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As Considerações Sobre a Arquitetura Vernácula

Por:   •  1/10/2018  •  Resenha  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  189 Visualizações

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Considerações Sobre a Arquitetura Vernácula

TEIXEIRA, Claudia Mudado. Considerações sobre a arquitetura vernácula. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, v. 15, n. 17, 2º sem. 2008.

Em síntese, o autor do texto aborda as definições do termo arquitetura vernácula e as diferenças que este estilo possui da chamada arquitetura primitiva, já que segundo o mesmo há muita confusão entre os termos. O texto ainda apresenta o inicio deste estilo no mundo e no Brasil, além de apresentar detalhes sobre a necessidade do mesmo.

Iniciando o texto a partir do surgimento da arquitetura vernácula primeiro na Europa e depois no Brasil, o autor destaca as principais classificações que a arquitetura vernácula e a arquitetura primitiva possuem, e a forma com que autores e estudiosos os diferenciam e os entendem. Ao longo do texto, o autor também faz uso das obras e falas de arquitetos e autores para deixar de forma clara as diferenças de pensamentos em torno deste assunto. Para exibir traços dessas arquiteturas adiciona- se na obra imagens de casas e paisagens onde o estilo vernáculo ou primitivo está presente.

A arquitetura vernácula ou também conhecida como arquitetura popular, iniciou- se no final do século XIX, na Inglaterra, este estilo arquitetônico surgiu a partir de arquitetos que reconheciam como qualidades a simplicidade e a harmonia que esta tradição estabelecia com o entorno. No Brasil o interesse sobre este tipo de arquitetura se deu no início do século XX, muitos foram os brasileiros que se identificaram com esta técnica, destacando Ricardo Severo e Ernesto Viana, o sociólogo Gilberto Freyre que abordou o tema em suas obras mais conhecidas, além do arquiteto e urbanista Lúcio Costa.

No Brasil, está arquitetura está diretamente ligada a técnicas que utilizam a terra crua como principal material para construção, relacionando assim esta técnica com a falta de recursos e a pobreza. A industrialização da construção a partir do tijolo e do cimento fez esta arquitetura se tornar cada vez mais escassa. Porém em meados da década de 70, surgiu um interesse nessas técnicas por parte dos europeus que publicaram muitas pesquisas e acadêmicas e científicas pelo seu baixo uso de recursos energéticos, já que o mundo passava por uma crise energética na época.

O autor indica que se use o termo arquitetura vernácula para designarmos as obras já que autores espanhóis e portugueses utilizam o termo como arquitetura popular, que no Brasil entende- se por construções de favelas e a construção com o objetivo de abrigar muitas pessoas como os conjuntos habitacionais. Há também os autores que afirmam que no Brasil a arquitetura vernácula é referente à indígena e que qualquer outra deve ser entendida como uma arquitetura popular portuguesa. Outros autores concluem que a casa bandeirista do ciclo do ouro de Minas Gerais são exemplos de casas vernáculas brasileiras.

O texto apresenta definições de diferentes autores acerca da arquitetura primitiva, de modo que o autor conclui que as sociedades primitivas que permanecem vivendo de acordo com as suas tradições mantem sua arquitetura por muito tempo tanto nas formas como nos padrões de construção. Já a arquitetura vernácula segundo o autor é mais difícil de ser classificada.

Por fim, o autor entende que muito da cultura indígena foi repassada aos colonizadores do Brasil contribuindo para formar uma nova cultura, de modo que nossas três culturas: indígena, africana e branca possuía uma arquitetura domestica própria a cada uma delas, assim, essa diversidade refletiu na maneira de morar dos brasileiros. Pode- se então, segundo o autor, afirmar que o Brasil possui a sua arquitetura vernácula doméstica, com diferentes características, próprias de cada região, com semelhanças e distinções.

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