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A Prática e a Comunicação da Arquitetura

Por:   •  16/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.003 Palavras (13 Páginas)  •  324 Visualizações

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Disciplina: introdução a Arquitetura

Grupo: Alessandra, Jéssica, Lenon e Vinícius

A Prática e a Comunicação da Arquitetura

  • Quais são as Responsabilidades de um  Arquiteto

Além do projeto da edificação, o arquiteto é responsável por certificar que o projeto respeita as disposições dos códigos de edificações, também coordena os envolvidos no projeto, no cálculo e na construção da edificação, junto com os fiscais municipais. Ao longo desse processo, o arquiteto representa o cliente, certificando-se de que as decisões tomadas pelos vários envolvidos no projeto e na execução não comprometam os aspectos de um projeto que são  importantes ao cliente.

O arquiteto deve se comunicar de modo claro com todas as partes envolvidas. O principal meio para isso é o uso de tipos específicos de desenhos. O desenho técnico como meio de transmissão de informações de arquitetura precisas para a execução de um projeto. Esses documentos  permitem a comunicações das partes envolvidas por meio de uma linguagem gráfica comum que ilustra as maneiras e características, pelas quais se passara o desenvolvimento de uma edificação e como ela será construída. Geralmente são chamados de projeto executivo ou projeto de construção, utilizados da seguinte forma:

  • Utilizados pelos arquitetos a fim de comunicar as características formais e espaciais de uma edificação;
  • Os engenheiros estruturais usarão o projeto executivo para calcular o tamanho e o uso dos elementos que compõem a estrutura;
  • Os engenheiros mecânicos, elétricos e hidros sanitários  fazem o uso para as instalações prediais;
  • Os empreiteiros usam como guia para a construção efetiva do projeto;
  • Fiscais de construção usarão para avaliar se a edificação cumpre as normas dos códigos de edificações municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

Códigos de edificações

Os códigos de edificações oferecem um conjunto extenso de condicionantes ao projeto de arquitetura. Existem para estabelecer normas ou padrões para a arquitetura em uma ampla variedade de tópicos.  Tais códigos existem para garantir que as edificações sejam seguras de ocupação, acessíveis e utilizáveis por parte de pessoas portadoras de dificiencias, e para que respeitem normais de valor, aparência e uso estabelecidas pelas edificações ao entorno imediato.

Nos EUA, três instituições costumavam publicar diferentes códigos-modelo de edificações, de uso generalizado no país. O ICBO  Uniform Building Code, o BOCA Nacional Building Code e o SBCCI Standard Building Code. Os grupos de código-modelo  foram fundidos, formando o International Code Council, assim o BOCA, o ICBO  e o SBCCI deixaram de manter e publicar seus códigos legais.

International Building Code

Composto de representantes dos três grupos de código-modelo, o IBC foi instituído em 1994 para desenvolver um único código-modelo, empregando as informações contidas nos três códigos-modelo de então. Inúmeras versões do novo International Building Code foram revistas pelas agencias normalizadoras, com a participação dos usuários. Com isso nessa revisão feita em varias anos, surgiu a edição original do IBC, publicado pela primeira vez em 2000. Além do IBC, os projetistas norte-americanos devem estar familiarizados com o International Residencial Code- IRC. Esse código busca regular a construção  de casas unifamiliares, geminadas ou em fita de edifícios com no máximo três pavimentos. Esse código substitui as exigências residenciais impostas pelo IBC nas jurisdições onde é adotado. A maioria dos municípios dos EUA faz modificações aos códigos em uso em suas comunidades. É fundamental que o projetista identifique quais exigências extras ou emendas municipais foram  feitas, a fim de ter certeza de quais códigos se aplicam a um projeto especifico.

Códigos de edificações federais e nacionais dos EUA

 Há exigências federais especificas que devem ser levadas em consideração no projeto e na construção, além das versões dos códigos-modelo de edificações adotadas pelos municípios.

Lei para Norte-Americanos Deficientes- ADA

A ADA é uma lei de direitos civis dos EUA que exige que as edificações sejam acessíveis a pessoas com deficiências físicas  e certas deficiências mentais que são arroladas. É fundamental para os projetistas entender que a ADA não está sujeita a interpretações dos servidores públicos das secretarias municipais de construção, ela é exigida por lei e garantida pelo Poder Judiciário, o acesso universal deve ser garantido a todas as pessoas com algum tipo de deficiência, não apenas àqueles  com dificuldades de locomoção. Isso inclui indivíduos com problemas de audição, visão, fala e cognição, bem como aqueles de baixa estatura e com problemas de mobilidade limitada.

         A ADA é uma das poucas normas de construção, nesse caso uma lei, não um código, que exige a reformulação de projetos, além da melhoria das instalações durante reformas ou reciclagens de uso. Segundo essa lei, as melhorias de acessibilidade que são possíveis de executar imediatamente devem ser realizadas pelo proprietário, mesmo que haja previsão de outras reformas. O proprietário, não o arquiteto deve determinar isso.

Lei Federal da Habitação dos EUA

A lei federal de habitação de 1988, inclui as normas do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, que exigem que todos os complexos residenciais com 4 ou mais unidades de habitação construídos depois de 13 de março de 1991 sejam adaptáveis para o uso de pessoas com limitações.

Códigos de edificações estaduais

Cada estado possui um processo separado e distinto de adoção dos códigos. Muitos estados permitiam a adoção de códigos municipais, de modo que alguns, como o Texas,, jurisdições adjacentes do mesmo Estado tinham códigos de edificações diferentes, baseados em códigos-modelo diferentes. Com o advento do International Building Code, esse contexto mudou drasticamente. Os “I Codes”, são atualmente o código-modelo  básico em praticamente todos os Estados. Porem a maioria dos Estados ainda permite emendas ao IBC, o que significa que haverá emendas adotadas por cada Estado.

Códigos de edificações municipais

Muitos municípios adotam os documentos do código-modelo com poucas modificações, exceto os capítulos administrativos que estão relacionados a operações locais da secretaria de construção municipal. Cidades maiores, como Los Angeles, Nova York, Chicago e San Francisco, geralmente adotam versões muito mais abrangentes dos códigos-modelo. Os códigos para essas cidades frequentemente se parecem  pouco com os códigos-modelo originais e, em alguns casos não tem base alguma neles. A adoção do IBC  no nível do Estado gerou uma revisão dos códigos  de edificações  das grandes cidades, de modo que os códigos dessas cidades estão se tornando  mais conformes aos código-modelo. Isso exigira uma analise cuidadosa das emendas dos códigos-modelo municipais para se adaptarem  ao novo código-modelo. Informar-se sobre as modificações locais e estar preparado para diferentes interpretações das mesmas seções dos códigos entre varias jurisdições. Não ir muito longe no processo de  projeto com base na observação de projetos semelhantes de outra jurisdição.sem verificar a interpretação do código onde o projeto sera realizado.

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