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A Introdução a Arquitetura

Por:   •  15/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  299 Visualizações

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As Formas do Poder

introdução

No fim do século XVII os Estados-nação, na Europa e na América, criaram novas instituições estratégicas para sua consolidação política, consequentemente alterando as relações entre a arquitetura moderna e o poder. Os edifícios construídos com este fim  passaram a representar não mais um poder longínquo, mas sim um poder mais próximo, que administrava, legislava e distribuía.

Os arquitetos, em conjunto com os engenheiros civis foram encarregados de projetar e construir essas instalações. E nesse período foi proposto, por Jean-Nicolas-Louis-Duran, um sistema de rápido e eficaz para projetar o grande numero de instituições demandadas que utilizava de um limitado repertório de formas.

Em paralelo, novas atividades intelectuais relacionadas a estética e a conservação da arquitetura tinham inicio.

A Delimitação do Público e do Privado

A delimitação do publico e do privado em uma sociedade é uma relação em continua evolução.

A esfera do público refere-se aquilo que se expressa e que se propagandeia em um amplo mundo compartilhado e depende da permanência. Enquanto, a esfera privada está ligada a consciência de “estar privado da realidade que provém de ser visto e ouvido pelos outros”.

Não ter acesso a um espaço próprio significa deixar de ser humano e representava na antiguidade o pertencer a alguém e ter a vida dedicada as funções corporais, como no caso dos escravos e das mulheres.

A Arquitetura, Instrumento do Poder

No fim do século XVII Jeremy Bentham elaborou um conceito de controle onipresente e ligeiro baseado na visão e na luz no vazio e na posição elevada. Este fazia uso de círculos, semi círculos e galerias radiais, que representavam a ideia de controle a partir de um ponto central. Ideia esta que estendeu-se para o urbanismo, com a abertura de eixos radiais e esquemas diagonais, a fim de potencializar a hierarquia urbana.

Bataile, em seu artigo sobre arquitetura afirma que esta é a expressão da verdadeira alma da sociedade humana e a portadora das pautas da autoridade para ordenar e proibir, reconhecendo-a como um instrumento de domínio e controle.

Para o correto exercício da arquitetura a consciência do poder espaço como elemento de domínio deve ser utilizado na elaboração das atividades e relações propostas, sem que se deixe de pensar onde possam ocorrer conflitos e outras relações sejam possíveis.

A arquitetura não se relaciona somente com o poder exercido pelos políticos, mas também com os diversos setores da sociedade, incluso os movimentos sociais urbanos, que ganharam relevância a partir da década de 1960.

Libertação das Estruturas Espaciais

No século XIX, o processo de transformação e de especialização no âmbito geral, resultou, no espaço domestico, uma maior compartimentação e assim introduziu-se o corredor com elemento de separação e acesso entre diferentes cômodos.

No entanto, ja no início do século XX ocorreu uma grande nova transformação que percorreu as mais diversas escalas e rompeu com a ordem fechada e hierarquiza vigente, dando lugar a relações mais livres. De moveis pesados e estáticos passou-se a um mobiliário mais leve, transparente e dobrável.

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