A Catedral de São Estevão (Stephansdom) – Viena, Áustria // Arquitetura Gótica

Para que possamos falar com autonomia sobre a Arquitetura Gótica e sua existência cultural, precisamos nos aprofundar em uma extensa trajetória. Desde a Pré-História até a Idade Contemporânea nós temos uma crescente metamorfose em obras arquitetônicas. A Arquitetura Gótica é uma evolução da Arquitetura Românica e ela precede a Renascentista.

A Arquitetura é feita de perspectivas e ao mesmo tempo em que ela é coletiva, também é muito individual. Cada edificação existente é a expressão de um novo olhar. A Arquitetura Gótica, denominada de Arte das Catedrais, é a expressão artística da Baixa Idade Média (século X ao XV), arte essa caracterizada pelo avanço técnico obtido pelas corporações construtivas. O marco desse movimento foi a construção da Abadia Real de Saint-Denis, edificada entre 1137 e 1144, essa basílica é considerada a primeira com características da arte gótica.

Com a solidificação das monarquias, aconteceu o desenvolvimento social e urbano da época, o que resultou no desenvolvimento das rotas comerciais, que favoreceu o crescimento das cidades. Essas construções eram sustentadas a partir de contribuições dos fiéis da época que faziam parte da classe burguesa.

Com a solidificação das monarquias, aconteceu o desenvolvimento social e urbano da época, o que resultou no desenvolvimento das rotas comerciais, que favoreceu o crescimento das cidades. Essas construções eram sustentadas a partir de contribuições dos fiéis da época que faziam parte da classe burguesa.

A Arte Gótica se expandiu para Inglaterra, Alemanha, Itália, Polônia e Península Ibérica, o que nos leva até a Europa Central, onde fica localizada a nossa pauta, a Catedral de Santo Estevão, em Viena – Áustria. Ela foi inaugurada em 1137 (século XII)... (INSERIR AQUI A CONTINUAÇÃO FALANDO SOBRE A CATEDRAL. Características arquitetônicas, história, iluminação (natural e forçada), esculturas e pinturas dentro da catedral, elementos ornamentais, vitrais, altar, etc..)

As catedrais exaltam a beleza do ideal divino, a harmonia permeada pela religiosidade que atrelava as cidades em grandes construções, ricas em detalhes. Destacam-se entre tanta riqueza, as marcantes abóbadas. Elas propõem uma amplitude na arquitetura, tornando as construções lateralmente amplas e estruturalmente maiores, conquistando o pé direito dos sonhos. A flexibilidade veio junta á inovação, dentre todos os grandes monumentos já existentes até a Baixa Idade Média, foi aqui que começaram a mudar o conceito discreto e leve em colunas, tornando os pontos focais da obra as suas características conectadas ao catolicismo. Por serem um símbolo religioso muito forte da época, muitos prédios se caracterizam pelo visual vertical, com estruturas que apontam para o céu para causar uma sensação de superioridade e supremacia.

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