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A Eficiência Energética na Arquitetura

Por:   •  5/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

JAIR ROBSON MONTEIRO DA SILVA

Eficiência Energética na Arquitetura

Fichamento apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UniAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina de Sociologia no 7º período sob orientação da professora Vanessa

       

CRITÉRIOS

VALOR MÁXIMO

VALOR OBTIDO

FORMATAÇÃO (capa, espaçamento, margem, etc)

0,5

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

0,5

CITAÇÕES DIRETAS (3 a 5, representativas)

0,5

TEXTO DISSERTATIVO (construção própria do estudante, relação com as citações selecionadas)

4,5

DEBATE EM SALA (A critério do professor)

4,0

TOTAL

10,0

Paripiranga

Abril de 2019

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano, PEREIRA, O. R. Fernando; Eficiência Energética na Arquitetura. 3.ed.BRASIL, 2008.

Citações diretas:

“Conforto ambiental pode ser entendido como o conjunto de condições ambientais que permitem ao ser humano sentir bem estar térmico, visual, acústico e antropométrico, além de garantir a qualidade do ar e conforto olfativo (p56).”

“Um bom projeto de arquitetura deve atender simultaneamente a eficiência energética e às necessidades de conforto do usuário em função das informações obtidas da análise climática e formuladas no programa de necessidades (p.71).”

Outro fator importante a ser considerado no projeto de iluminação é sua integração com as necessidades térmicas e acústicas do edifício. A luz natural penetra para o interior pelas aberturas que também podem transmitir sons e calor para o interior.[ ...] Assim, a iluminação natural deve ser considerada diferente para cada função arquitetônica, pois as respotas desejadas variam de ambiente para ambiente (p.151).

 Um edifício deve ser concebido tendo-se em mente seus principais requisitos referente a eficiência energética, e ao desempenho térmico visual desejável nos ambientes interiores. [...] Com a constante evolução tecnológica dos equipamentos e sistemas relacionados a construção civil, é importante ao arquiteto ter uma ideia bastante abrangente do que esta disponível no mercado e de quais princípios deve seguir para obter o melhor em seu projeto, tanto ambientalmente, quanto economicamente (p.231).

 

Texto crítico:

Desde os primórdios da civilização humana o homem busca aproveitar o máximo de recursos naturais para sua sobrevivência, e isso não se tornou diferente com a arquitetura, culturas antigas como as do Egito, Grécia e Roma aproveitavam a iluminação natural em suas edificações, além de outros recursos, como um local favorável na direção do vento, ou protegido dele, aproveitando um sombreamento natural, ou até criando elementos construtivos para permitir sombreamento, deste modo os recursos naturais eram aproveitados de acordo com a necessidade ambientais daqueles povos.

Após a revolução industrial e o modernismo, já com o uso da energia elétrica, houve um momento de grande crescimento tecnológico e construtivo, e a preocupação com os recursos naturais ficaram um pouco esquecidos. Os modelos de arranha céus americanos eram replicados em varias partes do mundo, os gigantes de aço e vidro nem sempre são adequados ao clima em que estão implantados, passando a terem a necessidade de serem iluminados artificialmente, mesmo durante o dia, e de precisarem de refrigeração e ventilação artificial.

Órgãos internacionais passaram a se preocuparem com a eficiência energética aplicada a indústria e a construção civil, tanto para uma necessária maior economia financeira quanto para lançar menos resíduos nomeio ambiente, principalmente após a conferência Eco92 (Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992.

Após esse período tem-se mais firmado o conceito de conforto ambiental para o ser humano que são condições ambientais que permitem ao ser humano sentir bem estar térmico, visual, acústico e antropométrico e garantir a qualidade do ar e conforto olfativo. Tudo isso deve ser levado em consideração as variações naturais ambientais e a condição humana dentro de um projeto. Cada pessoa possui mecanismos naturais termorreguladores que permitem manter o corpo numa temperatura adequada, no entanto isso, apenas, não é suficiente para garantir uma situação de conforto.

As variações climáticas são fator importante para adequar um projeto de arquitetura às necessidades humanas, sol, vento humidade, temperatura, são fatores que variam a depender da região, logo o projeto precisa prever essas condições e possuir elementos que permitam hora aproveitar a incidência desses recursos, hora bloqueá-los a fim de promover uma estabilidade ambiental. Nesse sentido é importante que o arquiteto conheça as variações de clima de cada região, pelo menos de seu país, para que possa elaborar projetos que se adequem a região. A Carta Bioclimática criada por Givone e Ougyay é uma importante ferramenta em que, através de parâmetros pré estabelecidos, e o conhecimento arquitetônico adequado se pode proporcionar uma solução mais viável para atingir a situação de conforto ambiental. Existe também o zoneamento bioclimático brasileiro em que se apoia a NBR 15220-3, que estabelece parâmetros construtivos básicos, como tamanho de abertura de janelas, para cada uma das 8 zonas definidas no Brasil.

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