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Aldo Rossi: Arquitetura da Cidade , Fatos Urbanos e Teorias da Cidade

Por:   •  8/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  458 Visualizações

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Aldo Rossi – Arquitetura da Cidade, FATOS URBANOS E TEORIAS DA CIDADE

  • A cidade é entendida como a arquitetura. E, partindo desse pressuposto pegamos para ver a arquitetura como construção.
  • A arquitetura remete a cidade e o definitivo da vida em coletividade: a criação do ambiente em que esta vive.
  • A arquitetura é, por natureza, coletiva e é inseparável da vida civil e da sociedade
  •  Criação de um ambiente mais propício a vida e a intencionalidade estética são as características estáveis da arquitetura. Assim, iluminam a cidade como criação humana
  • Com o tempo a cidade cresce sobre si mesma, adquire consciência e memória de si mesma. Na sua construção permanecem os motivos originais, mas, simultaneamente, a cidade torna mais precisos e modifica os motivos de seu desenvolvimento
  • Exemplo de Florença. É uma cidade concreta, mas a memória de Florença e suas imagens adquirem valores que equivalem a outras experiencias e as representam. Só que a cidade nunca poderá explicar a totalidade daquela forma precisa que é Florença
  • PARTICULAR E UNIVERSAL
  • INDIVIDUAL E COLETIVO

Método de Análise: que se preste a uma avaliação quantitativa que possa servir para levantar o material estudado segundo um critério unitário

- Proporcionada pela teoria dos fatos urbanos

  • Teoria dos Fatos Urbanos: identificação da cidade como artefato e pela divisão da cidade em elementos primários e em área-residência.
  • A divisão da cidade é intimamente ligada a arquitetura da cidade, porque essa arquitetura é parte integrante do homem, é a sua construção
  • A arquitetura é a cena fixa do das vicissitudes do homem, carregada de sentimentos de gerações, de acontecimentos públicos, de tragédias privadas, de fatos novos e antigos.
  • A cidade então, se torna algo devido aos inúmeros seres que procuram uma acomodação e, junto com ela, formando um todo.
  • Permanecem como que a imagem do destino interrompido (lembrar do exemplo da segunda guerra mundial das casas destruídas) do indivíduo, da sua participação, frequentemente dolorosa e difícil, no destino da coletividade – a qual, como conjunto, parece, no entanto, exprimir-se com características de permanência nos monumentos urbanos.

- Os monumentos, sinais de vontade coletiva expressos através dos princípios da arquitetura, parecem colocar-se como elementos primários, pontos de referência da dinâmica urbana

  •  Princípios e modificações do real constituem a estruturação urbana
  •  Ciência urbana: estudo da cidade, mas ela emerge de modo autônomo quando consideramos como dado último. Quando analisamos os fatos urbanos pelo que são – como construção última de uma elaboração complexa
  • Diversos métodos para enfrentar o problema do estudo da cidade, entre eles o método corporativo, método histórico para estudo histórico da cidade como guia para o estudo da cidade em geral, etc.
  •  Devemos dedicar particular atenção ao estudo de permanência, para evitar que a história da cidade se resolva unicamente nas permanências. Elementos permanentes podem ser considerados como elementos patológicos
  • O significado desses elementos permanentes no estudo da cidade pode ser comparado com o que eles têm na língua. Analogia com a linguística com esses negócios de permanência e mudança também. Ciência linguística transposta para o desenvolvimento da ciência urbana: descrição e história das cidades existentes, pesquisa das forças que agem de maneira permanente e universal em todos os fatos urbanos. E naturalmente, sua necessidade de delimitar-se e definir-se.
  • Identificação das forças principais que agem sobre as cidades, entendidas como forças que estão em ação de modo permanente e universal
  • Problema político é um problema de escolha, pela qual a cidade se realiza através de sua própria ideia de cidade.
  • Vários processos de influências são exercidos ao longo da história sob a cidade, na qual contraposições entre fatos urbanos, etc.
  • A história da arquitetura e os fatos urbanos vem da classe dominante
  • Não podemos ver o valor concreto, a experiência real que aconteceu na época de ser construída
  • Para elaboração de uma teoria urbana, podemos nos referir a uma massa de estudos imponente, mas devemos iniciar esses estudos a partir das partes mais diversas e valer-nos deles no que tem de importância para a construção de um quadro geral de teoria urbana específica
  • DOIS GRANDES SISTEMAS:
  •  O que considera a cidade como como produto de sistemas funcionais geradores da sua arquitetura (a cidade nasce das questões políticas, sociais, econômicas, etc.)
  • O que considera a cidade como uma estrutura espacial, remete mais a própria arquitetura e sua geografia
  • Fustel de Coulanges: importância que ele dá para instituições como elemento realmente constante da vida histórica e à relação entre mito e a própria instituição. Os mitos vêm e vão durante gerações só que a questão é: o que é permanente resiste ao tempo e se prevaleça como a doutrina inviolável. A religião se encaixa muito bem nessa questão de normas invioláveis em que o indivíduo não tem poder algum
  • Importância do rito e sua natureza coletiva, constituem a chave para entender o valor dos monumentos e da fundação da cidade e transmissão de ideias na
  • urbana
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE MONUMENTO, RITO E ELEMENTO MITOLÓGICO
  • Rito é o elemento permanente e conservativo do mito só que também tem isso no monumento, que no próprio momento que testemunha o mito, torna possível suas formas rituais
  • Motivos essenciais urbanos: estabelecimento das bases para o estudo dos fatos urbanos e o conhecimento de um
  • Relação entre a realidade dos fatos urbanos singulares e utopias urbanas: relação estudada e dada dentro de um certo período, com um entorno bastante modesto e com resultados muito precários
  • Exemplo: socialismo utópico e o socialismo científico na segunda metade do século XIX o que isso resultou no fato urbano
  • Resultados parciais à história da cidade. Em geral as histórias da cidade resolvem os problemas mais difíceis de fragmentando os períodos, ignorando, assim, ou não podendo apreender, através de resultados diversos que, no entanto, constituem a importância do método comparativo, as características universais e permanentes das forças da dinâmica urbana
  • Assim acabam perdendo várias coisas importantes através desse fragmento exemplo as cidades de colonização que tem pouca coisa relacionada a isso, como no Brasil
  • Rossi dividiu o livro em quatro partes
  • 1ª parte fala sobre problemas de descrição e classificação (problemas tipológicos)
  • 2ª parte fala sobre a estrutura da cidade por partes
  • 3ª parte fala sobre a arquitetura da cidade e do “locus” em que ela se insiste, portanto da história urbana
  • 4ª parte fala sobre principais questões dinâmicas urbanas e ao problema político como escolha
  • Imagem urbana -> sua arquitetura ( o valor de todo o território construído e vivido pelo homem) e também a acepção do natural (essência da arquitetura como imitação da natureza)
  • Estudos precisam ser feitos para elaborar esses fatos urbanos, pode apresentar mais de um desenvolvimento, claro mas é necessário para não reduzir a cidade a algum aspecto parcial, perdendo de vista seu significado

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