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A Sociedade em Rede

Por:   •  21/8/2016  •  Bibliografia  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Muito influenciado pelo modernista Ernest Rogers, participou do grupo Tendenza e teve o seu trabalho iniciado no pós-guerra, Rossi produz uma teoria que dá valor a arquitetura tradicional, recuperando as lembranças dos que ali viviam e em sua teoria, estuda os fatos urbanos, as tipologias e suas histórias. Dá grande valorização à memória do lugar, e afirma a necessidade de estudo do lugar, para a implantação de um novo projeto que valorize suas características culturais. Rossi em sua teoria, também critica as práticas modernistas de negação do precedente, valorização do espaço em detrimento da valorização do lugar, a destruição da memória pra implantação do novo, tudo isso é contrário à maré de Aldo Rossi. Em sua teoria, em primeiro lugar, absorvemos sua sede pelos estudos tipológicos do fato urbano, seguindo as definições pra tipologia de Quatremère de Quincy – diferencia tipo de modelo - para Rossi a cidade deve ter sua própria arquitetura, unificada, e o tipo vai-se constituindo, pois, de acordo com as necessidades de aspirações de beleza; único e contudo variadíssimo em sociedades diferentes. Ele usa dessas características tipológicas do lugar para a o estudo do fato urbano, o qual é o caminho para a identificação da cidade. O método principal dos estudos de Rossi é o comparativo – usa de diversos outros estudos de outras áreas inclusive estudos de Gilberto Freyre – ele afirma que o estudo da cidade não pode ser considerado simplesmente como histórico, ele crê que os elementos permanentes podem ser considerados também com critério análogo ao dos elementos patológicos. Segundo Rossi a cidade nasce da análise de sistemas políticos, econômicos e sociais e é tratada como ponto de vista dessas disciplinas. Para Rossi, a maioria das funções dos prédios históricos europeus não é a originária, o que é muito bom para sua revalorização. A cidade permanece através de suas transformações, e as funções que a cidade sucessivamente satisfaz são momentos na existência de sua estrutura. Ele cita também que edificações novas não têm o mesmo valor de uma antiga, pois não apresenta a riqueza de motivos pra o reconhecimento de um fato urbano ~ ROSSI FALA MUUITO DE FATO URBANO ~. Os estudiosos da cidade, se detiveram, ante a estrutura dos fatos urbanos, declarando porém que além dos elementos descritivos estava “l’âme de la cité”. Para Aldo Rossi as edificações devem “dialogar” com o ambiente, sem perder o valor simbólico da sua malha original existente. Rossi relaciona os fatos urbanos com a obra de arte, admitindo que qualquer coisa que faça parte dos fatos podem ser consideradas desta forma, os fatos, pra ele, são condicionados, mas também são condicionantes. Dentre os autores que ele cita em seus estudos estão Camilo Sitte – o qual analisa a cidade medieval - e Kevin Lynch – que classifica a imagem da cidade.

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