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A TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO CIDADES DA ANTIGUIDADE

Por:   •  18/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  447 Visualizações

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ[pic 1]

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO

CIDADES DA ANTIGUIDADE

URUK: A PRIMEIRA CIDADE

BELÉM/PA

OUTUBRO/2017


ELIZEANE ROCHA FIGUEREDO – 201704340076

EMÍLIA CAROLINA CASTRO BARROS – 201704340054

GABRIELLE VIANA NASCIMENTO - 201704340062

TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO

CIDADES DA ANTIGUIDADE

URUK: A PRIMEIRA CIDADE

Trabalho apresentado à Universidade Federal do Para – UFPA, como critério de avaliação da disciplina Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Professora Msc. Monique Bentes Machado Sardo Leão.

BELÉM/PA

OUTUBRO/2017

  1. OBJETIVO

        Este documento tem como objetivo expor e analisar a estruturação urbana e as principais construções que constituíram a cidade de Uruk em seu auge. Indicando também o modus operandi das construções, os materiais empregados nessas construções, identificando também os elementos arquitetônicos e artísticos da civilização.

  1. INTRODUÇÃO

        Durante milhares de anos, o sul da Mesopotâmia (atual Iraque) abriga caçadores, pescadores e fazendeiros, explorando seu solo fértil, rios e animais abundantes. Por volta de 3.200 a.C., o maior assentamento no sul da Mesopotâmia, se não do mundo, era Uruk: uma verdadeira cidade dominada por monumentais edifícios de tijolos de barro decorados com mosaicos de cones de argila pintados, embutidos nas paredes, e extraordinárias obras de arte.

        A escultura em grande escala e em relevo apareceu pela primeira vez, juntamente com a fundição de metal usando o processo de lost-wax (um método de fundição de bronze usando um núcleo de argila e um revestimento de cera colocado em um molde. A cera é derretida no molde e drenada, e o bronze é despejado no espaço restante, produzindo uma figura de bronze oca quando o núcleo é descartado.)

        Pictogramas simples foram desenhados em tábuas de argila para registrar a gestão de bens e a alocação de rações de trabalhadores. Esses pictogramas são os precursores da escrita cuneiforme posterior. Até cerca de 3.000 a.C., foram encontrados objetos inspirados pela Mesopotâmia do Irã central ao Delta do Nilo egípcio. No entanto, essa cultura disseminada desmoronou e a Mesopotâmia decaiu nos séculos seguintes. Cidades como Uruk continuaram a se expandir. Durante o período da Dinastia inicial (2900-2350 a.C.), quando as cidades-estados dominavam a Mesopotâmia, os governantes da cidade gradualmente cresciam em importância e buscavam cada vez mais materiais de luxo para expressar seu poder. Esses bens, muitas vezes do exterior, foram adquiridos pelo comércio ou pela conquista. Neste momento, Uruk estava cercado por uma parede maciça que, segundo a tradição, foi construída sob as ordens do rei Gilgamesh. Embora ele tenha sido um verdadeiro rei de Uruk em torno de 2.700 a.C., Gilgamesh tornou-se o herói de muitas histórias e épicos posteriores. (Fonte: Department of Ancient Near Eastern Art. “Uruk: The First City”. In Heilbrunn Timeline of Art History. New York: The Metropolitan Museum of Art, 2000 - https://www.metmuseum.org/toah/hd/uruk/hd_uruk.htm)

  1. ESTRUTURAÇÃO URBANA EM URUK

        Os bairros de Uruk eram comerciais, residenciais ou mistos, e seus moradores agrupados segundo a profissão de cada um. As casas típicas de um bairro residencial tinham dois níveis e eram feitas com tijolinhos de barro cozidos e secados ao sol. O canal artificial Nil ligava Uruk ao rio Eufrates e dividia a cidade em dois distritos: Anu e Eanna. O Templo Branco, no topo de um zigurate dedicado ao deus Na, tinha 22 metros de altura e era coberto com uma argamassa que brilhava sob o sol. Simbolizava o poder político hegemônico exercido pela cidade. No distrito de Eanna, várias construções eram enfeitadas com mosaicos coloridos e entalhes. São os primeiros sinais de preocupação estética na arquitetura urbana. Quando este prédio foi descoberto por arqueólogos, pensava-se que fosse um templo. Hoje, acredita-se que tenha sido um edifício de uso comunitário. Uma muralha com 9,5 km de extensão cercava toda a cidade. Teria sido construída pelo rei mitológico Gilgamesh, governante da primeira dinastia de Uruk. (Fonte: Revista Superinteressante. “Uruk: A primeira cidade”. https://super.abril.com.br/historia/uruk-a-primeira-cidade/ publicado em 18 de fevereiro de 2011)[pic 2][pic 3]

  1. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E MATERIAIS UTILIZADOS

        Os Sumérios das épocas mais remotas, utilizavam materiais como junco e argila para suas construções, que não resistiram ao tempo. Por volta do ano 5000 a.C. passa-se a utilizar tijolos e com isso desaparecem as estruturas de madeira, porém no plano construtivo permanece a influência do junco, como nas aberturas das fachadas, algumas casas têm base de pedra, como em Hassuna. Escavações revelaram, na primitiva Eridu, um templo de planta retangular dividido por paredes, onde haviam um nicho para uma imagem e um altar para oferendas. Esse templo é o precursor das construções religiosas de planta retangular, construídas nos anos seguintes. Por volta de 3000 a.C. os templos passam a ser implantados em altas plataformas, utiliza-se então o tijolo cozido em forno para se fazer uma construção em degraus. Surge, assim, o Zigurate, forma típica da arquitetura templária mesopotâmica, algumas vezes com plantas circulares, como o zigurate de Nimrud, a famosa Torre de Babel citada na Bíblia, em Babilônia.

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