importância ao mercado do que ao espaço acadêmico e tornando o debate mais xucro de ideias e previsível com um discurso ideológico e de senso comum. A autora cita Josep Maria Montaner¹ como um amplificador dessa denúncia da falta de crítica, de inovações; Que apesar de haver arquitetos críticos bons, não se aventuram a ambicionar novos horizontes e quebrar paradigmas.

Atualmente, a arte de criticar tem sido tratada com o mais profundo descaso e negligenciado a própria crítica; Isso pode ser motivado inicialmente pela falta de um meio profissional para que o arquiteto exerça sua influência sobre a opinião pública, como também sugeriu Sylvio Vasconellos² que o sucesso da arquitetura moderna reduziu as discussões críticas profundas ao discutir de uma forma mais específica a plástica das formas tomando como uma prioridade as técnicas e fundamentos arquitetônicos. No entanto, ainda persiste a falta da crítica, da falta de constituição do espaço público e dos debates mais amplos da ampliação e participação da cultura nos âmbitos acadêmicos que pouco atuam para alterar essa configuração.

Dessa maneira, a análise da obra do pensador cultural Robert Schwarz³, este crítico de literatura, pode intervir no debate para arquitetura por meio de uma complementação disciplinar, a fim de não sistematizar e pragmatizar o objeto da crítica. É posto portanto, a dialética, a serviço de outras áreas do conhecimento assentando-se sobre o questionamento da própria capacidade de conhecer.

1. Josep Maria Montaner é doutor em arquitetura e catedrático do Departamento de Composição da Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona (ETSAB-UPC)

2. Sylvio Carvalho de Vasconcellos foi um arquiteto e historiador brasileiro. Foi um dos precursores da arquitetura modernista brasileira em Minas Gerais. Autor de inúmeros estudos, artigos e obras bibliográficas sobre o Barroco Mineiro, a formação dos primeiros povoados em Minas Gerais e sobre a arquitetura moderna,

3. Robert Schwarz é um crítico literário e professor aposentado de Teoria Literáriabrasileiro. Um dos principais continuadores do trabalho crítico de Antonio Candido, redigiu estudos sobre Machado de Assis elencados entre os mais representativos na fortuna crítica sobre o autor das Memórias Póstumas de Brás Cubas.

1.2.2. Revista AU – O que é crítica na arquitetura? Edição 169

Duas opiniões divergentes abordam o artigo. Enquanto Josep Maria Montaner afirma que os críticos brasileiros não escrevem livros, Roberto Segre questiona a falta da crítica pela ausência de escritores tradicionais, exaltando personalidades jovens que formam a opinião na cultura social, visto que para ele a função da crítica arquitetura é justamente criar a consciência social do valor que a disciplina tem como expressão cultural. exaltando personalidades jovens que formam a opinião na cultura social, visto que para ele a função da crítica arquitetura é justamente criar a consciência social do valor que a disciplina tem como expressão cultural.

Logo em seguida, outros autores opinam sobre o ato da crítica no meio arquitetônico. Ruth Verde Zein¹ diz que há uma confusão sobre o juízo de gosto e a crítica exercido na arquitetura. "Segue-se confundindo crítica de arquitetura com juízo de gosto; qualquer tentativa seria de compreender a arquitetura na sua complexidade e profundidade, não é entendida como crítica." Enquanto a crítica a crítica é abarcada no meio acadêmico por Zein, Edson Mahfuz² e Carlos Eduardo Comas³, buscam a crítica da arquitetura de forma fundamentada, "idealmente por arquitetos" e por quem tenha profundo envolvimento com a matéria. Implicando-se assim, um conhecimento da obra é um mínimo de cultura disciplinar para evitar comentários genéricos, descrições e análises superficiais, mesmo que vem intencionadas.

O artigo finaliza com a

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