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A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Por:   •  3/3/2016  •  Resenha  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  440 Visualizações

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A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Em seu texto, “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, Benjamin discute a mudança de percepção na chegada dos filmes e da fotografia no século XX. Ele escreve sobre as mudanças da maneira de exister da humanidade, de como observamos com um olhar diferente as obras de arte visuais conforme elas são produzidas. Como o sentido de percepção é alterado em relação a história. E se é possivel existir uma perspectiva universal em primeiro lugar.

Benjamin tenta marcar algo especifico sobre a era mordern; os efeitos da modernidade nas obras de arte em particular. Filmes e fotografias como novos e que mudanças eles trazem. Benjamin escreve sobre a perca da aura atravez da mecanização da arte. A aura para Benjamin representa a originalidade a autencidade de uma obra de arte que não foi produzida. Uma pintura possui uma aura enquanto uma fotografia não possuei, a foto é uma imagem de uma imagem enquanto a pintura permanece como original.

O sentido da aura é perdido no filme e na reprodutibilidade da própria imagem, isso é demonstrado por mudanças históricas que devemos levar em consideração mesmo que não percebamos. Para Benjamin, perder a aura é a perca de uma singular autoridade dentro da própria obra de arte. A remoção da autoridade dentro do trabalho original de arte infere uma perca de poder dela, no entanto, no que diz respeito a consumação em assa, essa libertação não é necessariamente contingente. O “cameraman”, por exemplo, intervem no que vemos numa maneira que o pintor nunca seria capaz de alcançar. Ele direciona os olhos a um lugar específico numa história em específico. Ao mesmo tempo que é radical e revolucionário também é totalitário. Isso nos guia a um lado em particular da história e nos remove dos outros. Isso embota nossa percepção em relação ao trabalho de arte e nos introduz distrações como um modo de recepção. Uma nova apreciação da arte é introduziada enquanto que no mesmo tempo, um novo modo de enganação e distração também é criado.

Para Benjamin, a aura está morta e existe num improvável espaço místico. Porém, na criação destes mitos existe uma estética de interpretação dessas imagens reprodutíveis, há um mundo temporal que exite para você, mas você não participa dele. A obra consome o homem ao mesmo tempo que o homem a consome. Consumação em massa é revelado como consequência da perda da aura. Para Benjamin, a distância da aura é algo bom. A perda da aura tem o potencial para abrir a politização da arte, seja está abertura benéfica ou não ainda falta ser determinado. No entanto, ela nos permite levantar questões políticas sobre estas imagens reprodutíveis que podem ser usadas de uma maneira ou outra.

Ainda assim, Benjamin deixa claro que nesta nova era da reprodução mecânica a contemplação da tela e a natureza do filme mudou de um jeito que o indivíduo não mais contempla o filme, mas sim o filme o contempla, demonstrando apenas um lado de uma história. A imagem em constante movimento, altera a própria estrutura da percepção. Dentro da reprodutibilidade das imagens tem um aumento de submissão, do visualizador para o filme. Isto marca um sintoma de algo terrível que acontece. Como não poderá ser pensado com subjetividade nessa era da reprodução mecânica, onde

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